Darwinismo Awards - I

Não satisfeito por apenas especular no âmbito da Biologia, o darwinismo passou a meter seu bedelho em tudo quanto é buraco do conhecimento humano, como a Psicologia, a Sociologia e até mesmo a Teologia. Essas quixotescas aventuras darwinianas, como já seria de se esperar, culminou em muitas teorias bizarras, extravagantes e escalafobéticas, como as que suguem:

1. A TEORIA DA PANGÊNESE
A obssessão de Darwin por questões relacionadas à hereditariedade era de tal monta que o levou a criar uma teoria própria baseada na herança dos caracteres adquiridos: a estranha Pangênese. Sobre ela, escreveram seus famosos biógrafos Desmond e Moore (os mesmos autores de “A Causa Sagrada de Darwin”):
"Mas Darwin estava relutante em abandonar a hipótese de que um órgão bem tratado e fortalecido poderia ser herdado. Durante décadas ele tinha acumulado evidências de que o físico dos comerciantes era transmitido — que os filhos dos ferreiros nasciam com o bíceps musculoso ou que marcas paternas reapareciam nos bebês. Mais e mais ele recorria a isso, tomando a pân-gênese essencial. Na Descendência tal herança era apresentada como um poderoso fator da evolução humana.
[...] Nada iria induzi-lo a competir com Huxley, sufocando o seu deus-bebê. Portanto ele deixou Pan essencialmente intacto, permitindo literalmente que organismos crescessem de suas gêmulas herdadas. Uma amarga experiência fê-lo pensar que os seus filhos compartilhavam das suas fraquezas. Era reconfortante pensar que dividiam as suas capacidades mentais e que as gêmulas modificadas do seu cérebro jovem e sobrecarregado de trabalho tinham transmitido suas peculiares dádivas psicológicas" ("Darwin: A Vida de um Evolucionista Atormentado").
Em seu livro “A Origem do Homem e a Seleção Sexual” o mesmo Darwin explica sua teoria da seguinte forma:
"A distinção importante entre transmissão e desenvolvimento se gravará melhor em nossa mente com a ajuda da hipótese da pangênese. Segundo esta hipótese, toda unidade ou célula do corpo emite gêmulas ou átomos subdesenvolvidos que se transmitem à prole de ambos os sexos e se multiplicam por autodivisão. Esses átomos podem permanecer subdesenvolvidos durante os primeiros anos de vida ou durante sucessivas gerações e o seu de­senvolvimento em unidades ou células, semelhantes àquelas das quais derivam, depende da sua afinidade e união com outras unidades ou células anteriormente desenvolvidas na devi da ordem de crescimento” (p. 236).

2. A TEORIA DO MONSTRO ESPERANÇOSO
Esta teoria foi elaborada na década de 1940 pelo médico geneticista Richard Goldschmidt, um judeu que fugiu da dizimação da ciência alemã praticada por Hitler. A Teoria do Monstro Promissor ou Monstro Esperançoso foi uma tentativa de preencher a lacuna darwinista no que se relacionava à crença rígida no gradualismo. Segundo Goldschmidt, às vezes, mudanças grandes e coordenadas poderiam ocorrer simplesmente ao acaso — talvez um réptil pusesse um ovo apenas uma vez, digamos, e nele fosse chocada uma ave. Sobre isto, escreveu Gould ("O Polegar do Panda"): "Goldschmidt não levantou qualquer objeção aos relatos padrões da microevolução e devotou a primeira metade do seu principal tra­balho, The Material Basis of Evolution (Yale University Press, 1940), à mudança gradual e contínua dentro das espécies. Todavia, rompeu nitidamente com a teoria sintética ao argumentar que as novas espé­cies surgem abruptamente pela variação descontínua, ou macromutação. Admitiu que a grande maioria das macromutações podiam apenas ser consideradas desastrosas — e por isso chamou-lhes "monstros. Contudo, continua Goldschmidt, vez por outra, uma macro-mutação pode conseguir, por pura sorte, adaptar um organismo a um novo modo de vida — um "monstro promissor", na terminologia dele. A macroevolução prossegue pelo raro sucesso desses monstros promissores, e não pela acumulação de pequenas mudanças dentro das populações” (p.167).

