Darwinismo e tubos de ensaio

São simplesmente absurdos os erros que a imprensa comete quando se põe na defesa de Charles Darwin. Num artigo recente (“Design Inteligente ganha espaço no Brasil”) de autoria de Isis Nóbile Diniz, publicado no portal IG, na sua seção de ciência, algo chama a atenção, e que talvez possa explicar porque “os engomadinhos” da mídia colocam-se contra aqueles que se opõem à cadeia de força imposta pelo darwinismo. Lá pelas tantas, escreveu a autora: “Pesquisas feitas no mundo inteiro constatam que, quanto maior a renda e o grau de instrução das pessoas, mais elas acreditam no darwinismo.”

O primeiro erro é básico, e diz respeito às fontes das pesquisas as quais atestariam que as pessoas mais ricas e mais instruídas optam pelo darwinismo: onde estão elas? O segundo erro advém deste, ou seja, imaginar que o darwinismo, por ser aceito pelos “mais instruídos” e “mais ricos” seja a expressão da verdade. Mesmo que essas supostas pesquisas existam e reflitam a realidade, isso em nada nos diz que a Seleção Natural possa ser posta num tubo de ensaio por um estudante de Biologia num laboratório da Universidade de Harvard.

Agora uma pergunta que não quer se calar:
até que ponto muitos desses “engomadinhos”(“chiques e perfumados”, como diria Enézio de Almeida) não aderiram a Darwin pelo simples fato de acreditarem que isso implica em ser “mais instruído” e “mais erudito”?

O que vem a seguir escancara o ridículo de se defender algo pelo fato de parecer ser “mais intelectualmente correto”:
Na ciência, para uma teoria ser dada como verdadeira, ela precisa ser testada várias vezes e, a cada repetição, apresentar o mesmo resultado. E ser aplicável em tudo o que se relaciona com ela. No caso, a Teoria da Evolução, escrita por Darwin em quase 500 páginas após décadas de experimentos, explica porque os seres vivos mudam ao longo do tempo. Segundo a teoria, a partir de um ancestral em comum, os seres vivos se diferenciaram, por mutações aleatórias que permitiram que eles se adaptassem ao ambiente e deixassem descendentes. “Existem evidências indiscutíveis sobre a Teoria da Evolução, é como afirmar que a Terra gira em torno do Sol. O fato de haverem lacunas não significa que ela esteja errada", explica Paprocki.”

Vejamos por partes:
1. “Na ciência, para uma teoria ser dada como verdadeira, ela precisa ser testada várias vezes e, a cada repetição, apresentar o mesmo resultado”. Sim, é o que acontece, por exemplo, com a Medicina. Daí as vacinas, os antibióticos, as cirurgias, os transplantes etc.

2. "
No caso, a Teoria da Evolução, escrita por Darwin em quase 500 páginas após décadas de experimentos, explica porque os seres vivos mudam ao longo do tempo.” Meu Deus! Quer dizer então que a Teoria da Evolução de Darwin fora o resultado de décadas de experimentos? Será que a autora se referiu à seleção artificial feita por Darwin com pombos e plantas? Sim, afinal, como exatamente Darwin testou suas conclusões evolutivas antes de publicar seu livro de quase 500 páginas? Ou seja, na concepção da autora, foi Darwin quem inventou o conceito de “evolução”, e o fez à base de retortas, centrífugas, muflas e gobolés.

3.
Existem evidências indiscutíveis sobre a Teoria da Evolução, é como afirmar que a Terra gira em torno do Sol.” Por essa Galileu se revirou em seu túmulo. Ao que parece, para os deslumbrados zeladores de Darwin, a simples resistência bacteriana e os bicos de tentilhões são suficientes para tornar testável a velha tautologia denominada “sobrevivência do mais apto”.

Se não fora eles "mais instruídos”, confesso que ficaria atônito! ((rs))

É isso!

Wikipédia como fonte de desinformação

A vulnerabilidade do famoso site Wikipédia em divulgar informações falsas, em alguns casos é de uma notoriedade escandalosa. Um caso acontecido em 2009 ilustra muito bem a fragilidade de uma enciclopédia cujo conteúdo é escrito por editores anônimos, muitos dos quais sem nenhum compromisso com a verdadeira difusão do conhecimento.

