Wallace, Darwin e os fatos...


“Papagaio come milho, periquito leva a fama!”, diz o ditado popular.

Por que, afinal, Alfred Russell Wallace ficou historicamente renegado ao segundo plano quanto à criação do famigerado conceito de "seleção natural"?

Por quais motivos, afinal, Charles Darwin passou para a história como sendo o grande e original elaborador desta idéia?

Bem. Para quem acredita que “a propaganda é alma do negócio”, vá lá, não é tão complicado compreender as razões desta incoerência; e, para aqueles que, na onda do “Maria–vai-com-as-outras”, acreditam em tudo que convém à sua crença dogmática, vá lá, também não é tão difícil entender esta contradição; mas, para quem acredita que “há algo podre no reino da Dinamarca”, bom, neste caso é melhor examinar os fatos...

Inicialmente, é bom que se diga que Wallace, ao contrário de Darwin, rejeitou a idéia de que a mente humana pudesse ter sido derivada de primatas. Para ele apenas a espiritualidade poderia explicar tal fenômeno.

Espiritualidade?
Opa! Então isto comprometeria à ideologia materialista emergente?
Hum... Uma boa suspeita!

Em 1855, Wallace publicou um ensaio concernente à distribuição geográfica das espécies que remetia fortemente ao conceito de evolução. Darwin, temendo que sua “originalidade” fosse superada, apressou rapidamente a publicação de seu “A Origem das Espécies”, em 1858. E, com o amplo apoio de Lyell, Hooker e ideólogos positivistas e naturalistas “deixou à vida para entrar na história”. 

É isso!

Homem e chimpanzé: desconstruindo o mito


O visitadíssimo blog do incansável Enézio trouxe há algum um tempo um esclarecedor artigo do geneticista e pesquisador da Universidade da Flórida, Richard Buggs, o qual contesta, com novos dados, o famoso mito do 1% de semelhança genética entre o homem e o chimpanzé. 

Segundo esse cientista, o número 98.5% de semelhança entre chimpanzés e humanos, quando comparados à luz do estudo do genoma, é muito enganador. E explica o porquê:

"Para compararmos os dois genomas, a primeira coisa que nós devemos fazer é alinhar as partes de cada genoma que são semelhantes. Quando nós fazemos este alinhamento, nós descobrimos que somente 2.400 milhões das 3.164 milhões de letras do genoma humano se alinham com o genoma do chimpanzé — isto é, 76% do genoma humano. Alguns cientistas argumentaram que os 24% do genoma humano que não se alinha com o genoma do chimpanzé é o inútil DNA “lixo”. Todavia, parece que agora este DNA pode conter 600 genes que codificam proteínas, e codificam também moléculas de RNA funcionais.

Olhando detalhadamente a semelhança do chimpanzé em 76% do genoma humano, nós descobrimos que para fazermos um alinhamento exato, freqüentemente nós temos que introduzir lacunas artificiais ou no genoma humano ou no genoma do chimpanzé. Essas lacunas dão outros 3% de diferença. De modo que agora, nós temos uma semelhança de 73% entre os dois genomas.

Nas sequências bem alinhadas nós agora descobrimos outra forma de diferença, onde uma única ‘letra’ é diferente entre os genomas humano e do chimpanzé. Essas letras fornecem outro 1.23% de diferença entre os dois genomas. Assim, o percentual de diferença está agora em torno de 72%.

Nós também encontramos locais onde os dois pedaços de genoma humano se alinham com apenas um pedaço do genoma do chimpanzé, ou dois pedaços do genoma do chimpanzé se alinham com um pedaço do genoma humano. Esta “variação de número de cópia” causa outra diferença de 2.7% entre as duas espécies. Portanto, a semelhança total dos genomas pode ser abaixo dos 70%".

É isso!



Os darwinistas e seus telhados de vidro


É comum, entre os devotos de Darwin, rotular de maneira tendenciosa o Tedeísmo (Teoria do Desenho Inteligente) de pseudociência, como se fizessem parte de uma Teoria que fosse  a síntese da excelência científica. Todavia, dentro dos critérios comumente usados para se definir uma teoria como experimentalmente testável, a Teoria da Evolução entra, por exemplo,  no mesmo bojo da Psicologia. Tanto uma quanto a outra  não se enquadram nos cinco requisitos básicos para que uma teoria seja de fato considerada científica. São estes os requisitos: 

1. Terminologia definida de forma clara (o sentido de “evolução”, por exemplo, é tão amplo e diversificado quanto seus enunciados).