3. A TEORIA DOS MEMES
Idealizada pelo zoólogo inglês Richard Dawkins, a teoria dos memes surgiu como uma tentativa bisonha de explicar determinados ocorrências relacionadas a comportamentos humanos específicos, por exemplo, as razões pelas quais a crença religiosa se tornou um fenômeno de alcance universal. Em seu livro “O Gene Egoísta” Dawkins sintetiza sua visão “memética” da seguinte forma: Da mesma maneira que os genes se propagam no conjunto de genes saltando de corpo em corpo via esperma ou óvulos, também os memes se propagam no conjunto de memes saltan­do de cérebro em cérebro por um processo que, no sentido amplo do termo, pode ser chamado de imitação".

4. A TEORIA DO HÍMEN
Segundo o médico legista Hélio Gomes, em seu “Curso de Medicina Legal”, o hímen (membrana que fecha parcialmente o orifício externo da vagina de mulheres virgens) é uma característica evolutiva peculiar à espécie humana, uma vez que apenas os hominídeos, o homem e algumas espécies de macacos a possui. Isso, segundo este médico, é uma prova contundente de que o homem descende dos primatas.

5. A TEORIA DO ESTUPRO
Com base em observações de copulações forçadas em canários machos solteiros com suas respectivas fêmeas, o sociobiólogo americano David Barash (“Sociobiology: the Whispering Within”) chegou a “ponderada” conclusão de que o estupro nada mais é do que uma estratégia pela qual o estuprador (ou violador) busca “maximizar a propagação dos seus genes”. Em os “Herdeiros de Darwin” (Scritta Editora, p. 193), Marcel Blanc faz menção das próprias palavras de Barash, o qual não deixa margem para dúvidas sobre a questão: “Talvez, os estupradores humanos, em seu desvio crimi­noso, exerçam do modo mais apropriado suas possibilidades para maximizar seu sucesso reprodutivo. Se é assim, não são realmente diferentes dos canários solteiros excluí­dos da reprodução normal. Um outro ponto: mesmo que o confessem de bom grado ou não, numerosos machos hu­manos são estimulados pela ideia da violação. O que não faz deles estupradores, mas isso mostra bem que têm algo em comum com os canários”.

É isso!

O que Darwin teria a dizer sobre Batheri Devi?


Batheri Devi, uma indiana de 66 anos, tornou-se mãe de trigêmeos por meio da fertilização assistida. A notícia se espalhou mundo afora, levantando uma polêmica sobre a idade limite de gestação mediante inseminação artificial. O caso inédito gerou polêmica tanto na esfera social e psicológica, quanto no aspecto biológico. E é aqui que entra Darwin: do ponto de vista da Teoria da Evolução, e levando em conta tudo o que seus defensores sabem até aqui acerca da evolução e “ovulação” do homem, pode-se considerar a inseminação in vitro, como neste exemplo específico, uma ajuda do próprio homem à evolução ou uma prova contundente de que os pressupostos evolutivos, como a Seleção Natural, em conseqüência do avanço tecnológico conduzido pelo Homo sapiens, tornou obsoleto o processo da evolução no âmbito da humanidade?

É isso!

A linguagem do darwinismo

Um golpe com a língua pode até quebrar os ossos” Provérbio chinês

“Língua é poder”, diz a máxima popular, em referência ao uso da língua como instrumento ideológico. E neste âmbito específico, o darwinismo nos oferece incontestáveis lições, como aquelas que se pode extrair da mídia de um modo geral. Por exemplo, passando hoje pela seção de ciência do jornal Folha de São Paulo deparei-me com a seguinte manchete: “Perda de gene explica evolução de barbatana de peixe para membro”.

Note-se que o verbo
explicar, da forma como foi usado aqui está explicitando uma um fato que é dado como certo ou que realmente aconteceu. Não se usou o modo subjuntivo, que expressa incerteza e dúvida; mas o indicativo, que denota algo do qual não se pode duvidar. Todavia, mais adiante o “fato real” vem à tona, como demonstração do uso tendencioso da língua. Analisemos por partes:

1.
"Descobrimos que não havia genes equivalentes em animais com membros, o que sugere que esses genes podem ter sido perdidos durante a evolução", explicou Akimenko à "BBC News".

Perceba que o resultado da pesquisa apenas
sugere, ou seja, dar a entender de forma sutil, que tal hipótese pode ser verdadeira.

2. "Os cientistas sugerem, em estudo publicado na revista "Nature", que a família antiga de genes persistiu em peixes ósseos e foi perdida quando eles evoluíram para animais de quatro patas".

Novamente o verbo
sugerir (provocar a imaginação de, inspirar, fazer uma sugestão etc.) utilizado sorrateiramente, uma vez que o estudo realizado não pode ser testado empiricamente, já que dependeria do conhecimento dos supostos animais transicionais extintos.