Shane Fitzgerald
, um jovem irlandês de 22 anos, resolveu testar a influência da “Wiki” como fonte de informação na Internet. Para isso ele inventou uma frase, que atribuiu propositalmente ao compositor Maurice Jarre (autor de trilhas sonoras como às dos filmes "Lawrence da Arábia", "Doutor Jivago", "Passagem para a Índia" etc.), logo após seu falecimento: “Quando eu morrer, haverá uma valsa de despedida tocando em minha cabeça, que só eu poderei ouvir”. Imediatamente a falsa notícia extraída da famosa Wikipédia espalhou-se pela Internet, sendo inclusive utilizada por jornais de respeito, como o “Guardian”.

Shane Fitzgerald
A Wikipédia orgulha-se de ser um espaço “democrático”, daí o lema “A Enciclopédia Livre”. Por ser assim “tão livre” (atente-se para as aspas) é que se torna muito suscetível de ser manipulada por interesses diversos e de divulgar notícias de teor duvidoso e em alguns casos até escancaradamente mentirosos. Recentemente um desses inumeráveis editores anônimos, talvez um adolescente delirando após cinco horas seguidas jogando games, introduziu na enciclopédia a falsa informação da morte de uma conhecida atriz brasileira. Dizia a “notícia”: "No dia 16 de junho a leucemia se agravou e foi internada em estado grave no hospital Albert Einstein, às 22 horas foi constatada sua morte. Muitos fãs fazem homenagens para a atriz, tanto em frente ao hospital quanto em sua casa” (JC). Mas este não foi um caso isolado. Há não muito tempo, outro que foi “assassinado” por editores anônimos da Wikipédia diz respeito ao ex-presidente argentino Carlos Menem. Enquanto numa revista argentina ele estava gravemente enfermo, na “Wiki” ele foi mandado sem piedade para o mundo do além (TERRA). Outro conhecido que um editor anônimo da Wikipédia “matou” dois dias antes de sua morte oficial, foi o irreverente Clodovil. Enquanto na “Wiki” ele “morrera” no dia 15 de março de 2009, no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, ele foi declarado falecido oficialmente dois dias depois, ou seja, no dia 17. E mais um famoso que “espichou as canelas” por obra da Wikipédia, foi o comediante norte-americano David Atkins, mais conhecido como Sinbad. Ele só ficou sabendo do ocorrido quando foi procurado por sua filha, que lhe telefonou, preocupada com a "notícia". O ator recebeu centenas de outras mensagens, emails e telefonemas de amigos e conhecidos, aflitos, querendo saber como ele estava (TERRA).

Diante da gravidade dos erros publicados na Wikipédia, um jornal alemão Süddeutsche Zeitung resolveu inserir intencionalmente informações erradas em diversos verbetes, com o intuito de averiguar quanto tempo eles permaneceriam online. O resultado mostrou que vários desses erros permaneceram por lá até o dia em que foi divulgada a pesquisa.

Outro problema com a Wikipédia refere-se aos interesses financeiros envolvidos. Em 2008, por exemplo, o criador da enciclopédia,
Jimmy Wales, foi acusado de ter aceitado uma doação em dinheiro a fim de tornar uma edição mais favorável de um artigo no seu site (TERRA). Um ano antes, em 2007, foi noticiado que a poderosa Sony havia supostamente se utilizado da Wikipédia para desmoralizar um produto concorrente. Esta não foi a primeira vez que uma companhia de games utilizou a Wikipédia para editar páginas de acordo com seus interesses. Em agosto a Electronic Arts teria removido uma referência que acusava seu fundador, Trip Hawkins, de práticas de negócios controversas” (TERRA).

A Wikipédia também é manipulada politicamente. Em 2007, por exemplo, o governo australiano
e sua equipe foram acusados de realizar 126 modificações em páginas da Wikipédia, no intuito de remover informações que poderiam causar danos à administração (TERRA). Também em 2007, noticiou-se a que usuários de computadores da CIA (agência de inteligência americana) e do Vaticano estariam entre os responsáveis por edições nos textos da enciclopédia online (TERRA).

O conteúdo da Wikipédia em alguns casos pode até prejudicar pessoas portadoras de enfermidades. Pelo menos foi o que constatou um grupo de médicos, que encontrou inúmeros erros em verbetes da enciclopédia: “
Os registos encontrados não incluíam informações importantes como, por exemplo, o facto de o anti-inflamatório Arthrotec poder provocar o aborto em mulheres grávidas ou de a Erva de São João poder interferir no efeito do Prezista, medicamento usado para tratar a SIDA” (SOL).

