Já havia discorrido sobre o assunto em muitas outras
ocasiões. Ou seja, sobre a nova modalidade ateísta, cujas características
remetem - paradoxalmente - ao legado
religioso e sectário ao longos das épocas. Fazendo uso das mesmas estratégias e
com a mesma intolerância de muitos
grupos religiosos de outrora, a nova vertente ateísta, aos poucos, vai revelando sua verdadeira face.
Agora, para coroar suas reais aspirações, fundou em Londres,
na terra de Richard Dawkins, uma congregação, espécie de ordem religiosa às
avessas, com o pomposo nome de “The Sunday Assembly”, já apelidada de “Igreja
Sem Deus”.
Aos domingos reúnem-se para cantar, para testemunhar suas
descrenças e para pregar suas crenças na ciência, tudo aos moldes da religião,
inclusive com direito à “sacolinha”, na qual generosas ofertas são depositadas
com o intuito de expandir a outros horizontes a nova doutrina do “não-deus”.
A crítica obviamente não recai sobre os direitos dessas
pessoas em exercerem com total liberdade suas descrenças e rebeldias contra o
sistema religioso tradicional. A questão, na minha concepção, e aí reside a incongruência,
está no fato de usarem das mesmas armas da religião para combatê-la, dentre as
quais a intolerância e o ódio. No fundo é uma religião tomando o lugar de
outra.
É isso!
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Origem das imagens:
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Origem das imagens:
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Eu sempre argumentei com os ateus que o ateísmo era só mais uma religião.
ResponderExcluirSem deus, mas uma religião, como o budismo que também não tem deus.
isso só comprova minha acertiva sobre o ateísmo - cstolicismo - protestantismo e todos os "ismo " que nos vem a mente
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