3. "O desenvolvimento de embriões pode fornecer importantes pistas genéticas sobre a evolução, pois muitas mudanças que ocorrem cedo no desenvolvimento de um animal se parecem com mudanças que se acredita terem ocorrido cedo na evolução".

Observe que a locução verbal
pode fornecer não oferece margem a certezas, mas tão somente a hipóteses, que podem ou não serem verdadeiras. O “se parecem e o “se acredita” mais uma vez remetem à esfera de um fato ou ação que podem vir a ocorrer ou não.

4. "A perda desses raios, segundo os cientistas, foi o passo principal no processo que transformou barbatanas de peixes em membros de animais".

A expressão “
foi o passo principal”, embora contradiga o “sugere” ou o “se acredita”, foi utilizada como desfecho da matéria, remetendo à manchete inicial na qual a “certeza” parece tão certa quanto o resultado de 2 + 2 = 4.

Eis aí mais uma faceta dessa ideologia altamente manipuladora, que nos tenta vender gato por lebre, ou melhor, peixe por réptil.

É isso!

O darwinismo e sua “cortina de ferro”

Metaforicamente o darwinismo, em seus moldes atuais, assemelha-se tanto ao radicalismo religioso da Idade Média, quanto ao autoritarismo político do século XX, como aquele vivenciado na União Soviética, onde sempre deveria prevalecer um pensamento só. Durante a Inquisição, contradizer os dogmas da religião oficializada era como assinar a própria sentença de morte numa praça pública sob os exaltados gritos de “morra herege!”

O darwinismo, por translação de sentido, mesclou a intolerância do Santo Ofício com o despotismo do regime de Stalin, Mao Tse Tung, Francisco Franco, António Salazar, Costa e Silva e Augusto Pinochet. Hoje, especialmente para aqueles que vivem da ciência, duvidar da Teoria da Evolução (não da “evolução” em si), é como optar a contragosto pelo ostracismo acadêmico quase absoluto. Basta lembrar, por exemplo, o conhecido caso de
Mortimer J. Adler, um ilustre pensador, o qual após ter definido a evolução como um “mito popular”, fora incluído por Martin Gardner em seu livro sobre charlatanismos e fraudes (“Fads and Fallacies in the Name os Science”).

Nas grandes universidades, especialmente no âmbito das ciências biológicas, expressar dúvidas sobre Darwin é correr o risco, por exemplo, de perder a tão almejada Bolsa de Iniciação Científica ou, se professor, ser demitido até mesmo por justa causa. Tal qual aos antigos defensores da Teoria do Flogístico, os atuais discípulos de Darwin chega a impor, até sob às raias do psicoterror, a reverência absoluta ao ilustre naturalista inglês. Daí ser comum a rejeição de teses de estudantes as quais confrontem o dogma científico estabelecido. O darwinismo, tal qual o velho e carcomido regime comunista russo, criou em torno de si uma espécie de cortina de ferro, com a qual busca blindar a Teoria da Evolução contra os "ferozes" ataques daqueles a quem rotulam pejorativamente de “fundamentalistas”, ou seja, qualquer um que ousa levantar a voz contra o “grande imperador das ciências”. Todavia, os gritos sufocantes dos “oprimidos”, tais quais àqueles das antigas “bruxas” e “hereges”, se não produzem nenhum resultado imediato, com o tempo às vezes costumam produzir algum sentimento de humanidade na humanidade.

É isso!

Evolução em tempo real - XVI

Veja também:
Evolução em tempo real - I
Evolução em tempo real - II
Evolução em tempo real - III
Evolução em tempo real -IV
Evolução em tempo real -V
Evolução em tempo real - VI
Evolução em tempo real - VII
Evolução em tempo real - VIII
Evolução em tempo real - IX
Evolução em tempo real - X
Evolução em tempo real - XI
Evolução em tempo real - XII
Evolução em tempo real - XIII
Evolução em tempo real - XIV
Evolução em tempo real - XV

Aos fundamentalistas que vivem exigindo provas de "evolução em tempo real", vão aqui uma enxurrada de exemplos que comprovam de uma vez por todas que a Teoria da Evolução é um fato mais do que consumado. Portanto, voces não precisam mais esperar alguns reles milhões de anos para ver uma dessas belíssimas transformações evolutivas.

Toma aí seus bestas!!! ((rs))

É isso!