A vulnerabilidade da Wikipédia, como já havia escrito em outra ocasião, explica-se por várias razões. Por exemplo:
1. Qualquer pessoa pode introduzir ou alterar um verbete. São cerca de 3 milhões de internautas que fazem isso por dia;
2. Desconhece-se quem são seus administradores e quais são seus verdadeiros interesses;
3. Em certos assuntos há uma proteção extremamente velada. Tome-se, por exemplo, a Teoria da Evolução. É terminantemente proibido apontar os grassos erros de Darwin. Quanto aos opositores do darwinismo, ou mais exatamente, àqueles que se recusam a rastejar aos pé do naturalista inglês, esses são geralmente rotulados de “criacionistas”, numa clara intenção de colocá-los no mesmo bojo dos religiosos.

Obviamente há coisas muito boas e interessantes nesta enciclopédia online. Usada com critério, ela pode oferecer um bom suporte a pesquisas a determinados temas; todavia, deve-se ter em mente que se trata de uma fonte pobre e inconfiável, estando completamente sujeita a interesses diversos, dentre os quais, interesses ideológicos e financeiros.

É isso!

Monteiro Lobato: até tu, Brutus?

Quem já não leu, assistiu ou ouviu falar do “Sítio do Pica Pau Amarelo” e de seus inúmeros personagens: Dona Benta, Narizinho, Visconde de Sabugosa, Pedrinho, Tia Anastácia, Emília, Tio Barnabé, Marquês de Rabicó, Saci, Cuca, entre tantos outros?

Desde 1952 essas divertidíssimas histórias sofreram diversas adaptações para vários canais de televisão, das quais figura como mais conhecida aquela exibida pela Rede Globo, que popularizou o escritor Monteiro Lobato entre as crianças brasileiras. Além da ampla divulgação feita pela TV, a literatura infanto-juvenil de Lobato tornou-se quase que obrigatória em qualquer aula do currículo escolar do ensino fundamental. Todavia, o mesmo autor que escreveu “Reinações de Narizinho”, também concebeu à Literatura Brasileira o nauseabundo “O Presidente Negro”, livro no qual deixa explícito seus ideais de purificação racial, fundamentados nos idênticos ideais de Francis Galton, primo de Darwin, que idealizou a Eugenia, uma doutrina segregacionista que buscava o aprimoramento da “raça humana” por meio de cruzamentos indesejáveis e até mesmo por intermédio da esterilização dos “degradados social, espiritual, biológica e moralmente”, tais como os negros, os epiléticos, os deficientes físicos e mentais, as prostitutas e todos aqueles que viviam à margem da sociedade. A ideologia eugenista no Brasil teve impacto acentuado nos meios acadêmicos até os anos 30, culminando-se, por exemplo, na criação da Sociedade Eugênica de São Paulo, em 1918. Monteiro Lobato e muitos outros estudiosos deste período viam nesta pestilenta ideologia trazida da Europa um instrumento para "higienização" da sociedade, transformando o "inconsciente" processo de Seleção Natural numa arma para erradicar do convívio social "a raça degradada".

Selecionei, a seguir, alguns trechos deste referido livro de Monteiro Lobato, com os quais é possível ter-se uma noção de como este escritor aparentemente inofensivo e amado pelas crianças escancarou sua tara eugênica mediante a boca de suas várias personagens. Ei-los:

TRECHO 1:
"O choque das raças fora prevenido, o que valeu por nova
vitória da eugenia. A sociedade, livre de tarados, viu-se no momento do embate isenta dos perturbadores ao molde dos retóricos e fanáticos cujas palavras outrora impeliam as multidões aos piores crimes coletivos. A exasperação branca do primeiro momento breve desapareceu. O bom senso tomou pé e o ariano pôde filosofar com a necessária calma. A opinião corrente admitia não passar a vitória negra de um curioso incidente na vida americana. Oriunda de cisão sexual do grupo ariano, fora golpeada de morte no próprio dia das eleições pela adesão das sabinas ao Homo. O próximo pleito restabeleceria o ritmo quebrado e do incidente nada restaria no futuro além de um pouco mais de pitoresco na historia da America — qualquer coisa como na serie dos papas, o pontificado da papisa Joana."

TRECHO 2:
" —
O característico mais frisante dessa época, toda via, estava na organização do trabalho. Todos produziam. Muito cedo chegou o americano á conclusão de que os males do mundo vinham de três pesos mortos que sobrecarregavam a sociedade — o vadio, o doente e o pobre. Em vez de combater esses pesos mortos por meio do castigo, do remédio e da esmola, como se faz hoje, adotou solução muito mais inteligente: suprimi-los. A eugenia deu cabo do primeiro, a higiene do segundo e a eficiência do ultimo. Aliviada da carga inútil que tanto a embaraçava e afeava, pôde a America aproximar-se de um tipo de associação já existente na natureza, a colméia — mas a colméia da abelha que raciocina."

