As grandes agências de propaganda têm muito que aprender com os marqueteiros darwinistas. Sim, porque qualquer descoberta realizada por estes logo é convertida numa epopéia digna de uma grande produção de Hollywood!
Houve uma época em que alguns deles conseguiram a proeza de
transformar um simples dente de uma espécie de porco já desaparecida num
“perfeito” elo de transição! E, mais recentemente, a propaganda darwinista
exibiu com grande ostentação o famigerado celacanto (uma espécie de peixe),
apresentando-o como uma forma transicional pelo fato de ter nadadeiras ósseas,
porém quando foi descoberto um espécime vivo, constatou-se que ele não usava
tais nadadeiras para andar ou levantar-se! O mais novo “garoto-propaganda
darwinista chama-se Tiktaalik roseae!
A busca por fósseis que pudessem fornecer os indícios
necessários para provar as teses de Darwin sempre foi uma das grandes utopias
da “linha de frente evolucionista”! Daí as muitas alterações de dados e crassas
falsificações, como a do Homem de Piltdown, homem do Nebrasca, o Archaeoraptor,
entre outras...
A realidade, porém, é que até o momento nenhum dos fósseis
apresentados pelos darwinistas foi suficiente para demonstrar uma sucessão
evolutiva gradual nos estratos uniformes nas diversos períodos e eras
geológicas. Todos os registros fósseis trazidos à tona até o momento foram
imperfeitos (o que é de praxe dos fósseis). Eles são o que dizem ser,
fundamentalmente pelas interpretações dadas por aqueles que os
"interpretam."
Aqui cabe um dado de extrema importância. Em seu livro “A
Falsa Medida do Homem”, Stephen Jay Gould apresenta inúmeros exemplos de como a
subjetividade orientada para a obtenção de resultados preconcebidos foram
importantes para que muitas teorias raciais fossem tidas como à prova de
qualquer refutação. Neste caso não se tratavam de falsificações, mas de
interpretações que justificaram as conclusões pretendidas. Ou seja, quando se
quer a todo custo encontrar “provas” que corroborem o que se busca, de algum
modo tais "provas" serão “encontradas”.
O autor citado faz menção, entre muitos exemplos, de Paul
Broca, que, através da medição de crânios de diversos povos chegou à “conclusão
irrefutável” de que os negros, os índios, as mulheres etc., eram
“comprovadamente” inferiores aos europeus. Sobre ele, diz Gould: “Broca
acreditava, presumo, que com sinceridade, que só obedecia aos fatos, e que seu
êxito na confirmação das hierarquias tradicionalmente aceitas era o resultado
da precisão de suas medições e do cuidado com que estabelecera procedimentos
passíveis de repetição” (p. 77).
A mesma situação PODE está ocorrendo ATUALMENTE no âmbito
darwinista em relação às interpretações dadas aos muitos fósseis que
rotineiramente são apresentados. A par disto, cabem aqui estas indagações:
Até que ponto idéias preconcebidas não são preponderantes
para que se chegue à conclusão, por exemplo, de que o homem de Neanderthal não
seja de fato um homem moderno? Até que ponto a diferença genética de 0,5% que
dizem nos separar dele não é fruto dessas mesmas idéias preconcebidas?
Sim, porque os fósseis não falam!