Vestibular para Darwinistas (Nova Versão)


"Versão": REMY CHAUVIN ("O Darwinismo ou o Fim de um Mito"):

Para mais questões, visite: VESTIBULAR PARA DARWINISTAS

1.
Por que razão não são as tartarugas vivíparos? Sim, afinal, quando vão para terra pôr os seus ovos, não correm grandes riscos; porém, quando irrompem, os filhotes têm de chegar ao mar o mais depressa possível, ficando então sujeitos a diversos predadores, que os espreitam? Não seria, pois, o nascimento na água por viviparidade mais infinitamente proveitoso? Como explicar, então, que a nossa mãe evolução e a nossa parteira a Seleção Natural não tenham encontrado meios para fazer as tartarugas acederem à viviparidade, tanto mais que a copulação se faz na água e que os machos nunca vão à terra?

2.
Por que os cascos dos cavalos estão adaptados à corrida, enquanto os veados, que correm tão bem quanto eles, não tem necessidade deles?

3. Diz-se que os cavalos e as zebras foram os últimos sobreviventes de um grupo outrora muito poderoso. Porém, por que razões sobreviveram eles? Por que razão se extinguiram os outros em tão elevado número?

4. Se as cascas dos caracóis constituem uma proteção eficaz, como se explica que três ordens de gasterópodes, desde a lesma comum até aos nudibrânquios marinhos, a elas tenham renunciado, sem que esse fato tenha, aparentemente, tido conseqüências negativas à espécie?

5. Por que razão é a temperatura tão estável nos mamíferos superiores, isto é, muito claramente por volta dos 37º, quer no coração da África, entre os antílopes dos desertos queimados pelo Sol, quer nos gelos dos pólos, entre os ursos brancos?

6. S
abe-se que o cérebro de alguns animais parece ser muito mais desenvolvido do que aquilo que são as suas necessidades. A par disto pergunta-se: por que razão tem o gorila um cérebro tão grande, se leva uma vida quase inativa nas florestas, onde os alimentos são abundantes e ele não tem inimigos?

7. Por que razão teriam tido os primeiros representantes do gênero
Homo um cérebro bem mais desenvolvido do que o dos macacos atuais, se o modo de vida de ambos, de caçadores-recoletores, era exatamente o mesmo?

8. Por que razão tem o elefante, de quem se não conhecem inimigos, um cérebro tão grande e instintos tão desenvolvidos?

9. Por que razão tem o golfinho, que vive uma vida idêntica à da foca, um cérebro tão grande e instintos tão espantosos?

10. Por que razão se encontram os macacos, os gorilas, os orangotangos, e mesmo os chimpanzés, e sobretudo o macaco africano (Pan paniscus) em vias de extinção?

11. Por que razão nenhum molusco voa e por que razão não existem insetos com o tamanho de elefantes?

12. Como é possível exatamente medir o êxito evolutivo ou ao menos estipular o crescimento de uma população?


13.
Em relação às pesquisas da paleontologia, como é possível que experiências realizadas em alguns meses sejam extrapoladas para a escala dos milhões de anos dos tempos geológicos?

14. Como encaixar no universo darwinista de luta e competição demonstrações de sublime beleza na natureza, como no caso das gazelas, as quais, antes de serem devoradas, usufruem da força da juventude e conhecem o período dos jogos amorosos?

15. Por que, afinal, todos os que contestam o darwinismo são imediatamente rotulados de criacionistas? Por que o não acreditar em Darwin implica necessariamente em se acreditar em Deus?

16. Qual a diferença de muitas das teses da Sociobiologia darwinista daquelas defendidas pelo ingênuo finalismo, em que se dizia que as flores existiam para alegrar o coração do homem, ou que o melão tinha fatias para ser comido em família? O adaptacionismo darwinista não perambula pelo mesmo atalho do tolo finalismo? Por que a homossexualidade ou suicídio, por exemplo, precisa ter uma explicação fundamentada em pressupostos evolutivos, como a Seleção Natural?

17. No que concerne aos batráquios anuros, segundo Delsol, seguiu eles pelo princípio da parcimônia, adaptando-se conforme o ambiente em que viviam. Porém, se eles viviam bem nos pântanos, como podiam viver também nos desertos, sem verem alterada a sua estrutura? O que os empurrou para lá? Ou teremos de admitir uma particularidade, ou seja, a extraordinária margem de manobra das espécies vivas? Em outras palavras: quanto menos adaptado está um ser vivo a um biótipo específico, melhor se comporta? Por que, afinal, foram eles para os desertos, onde as condições são diametralmente opostas?