TRECHO 3:
"A ideia do expatriamento para o vale do Amazonas tinha um
ponto fraco: só podia ser voluntaria e o negro não se mostrava inclinado a trocar a cidadania americana por outra qualquer. O processo cientifico de embranquecê-los aproximava-os dos brancos na cor, embora não lhes alterasse o sangue nem o encarapinhamento dos cabelos. O desencarapinhamento constituía o ideal da raça negra, mas até ali a ciencia lutara em vão contra a fatalidade capilar. Se isso se desse, poderia o caso negro entrar por um caminho imprevisto, a perfeita camouflage do negro em branco, Tal saída, entretanto, era apenas um sonho dos imaginativos impenitentes. E como a repartição do país em duas zonas não fosse forma aceita pelos brancos, iam os Estados Unidos entrar no seu 88.° período presidencial com o mesmo problema que trezentos e trinta e nove anos antes preocupara o grande George Washington."

TRECHO 4:
"Até essa época a população negra representava um sexto da
população total do país. A predominância do branco era pois esmagadora e de molde a não arrastar o americano a ver no negro um perigo serio. Mas com o proibicionismo coincidiu o surto das ideias que a restrição da natalidade se impunha por mil e uma razões, resumíveis no velho truísmo: qualidade vale mais que quantidade. Deu-se então a ruptura da balança. Os brancos entraram a primar em qualidade, enquanto os negros persistiam em avultar em quantidade. Foi a maré montante do pigmento. Mais tarde, quando a eugenia venceu em toda a linha e se criou o Ministério da Seleção Artificial, o surto negro já era imenso."

TRECHO 5:
"Era Nova da raça humana datou da sua promulgação. A lei Owen, como
era chamado esse Código da Raça, promoveu a esterilização dos tarados, dos mal-formados mentais, de todos os indivíduos em suma capazes de prejudicar com má progênie o futuro da espécie. Só depois da aplicação de tais leis é que foi possível realizar o grandioso programa de seleção que já havia empolgado todos os espíritos. Os admiráveis processos hoje em emprego na criação dos belos cavalos puro-sangue passaram a reger a criação do homem na America."

TRECHO 6:
"De ha muito se havia eliminado as hipóteses de fraude, não só
porque a seleção elevara fortemente o nível moral do povo, como ainda porque a mecanização dos tramites entregava todo o processo eleitoral ás ondas hertzianas e á eletricidade, elementos estranhos á política e da mais perfeita incorruptibilidade."

Pois é. Nosso estimado autor de "Jeca Tatu" também foi um darwinista social. O seu livro "O Presidente Negro" deixa claro suas intenções no âmbito dessa ideologia social e biológica. Outros nomes da nossa literatura também cederam à novidade vinda da Europa, como o autor de "Os Sertões", Euclides da Cunha. Sim é verdade, que não se discute o valor literário de tais obras, porém, o seu "encanto poético" não deve ofuscar de nós as intenções maléficas de seus autores, as quais buscavam amputar do ser humano o sagrado direito de viver suas diferenças com dignidade e respeito.

É isso!

O grande "insight" de Darwin

"Já então convencido de que a evolução ocorrera, Darwin procurou uma teoria que explicasse seu mecanismo. Depois de muitas especulações preliminares e de algumas hipóteses malsucedidas, teve um insight enquanto lia, por distração, um tra­balho aparentemente não relacionado com o assunto. Em sua auto­biografia, Darwin escreveu:
“Em outubro de 1838... estava lendo, para me distrair, o Essay on Population de Malthus e, estando já bem preparado para compreender a luta pela existência travada em toda parte atra­vés de uma observação contínua dos hábitos de animais e plantas, ocorreu-me de súbito que, sob tais circunstâncias, as variações favoráveis tenderiam a ser preservadas, enquanto as desfavoráveis seriam destruídas. O resultado disso seria a formação de novas espécies”.

H
á muito Darwin já tinha percebido a importância da seleção ar­tificial praticada por criadores. Mas só depois que a visão de luta e su­perpopulação de Malthus catalisou seus pensamentos é que pôde identificar um agente para a seleção natural. Se todas as criaturas produziram mais descendência do que aquela capaz de sobreviver, então a seleção natural teria dirigido a evolução sob o simples pressuposto de que os sobreviventes, em média, estão melhor adaptados às condi­ções de vida dominantes" (p. 11, 12).

É isso!

Fonte:
Stephen Jay Gould: "Darwin e os Grandes Enigmas da Vida". Martins Fontes. São Paulo, 1999.

