Projeto Livro Livre
O “Projeto Livro Livre” é uma iniciativa que propõe o compartilhamento, de forma livre e gratuita, de obras literárias já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, especialmente o livro em seu formato Digital.
No Brasil, segundo a Lei nº 9.610, no seu artigo 41, os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1° de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento. O mesmo se observa em Portugal. Segundo o Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos, em seu capítulo IV e artigo 31º, o direito de autor caduca, na falta de disposição especial, 70 anos após a morte do criador intelectual, mesmo que a obra só tenha sido publicada ou divulgada postumamente.
O nosso Projeto, que tem por único e exclusivo objetivo colaborar em prol da divulgação do bom conhecimento na Internet, busca assim não violar nenhum direito autoral. Todavia, caso seja encontrado algum livro que, por alguma razão, esteja ferindo os direitos do autor, pedimos a gentileza que nos informe, a fim de que seja devidamente suprimido de nosso acervo.
Esperamos um dia, quem sabe, que as leis que regem os direitos do autor sejam repensadas e reformuladas, tornando a proteção da propriedade intelectual uma ferramenta para promover o conhecimento, em vez de um temível inibidor ao livre acesso aos bens culturais. Assim esperamos!
Até lá, daremos nossa pequena contribuição para o desenvolvimento da educação e da cultura, mediante o compartilhamento livre e gratuito de obras sob domínio público, como estas que disponibilizamos gratuitamente em formato PDF.
É isso!
Iba Mendes
iba@ibamendes.com
Ateu convicto agride colega que se parecia com Jesus ((rs))
É comum aos ateus militantes (ou xiitas) fazerem uso do
fanatismo religioso para tentar justificar suas crenças ingênuas de que as
religiões – necessariamente – produzem atitudes extremadas. Ignoram,
entretanto, que o fundamentalismo não é exclusividade de crenças religiosas,
mas sim uma característica intrínseca ao
ser humano, seja lá qual for sua filosofia ou o seu estilo de vida.
Esta notícia publicada no jornal americano “Daily News America”, se
não corrobora o que escrevo, ao menos indica que o extremismo também perambula
pelas "chiques e perfumadas" esferas do ateísmo a la Richard Dawkins.
Segundo o referido periódico, Gustav Potthoff (vide imagem), que se declarou um ateu convicto, agrediu com uma faca o seu companheiro de quarto, na Flórida, porque ele (o seu amigo) apresentava alguma semelhança com Jesus Cristo, o que ele confessou na delegacia. Para sua defesa Potthoff exigiu um advogado que partilhasse igualmente do seu ateísmo.
Segundo o referido periódico, Gustav Potthoff (vide imagem), que se declarou um ateu convicto, agrediu com uma faca o seu companheiro de quarto, na Flórida, porque ele (o seu amigo) apresentava alguma semelhança com Jesus Cristo, o que ele confessou na delegacia. Para sua defesa Potthoff exigiu um advogado que partilhasse igualmente do seu ateísmo.
Ou seja: quando falamos em extremismo o buraco é sempre mais
embaixo. Ou como diria um antigo colega de trabalho: “não aponte minha sujeira com
seu dedo sujo!”
É isso!
Astrônomos confirmam a Teoria do Big Bang
A Nebulosa da Tarántula, em imagem do telescópio "Hubble (NASA)
Pelo menos é o que acaba de divulgar, ou melhor, alardear,
a imprensa Internacional. Trata-se da
descoberta de ecos da expansão do Universo após o Big Bang.
Astrônomos do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsoniano
(CFA) anunciaram que detectaram, pela primeira vez, as ondas gravitacionais presentes
no Universo primitivo, no período explosivo de expansão denominado “inflação”.
Segundo os cientistas envolvidos na pesquisa, trata-se da confirmação mais
importante até agora, no que concerne às teorias sobre a inflação cósmica:
“Detectar este sinal é um dos maiores objetivos da cosmologia na atualidade”,
afirmou John Kovac, o principal responsável pela descoberta do CFA. “É como
encontrar agulha no palheiro”, acrescentou Clem Pryke, que também faz parte da
equipe de pesquisadores da Universidade
de Minnesota.
Não é a primeira vez que uma “descoberta científica” é
apresentada pela imprensa como se fosse a descoberta do santo graal.