18. Em relação às orelhas exteriores, segundo Dawkins, elas se desenvolveram pouco a pouco pois assim favoreciam cada vez mais a determinação da fonte do ruído, o que pode ter sido útil à sobrevivência. Contudo, como se explica que as andorinhas, que também utilizam um sonar, apanham insetos como os morcegos, mas sem necessidade de orelhas exteriores?

19. Por que quando um argumento adaptativo falha, tenta-se outro em seu lugar? Se se descobre, por exemplo, que o rosto largo dos Esquimós não foi uma adaptação ao frio, dever-se-ia afirmar que fora assim constituído para aumentar a força mastigatória das suas mandíbulas?

20. Voce poderia citar alguns métodos satisfatórios de medição para adaptação das populações? Em que sentido é possível afirmar que o homem está melhor adaptado dos que as moscas, as algas ou uma bactéria?

21. Se a asa foi constituída pouco a pouco, para que serviam seus embriões, e por quais razões eram sempre indispensáveis ao seu possuidor? Não seria um jibóico absurdo dizer-se que um ser vivo tem sempre necessidade de todos os seus órgãos e em todos os momentos? Sendo assim, para que as penas quando se está sentado, ou para que as asas quando não se está voando?

22. Segundo Darwin, ao longo dos milênios a evolução teve de suprimir os órgãos inúteis, a fim de que não prejudicassem a sobrevivência. No entanto, qual a base lógica apara se afirmar que existem “órgãos inúteis”?

23. Para que servem, afinal, as patas escavadoras do ralo, que se parecem de forma notória com as da toupeira? Foram elas adaptadas às escavações? Em sendo assim, como explicar o caso da formiga cultivadora de cogumelos do Brasil, a qual não possui o menor vestígio de patas escavadoras?

24. Qual a importância de uma estrutura evolutiva que virá a dar origem à asa quando se encontra no início de seu desenvolvimento? Ou, mais precisamente, qual é o interesse de um coto de asa, que evidentemente não pode servir para voar?

25. Qual seria a influência do frio no desenvolvimento das asas dos insetos?

26. Sabe-se que há muito tempo coexistem intactas duas espécies distintas de flagelados, o que parece contrariar os ditames da Seleção Natural, afinal, por que razão age ela sobre uma espécies e não sobre a outra?

27. Voce acha que, se alguém contesta o darwinismo tal pessoa necessariamente precisa ter algo para colocar em seu lugar? Em sendo assim, faz sentido meter-se na prisão um homem provido de um excelente álibi apenas pelo pretexto de que, antes de libertá-lo, é necessário encontrar o verdadeiro culpado?

É isso!

"Se Adão não vai a Darwin, Darwin vai a Adão" ((rs))

P. SENTER
Department of Natural Sciences, Fayetteville State University, Fayetteville, NC, USA
Correspondence to Phil Senter, Department of Natural Sciences, Fayetteville State University, 1200 Murchison Road, Fayetteville, NC 28301, USA.
Tel.: +1 910 672 1304; fax: +1 910 672 1159; e-mail: psenter@uncfsu.edu
KEYWORDS
Archaeopteryx • baraminology • classic multidimensional scaling • Coelurosauria • creationism • creation science • Theropoda

ABSTRACT

It is important to demonstrate evolutionary principles in such a way that they cannot be countered by creation science. One such way is to use creation science itself to demonstrate evolutionary principles. Some creation scientists use classic multidimensional scaling (CMDS) to quantify and visualize morphological gaps or continuity between taxa, accepting gaps as evidence of independent creation and accepting continuity as evidence of genetic relatedness. Here, I apply CMDS to a phylogenetic analysis of coelurosaurian dinosaurs and show that it reveals morphological continuity between Archaeopteryx, other early birds, and a wide range of nonavian coelurosaurs. Creation scientists who use CMDS must therefore accept that these animals are genetically related. Other uses of CMDS for evolutionary biologists include the identification of taxa with much missing evolutionary history and the tracing of the progressive filling of morphological gaps in the fossil record through successive years of discovery.


Received 28 April 2010; revised 13 May 2010; accepted 14 May 2010

É isso!

Eu li isso...