O verdadeiro objetivo de Darwin....

Darwin repetiu muitas vezes: seu objetivo era demolir a teoria das "criações especiais", segundo a qual as diversas espécies haviam sido criadas separadamente. Nos nossos dias, por motivos evidentes, os criacionistas têm uma péssima reputação. Mas, na época de Darwin, sua teoria não era uma divagação reservada a marginais ignorantes; nume­rosos cientistas (e mesmo naturalistas eminentes como Richard Owen e Louis Agassiz) a encaravam com toda a seriedade. O fato não é tão absurdo como se pode pensar. Pois a crença nas criações separadas não excluía a ideia de uma sucessão de formas vivas segundo séries progressivas." [...] "Assim, a tarefa de Darwin consistia essencialmente em descobrir que mecanismos permitiriam a uma espécie engendrar outra. Somente sob essa condição seria possível acabar com as ilusões dos criacionistas”.

Fonte:
Pierre Thuillier: “De Arquimedes a Einstein – a face oculta da invenção científica”. Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 1994.

É isso!

"Ateu, Nunca!"

"Charles não via nenhuma salvação e sofria por isso. Agora ele se absolvia através da escrita. Como alguém "descrente da existência de um Deus pessoal ou de uma existência futura com retribuições e prêmios", ele não vivera com medo da ira divina. Ao invés disso, tinha seguido seus "instintos sociais" herdados, dentro de uma clara consciência. O ancestral reacionário de Darwin deixara-o sem obliqüidade moral e sem culpa. "Eu não sinto remorsos por ter cometido nenhum grande pecado", asseverou para Emma e para a família. "Eu acredito que agi corretamente em seguir firmemente e devotar a minha vida à ciência."

À medida que ele escrevia, outra carta curiosa chegou. Ele acreditava em Deus? O ateísmo e a evolução eram compatíveis? Ele respondeu que um homem, sem dúvida alguma, pode ser "um fervoroso ateísta e um evolucionista", observe Charles Kingsley e Asa Gray. No seu próprio conceito, ele nunca "fora um ateu no sentido de negar a existência de um Deus", mas ainda se sentia profundamente incerto. Se tivesse de usar um rótulo, melhor usar o de Huxley. "Eu penso que de um modo geral (e mais e mais à medida que fico mais velho), mas não sempre, que um agnóstico seria a descrição mais correia do meu estado de espírito."
Mesmo se, na sua confusão perspicaz, ele era, de vez em quando, um agnóstico acerca do agnosticismo, em dez anos aquilo tornara-se algo respeitável” (p. 655).

Fonte:
Arian Desmond e James MooreDarwin - a vida de um evolucionista atormentado”. São Paulo: Geração Editorial, 1995.

É isso!

Biología y pensamiento

Visite um dos melhores sites sobre ciência em língua espanhola, do cientista Emilio Cervantes ("Biología y pensamiento") . Abaixo uma lista com os títulos publicados no blog:

1. Lo esencial es invisible a los ojos

2. La vida siempre es vista desde la mirada humana

3. Historia y Biología I

4. Historia y Biología II

5. Lenguaje y Biología I: Episteme

6. Lenguaje y Biología II: El español y la creación

7. Lenguaje y Biología III: La propia vida del lenguaje de la cual las nuestras dependen

8. Saber a qué atenerse

9. La palabra Biología I: Su origen

10. La palabra Biología II: Su significado etimológico

11. La palabra Biología III: Su significado actual y real

12. La biología es una ciencia experimental

13. Los objetivos más generales de la biología

14. Generalidades, reflexiones vagas y una pregunta para el año nuevo

15. Fundamentos de la biología anteriores al siglo XIX. Personajes de la Ilustración: La chaîne des êtres y un precursor de Einstein

16. Fundamentos de la biología anteriores al siglo XIX: Más referencias notables y una reflexión

17. El origen de las ideas en la tradición científica y un ejemplo con el término evolución

18. La metamorfosis de las plantas, una idea que maduró en el viaje a Italia de Goethe. I Padua

19. La metamorfosis de las plantas, una idea que maduró en el viaje a Italia de Goethe. II Palermo

20. La metamorfosis de las plantas, una idea que maduró en el viaje a Italia de Goethe. III Poemas

21. ¿Por qué hablar hoy de Goethe?