Isso em si já me deixa com um pé atrás. Não que eu tenha
algo contra o Big Bang (se ele aconteceu ou não isso em nada vai mudar a
direção dos ventos). Todavia, o que me faz recear de todo esse alarde, é o fato
de que se trata de um campo muito fértil para especulação, assim como o é no
âmbito da Teoria da Evolução.
Como diria o dito popular: “devagar que o santo é de barro”.
Como diria o dito popular: “devagar que o santo é de barro”.
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Links para mais informações (não tão importantes):
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Tinga e o darwinismo
Não foi a primeira vez que
manifestações racistas se fizeram presente em estádios de futebol contra
jogadores negros. Na Europa isso era muito corriqueiro, até os clubes começarem
a ser responsabilizados pelo que faziam seus torcedores. Aí a coisa começou a
mudar.
O que os torcedores peruanos fizeram
ontem, quando jogavam Cruzeiro e Real Garcilaso, nada mais foi do que uma imitação
imbecilizada dos europeus, os quais inventaram e espalharam ao mundo o conceito
racista de semelhança entre o negro e o macaco.
Até o advento do darwinismo
social, iniciado na Inglaterra, especialmente com Spencer, Galton, Darwin,
entre outros, não havia racismo nesse aspecto restrito. Foi apenas com o surgimento
dos ideais de evolução com o sentido de “progresso” que o homem, especialmente
o africano, passou a ser ligado a um suposto ancestral humano e os símios.
Esse argumento racista sustentou
ideologicamente por décadas o regime segregacionista na África do Sul. Dizia-se
que o negro, por seu “estágio evolutivo inferior” não podia ser socialmente
igual ao branco “civilizado”, daí toda a opressão que levaram adiante contra
este povo.
Lamentavelmente esta mentalidade darwinista ainda perdura em pleno século XXI. É o tipo de ideologia perversa, que humilha o ser humano e o coloca no mesmo patamar de um animal irracional.
Lamentavelmente esta mentalidade darwinista ainda perdura em pleno século XXI. É o tipo de ideologia perversa, que humilha o ser humano e o coloca no mesmo patamar de um animal irracional.
Quando me oponho ao darwinismo, alguns me
criticam por estar “contra a ciência”; porém, sabe-se que do rótulo de
“ciência” se utilizaram os nazistas e outros grupos políticos, com o intuito de
exterminar minorias. Aliás, não é possível desvincular a ciência de qualquer
outro sistema social vigente numa determinada sociedade. Todos são suscetíveis
de manipulações para propósitos político-ideológicos diversos.
Não há, pois, dúvida de que o darwinismo foi uma arma atroz para a humanidade
durante muito tempo. Sob pretexto de que se faziam ciência, grupos humanos ao
redor do mundo foram estigmatizados e lançados no buraco escuro do racismo.
O que
ocorreu com o jogador Tinga é apenas uma mostra de como velhos e superados conceitos
podem ser “reciclados” para os mesmos fins de quando foram formulados. É que estão arraigados nas
almas dos imbecis, na sua índole torpe. Que os reprima então a Lei!!!
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O ateísmo religioso mostra sua cara
Já havia discorrido sobre o assunto em muitas outras
ocasiões. Ou seja, sobre a nova modalidade ateísta, cujas características
remetem - paradoxalmente - ao legado
religioso e sectário ao longos das épocas. Fazendo uso das mesmas estratégias e
com a mesma intolerância de muitos
grupos religiosos de outrora, a nova vertente ateísta, aos poucos, vai revelando sua verdadeira face.
Agora, para coroar suas reais aspirações, fundou em Londres,
na terra de Richard Dawkins, uma congregação, espécie de ordem religiosa às
avessas, com o pomposo nome de “The Sunday Assembly”, já apelidada de “Igreja
Sem Deus”.
Aos domingos reúnem-se para cantar, para testemunhar suas
descrenças e para pregar suas crenças na ciência, tudo aos moldes da religião,
inclusive com direito à “sacolinha”, na qual generosas ofertas são depositadas
com o intuito de expandir a outros horizontes a nova doutrina do “não-deus”.
A crítica obviamente não recai sobre os direitos dessas
pessoas em exercerem com total liberdade suas descrenças e rebeldias contra o
sistema religioso tradicional. A questão, na minha concepção, e aí reside a incongruência,
está no fato de usarem das mesmas armas da religião para combatê-la, dentre as
quais a intolerância e o ódio. No fundo é uma religião tomando o lugar de
outra.
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