2. Quantificabilidade (não se pode avaliar com precisão os grandes eventos macroevolutivos).

3. Condições experimentais rigorosamente controladas (não é possível fazer experimentos inter-espécies, mas apenas intra-espécies, que são as mudanças morfológicas que se dá no interior de um grupo de seres vivos da mesma espécie).

4.  Reprodutibilidade (não é possível reproduzir os eventos macroevolutivos).

5. Testabilidade e previsibilidade (não é possível organizar uma confrontação verdadeiramente definitiva com os diversos "dados" em questão, por exemplo: dados decorrentes da classificação, da paleontologia, da anatomia comparada, da genética, da embriologia, da biogeografia etc). 

É isso!

Os fósseis não falam...


As grandes agências de propaganda têm muito que aprender com os marqueteiros darwinistas. Sim, porque qualquer descoberta realizada por estes logo é convertida numa epopéia digna de uma grande produção de Hollywood!

Houve uma época em que alguns deles conseguiram a proeza de transformar um simples dente de uma espécie de porco já desaparecida num “perfeito” elo de transição! E, mais recentemente, a propaganda darwinista exibiu com grande ostentação o famigerado celacanto (uma espécie de peixe), apresentando-o como uma forma transicional pelo fato de ter nadadeiras ósseas, porém quando foi descoberto um espécime vivo, constatou-se que ele não usava tais nadadeiras para andar ou levantar-se! O mais novo “garoto-propaganda darwinista chama-se Tiktaalik roseae!

A busca por fósseis que pudessem fornecer os indícios necessários para provar as teses de Darwin sempre foi uma das grandes utopias da “linha de frente evolucionista”! Daí as muitas alterações de dados e crassas falsificações, como a do Homem de Piltdown, homem do Nebrasca, o Archaeoraptor, entre outras...

A realidade, porém, é que até o momento nenhum dos fósseis apresentados pelos darwinistas foi suficiente para demonstrar uma sucessão evolutiva gradual nos estratos uniformes nas diversos períodos e eras geológicas. Todos os registros fósseis trazidos à tona até o momento foram imperfeitos (o que é de praxe dos fósseis). Eles são o que dizem ser, fundamentalmente pelas interpretações dadas por aqueles que os "interpretam."

Aqui cabe um dado de extrema importância. Em seu livro “A Falsa Medida do Homem”, Stephen Jay Gould apresenta inúmeros exemplos de como a subjetividade orientada para a obtenção de resultados preconcebidos foram importantes para que muitas teorias raciais fossem tidas como à prova de qualquer refutação. Neste caso não se tratavam de falsificações, mas de interpretações que justificaram as conclusões pretendidas. Ou seja, quando se quer a todo custo encontrar “provas” que corroborem o que se busca, de algum modo tais "provas" serão “encontradas”.

O autor citado faz menção, entre muitos exemplos, de Paul Broca, que, através da medição de crânios de diversos povos chegou à “conclusão irrefutável” de que os negros, os índios, as mulheres etc., eram “comprovadamente” inferiores aos europeus. Sobre ele, diz Gould: “Broca acreditava, presumo, que com sinceridade, que só obedecia aos fatos, e que seu êxito na confirmação das hierarquias tradicionalmente aceitas era o resultado da precisão de suas medições e do cuidado com que estabelecera procedimentos passíveis de repetição” (p. 77).

A mesma situação PODE está ocorrendo ATUALMENTE no âmbito darwinista em relação às interpretações dadas aos muitos fósseis que rotineiramente são apresentados. A par disto, cabem aqui estas indagações:

Até que ponto idéias preconcebidas não são preponderantes para que se chegue à conclusão, por exemplo, de que o homem de Neanderthal não seja de fato um homem moderno? Até que ponto a diferença genética de 0,5% que dizem nos separar dele não é fruto dessas mesmas idéias preconcebidas?


Sim, porque os fósseis não falam!