22. Lamarck, el padre de la biología I

23. Lamarck, el padre de la biología II

24. Algo de mayor alcance que el rancio ejemplo del cuello de la jirafa

25. Cien años malinterpretando a Lamarck: ejemplo de una injusticia

26. Cien años malinterpretando a Lamarck: se descubre el pastel

27. Los cursos de Lamarck en el Museo Nacional de Historia Natural

28. Alumnos españoles en los cursos de Lamarck

29. Cuestiones pendientes en torno a Lamarck

30. Georges Cuvier, entre la ciencia y la administración, una de cal,..….

31. Cuvier, entre la ciencia y la administración,…….. y una de arena

32. Breve reflexión en torno a Cuvier

33. ¿En qué consiste el genio? I Aproximación con ejemplos variados

34. ¿En qué consiste el genio? II Un ejemplo de la Historia Natural: Étienne Geoffroy Saint-Hilaire (1772-1844)

35. Geoffroy, su idea del plan único y un relato inolvidable de Kafka

36. El poder frente al genio: La disputa entre Cuvier y Geoffroy en 1830

37. El debate entre Cuvier y Geoffroy en 1830: Su hondo significado para el devenir del hombre

38. El genio nunca muere, simplemente descansa

39. El Romanticismo y la Filosofía Natural Romántica en Alemania

40. Sociedad de Biología Humanista: su necesidad, campo de acción e interés

41. El espíritu romántico

42. Naturalistas románticos: Oken, Carus y Kieser

43. Lecturas románticas I: Jean Paul

44. Lecturas románticas II: Novalis

45. Lecturas románticas III: von Schelling

46. Lecturas románticas IV: Luis Montiel, una visión actual de la medicina romántica

47. Lecturas románticas V: Camilo Castelo Branco

48. En torno a Schopenhauer y la voluntad de la naturaleza I

49. En torno a Schopenhauer y la voluntad de la naturaleza II: A vueltas con la jirafa

50. En torno a Schopenhauer y la voluntad de la naturaleza III: Elogio de Kant y ataque a franceses e ingleses

51. La Química Orgánica y el despertar de un sueño

52. La Teoría Celular, en la base de la biología

53. El aforismo de Virchow, la generación espontánea y la post-modernidad

54. Teoría y práctica de la experimentación: Claude Bernard

55. Claude Bernard en el laboratorio I. El conejo carnívoro y el significado de la palabra Hipótesis

56. Claude Bernard en el laboratorio II: El páncreas, el silogismo y la experiencia

57. Claude Bernard en el laboratorio III. Aprender del error es una cualidad fundamental del científico

58. La trilogía de Louis Pasteur: 1. El cazador

59. La trilogía de Louis Pasteur: 2. La voluntad

60. La trilogía de Louis Pasteur: 3. El ángel

61. Un panorama victoriano: El Big Ben y su hermana pobre, la selección natural

62. Edward Blyth, la historia jamás contada (por ahora)

63. Richard Owen, zoólogo y paleontólogo riguroso y anti-darwinista ejemplar

64. Curiosa manera de hablar de Genética

65. El tamaño justo de una sombra: Carlitos Darwin y el Marqués de Villena, personajes históricos complementarios

66. Evolucionistas rusos del XIX

67. Convocar proyectos desde la ignorancia

68. Los profetas y sus largas barbas

69. Como Darwin es utilizado por Engels I

70. Como Darwin es utilizado por Engels II

71. ¿Qué es el darwinismo?

72. Érase una vez un debate en Oxford…………

73. La magia de Darwin: Ilusionismo en “El Origen de las Especies……”

74. Restauración del lamarckismo: La Medicina vuelve a su lugar en la vanguardia de la Ciencia

75. Orientando el estudio de la evolución en el nuevo orden mundial. Orto-Dobzhansky versus Hetero-Dobzhansky (antipodal)

76. La divulgación científica: Un ejemplo lamentable y tres consejos

77. Reflexiones sobre la biología en la Feria de la Ciencia de Madrid

78. Cuando 5 dólares valen más que 10 libras esterlinas

79. Censura darwinista en la revista de la Asociación para El Avance de la Ciencia y la Tecnología en España: la AACTE se convierte al darwinismo

80. La contribución de Darwin a la ciencia según Charles Depéret

81. La Comisión del Pacífico (1862-1866)

82. Temps de flors. Comentario del libro “El estudiante de las hierbas” de Paloma Blanco Fernández de Caleya, Dolores Rodriguez Veiga Isern y Pilar Rodriguez Veiga Isern. CSIC. 2006.

83. Este terreno libre de dogmas (Mitos y Leyendas de la Ciencia I)

84. Divulgación científica: La basura como fundamento ontológico

85. Del monte sale quien el monte quema: cuando el padre Mendel abrió el frasco de las esencias

86. Darwinismo y eugenesia

87. Compañera del imperio: La manipulación del lenguaje en biología

88. ¿Nace o se hace? (Nature versus nurture). Francis Galton frente a Alphonse de Candolle, otro debate para la historia.

89. Leonard Darwin, hijo de Charles y presidente de la Eugenics Education Society

90. El diseño inteligente (ID), producto de la ingeniería social (I, Ingsoc) del darwinismo (D)

91. El exceso de fe puede llevar al fraude: Ernest Haeckel

92. Louis Agassiz, carismático fundador de la Historia Natural de Norteamérica

93. Lo importante y lo accesorio en la Ciencia: lección de Cajal con ejemplo de Koch

94. La biología secuestrada. Comentario al artículo de Máximo Sandín titulado “En busca de la biología. Reflexiones sobre la evolución”. Primera parte: El secuestro

95. La biología secuestrada. Comentario al artículo de Máximo Sandín titulado “En busca de la biología. Reflexiones sobre la evolución” Segunda Parte: Condiciones para el rescate

96. Un año con el principito

97. ¡Feliz 2009: El año de la fundación del santoral ateo!

98. El método experimental mantiene la ficción al margen de la biología

99. Hechos, verdades y teorías científicas: ¿Cómo celebrar ciento cincuenta años de un error?

100. Entrada número cien: Titulos de las anteriores

101. Entrada número ciento uno: índice de autores en las entradas anteriores

102. ¿Por qué celebrar a Darwin? I

103. ¿Por qué celebrar a Darwin? II

104. ¿Por qué celebrar a Darwin? III

105. El combate como principio universal y padre de todas las cosas, una idea tan vieja como inútil para la ciencia

106. El postdarwinismo: Su necesidad se basa en el conocimiento de las razones de un pasado darwinista en biología

107. Darwinismo metafísico: frase en caida libre

108. Wikipedia como neolengua de Orwell: una prueba en su entrada dedicada al Antidarwinismo

109. La ciencia en la literatura, panorama con luces y sombras

110. Negociar con el dolor ajeno: sonado fraude científico en Analgesia Multimodal

111. Nuevos avances en periodismo científico: nada mejor para ahuyentar lectores que un título delatando un autor tendencioso

112. Diálogos congelados

113. Por fin una poderosa razón de ser del darwinismo

114. El creacionismo, invento darwinista

115. El agro zamorano apoya ahora al darwinismo social

116. Biotecnología y lenguaje: el caso de ABSal

117. Segundo centenario del nacimiento en Tricio (Rioja) de Mariano de la Paz Graells, naturalista del siglo XIX

118. Cómo describir la labor de un científico: ejemplo con anécdota

119. 1859-1868: La selección natural y el fusilamiento del emperador

120. Curso de Verano 2009, Universidad de Salamanca-CSIC. Biología Humanista: Una visión crítica

121. En la base de la ciencia contemporánea

122. Mi blog en tu blog en mi blog

123. En la base de la ciencia contemporánea: La banca

124. El ser humano, la metafísica y sus sorprendentes gobiernos

125. Orden y armonía en la morfé de la función citoarjé

126. Sobre los cambios de paradigma en la ciencia. Comentario de un libro: La Estructura de las Revoluciones Científicas

127. Comentarios a la última versión del diccionario de Neolengua

128. El mito de Darwin: la vida y mentiras de Charles Darwin

129. Dos años de blogger

130. El origen de la biología en el siglo XIX

131. Los pilares de la biología

132. La fama y la verdad

133. Unas palabras acerca del castellano

134. La segunda gran catástrofe de la historia de la Biología

135. ¿Cine darwinista o sardina? Sardina, por favor

136. Cien entradas en el blog Biología Humanista

137. Índice de autores de las cien primeras entradas del blog Biología Humanista

138. Sobre la biodiversidad: videos y pregunta incómoda

139. El agricultor responsable: Comentario del libro “La Tierra es generosa” de José María Arias Rodríguez. Serie Agricultura y Ambiente. Editorial Universidad Estatal a Distancia. San José, Costa Rica 2007. 162 pp.

140. La semejanza como guía del conocimiento

141. La Planta: Estructura y Función, de Eugenia Flores-Vindas. Un excelente tratado de botánica en español
142. Darwinismo: Una palabra, dos significados y un grave error semántico
143. Curiosa máquina incapaz de distinguir: Reconsiderando hoy el estudio de la evolución desde una perspectiva histórica
144. Construyendo la máquina incapaz de distinguir: Dobzhansky
145. Manteniendo la máquina incapaz de distinguir: El Maravilloso Mundo de la Evolución, según Julian Huxley
146. Conservando la máquina incapaz de distinguir: “Evolución” de Dobzhansky, Ayala, Stebbins y Valentine, donde se demuestra que la Selección Natural no es teoría sino proceso
147. Presentación del libro “El naturalista en su siglo homenaje a D. Mariano de la Paz Graells en el CC aniversario de su nacimiento”
148. La doctora Forcades habla sobre la Gripe A
149. La máquina incapaz de distinguir siempre funcionando
150. Documental sobre el SIDA: House of Numbers
151. Ciento cincuenta aniversario del origen de la máquina incapaz de distinguir en la obra de Charles Darwin
152. Two (or maybe three) greatest shows on earth
153. Homenaje a Mariano de la Paz Graells. El naturalista en su siglo
154. El fraude del no fraude, falso fraude o descubrimiento fundacional de la epigenética
155. Contenido del libro “El naturalista en su siglo: homenaje a Mariano de la Paz Graells en el CC aniversario de su nacimiento”
156. La ambigüedad, característica fundamental en Darwin. Ejemplo: significado de la palabra Natural
157. Dale tres óbolos, pues necesita sacar provecho de lo que aprende
58. La Selección Natural se opone al diseño
159. La Selección Natural se opone al concepto de Especie
160. A 150 años-luz de Darwin: Conferencia de Máximo Sandín en la Universidad de Oviedo
161. Para entender la selección natural: El falso algoritmo y el cuento del león del bosque
162. Sesquicentenario de la Selección Natural: lecturas para entender una tautología
163. Video sobre el sida: la duda como camino
164. La función social del científico: preliminares para un debate
165. Napoleón en Egipto: Dos preguntas para la reflexión sobre la función social del científico
166. Función social del científico: ¿Qué es la ciencia?, un viejo artículo de Orwell
167. Pobres proteínas huérfanas, ¿dónde paran vuestros genes?
168. Correspondencias, analogías, símbolos
169. Los terrenos acotados del darwinismo
170. Cae el dogma: Nuevas respuestas a viejas cuestiones
171. Para vencer gigantes: Comentario al libro Alcohol y Cerebro de F. David Rodríguez García. Ediciones Absalón. Cádiz. 2010
172. La Naturaleza como problema: Cuando la realidad molesta al científico
173. Polémico artículo sobre la evolución de insectos con metamorfosis I: Presentación
174. Polémico artículo sobre la evolución de insectos con metamorfosis II: Descripción del contenido
175. Polémico artículo sobre la evolución de insectos con metamorfosis III : Conclusiones en las que el lector descubrirá quién fué el primer antidarwinista
176. Darwinismo, Ciencia y Poder: Conferencia de presentación de la segunda edición del libro Pensando la evolución, pensando la vida de Máximo Sandín (Ediciones Crimentales)
177. Dos programas de radio para un nuevo paradigma
178. Muertos sí, más no enmudecidos
179. Desmontando a Darwin: Entrevista a Máximo Sandín
180. Derechos de autor: Un desconocido detrás de cada teoría científica
181. Lamarck rehabilitado
182. Un señor y un olmo seco: Machado y el darwinismo
183. El bueno el feo y el malo (Primera parte): demostración de una tautología
184. El bueno el feo y el malo (Segunda parte): Tres argumentos para acabar de una vez por todas con la selección natural
185. El bueno el feo y el malo (Tercera parte): Motivos para la difusión de la tautología (SN) y cambio de película
186. Confusión en la Evolución: ¿Qué es la Selección Natural?
187. La Selección Natural: Catorce significados distintos y un solo Teorema verdadero
188. La Selección Natural refutada: Un ejemplo
189. Árbol como símbolo
190. Árbol con red: más ejemplos de HGT (Transferencia Génica Horizontal)
191. La perspicacia se pierde en el dogma
192. Visión alternativa de la Evolución: La grandeza moral del perdedor
193. Un deplorable espectáculo (ofensa a la Selección Natural)
194. ¿Es la selección natural un mecanismo?
195. VIRUS Y LOCURA (CIENTÍFICA)
196. La trinchera mejor protegida
197. Isaiah Berlin, confuso en cuanto al darwinismo
198. Conjeturas y refutaciones: El crecimiento del pensamiento científico. Karl Popper. 1963. (Conjectures and Refutations: The Growth of Scientific Knowledge).

199. Curzio Malaparte, también confuso pero más amable
200. Historia de las Plantas de Bernardo Cienfuegos.

É isso!