“Ora, se repararmos bem, essa concepção da maximização da eficácia darwinista, como uma luta conduzida por cada indi­víduo a fim de aumentar na população a proporção de todos os alelos presentes na totalidade dos loci, não tem nenhum sentido. Não porque se trate de uma metáfora: todo mundo sabe que, se há competição, ela é inconsciente da parte dos animais. Mas é que, em relação ao processo de mudança na frequência dos alelos, as diferentes variantes dos genes pre­sentes em cada locus de um dado indivíduo não podem ter o mesmo destino: umas devem ser mais competitivas que as va­riantes presentes nos mesmos loci nos outros indivíduos com os quais está em competição, e que normalmente têm como destino aumentar a frequência na população. As outras devem ser menos competitivas (são menos vantajosas) e a princípio estão destinadas a diminuir a frequência. Ora, se considerar­mos que um indivíduo tende globalmente a maximizar a eficá­cia darwinista de todos os alelos presentes em todos os loci, is­so significa considerar que tende a aumentar simultaneamente os alelos competitivos e os alelos menos competitivos de seu património genético, o que é incoerente” (p. 219).

Do livro:Os Herdeiros de Darwin”, de Marcel Blanc. Scritta Editora. São Paulo, 1994.

É isso!

Darwin S.A.

– Ouro!... ouro!... És o rei do mundo, rei absoluto, autocrata de todas as grandezas da terra! Tu, sim, tu reinas e governas, sem lei, sem opinião, sem parlamento, sem ministros responsáveis!... Não tem nenhum desses trambolhos que arrastam os soberanos constitucionais.
“Lei?... Que lei é a tua, senão o capricho com que escarneces dos homens? Tu dizes ao pobre, cobiça; ao opulento, gasta; ao pródigo, esbanja; ao avarento, aferrolha; ao mendigo, esmola; ao ladrão, rouba; e a todos, grandes e pequenos, adorai-me...
Opinião?... Quem faz esse rumor que nos atordoa os ouvidos e a que chamam pomposamente opinião pública? Tu, que sustentas os jornais, pagas os jantares, ofereces lindos presentes, estreitas as amizades, e nutres a admiração e o entusiasmo!” (José de Alencar, em “Sonhos D’Ouro”).

O que de fato mantém o darwinismo como uma teoria quase intocável no âmbito acadêmico? O que torna Darwin um alardeado fenômeno midiático, com direito até a espetáculo do Google? O que realmente faz da Teoria da Evolução um verdadeiro glamour entre os professores de Biologia?

Seriam seus postulados cientificamente abalizados? Sua plena capacidade em explicar a origem e o desenvolvimento da vida? Sua abrangência epistêmica, que abarca dos cascos do cavalo ao celibato? A bem fundamentada Seleção Natural, que passa tranqüilamente pelo mais rígido escrutínio da pesquisa científica?

Nada pode ser tão fantasioso quanto o fato de se acreditar que a Teoria da Evolução subsiste no âmbito científico por rações igualmente científicas. Segundo Lewontin, a ciência, assim como qualquer outra atividade produtiva, tais quais a família, o Estado, o esporte e a Igreja,
é uma instituição social completamente integrada e influenciada pela estrutura de todas as nossas outras instituições sociais. Portanto, é pura lenda imaginar-se que a ciência seja uma corporação dirigida por homens apenas comprometidos com a verdade e nada além. No que concerne especificamente ao darwinismo, sua persistência como “o mais apto” nos grandes centros universitários, pode ser entendo por três razões básicas:

1. COMO IDEOLOGIA
Não é possível entender o darwinismo se não levamos em conta o comprometimento ideológico daqueles que o defendem. Darwin, muito mais do que pesquisar bicos de tentilhões, plantas e pombos, estabeleceu o alicerce para uma verdadeira ideologia, no sentido mais estrito da palavra. Da mesma maneira que Sigmund Freud e Karl Marx, este naturalista inglês elevou o brio dos filósofos materialistas, dando-lhes a "munição" que tanto esperavam para combater o “obscurantismo religioso”, o qual, segundo eles, castrou a “razão” por séculos. Mais à frente, Darwin conseguiu introduzir-se no âmbito religioso, o qual cuidou em ajustá-lo à Bíblia e Deus.

2. COMO CIÊNCIA
Embora a ideologia naturalista seja a força motriz que faz girar a Teoria da Evolução entre os acadêmicos, não se pode negar sua importância também no campo da ciência. Em vários aspectos ela estimulou a pesquisa científica e deu impulso à Biologia; todavia, criou em torno de si uma espécie de “cortina de ferro” com a qual impede de todos os modos que outras idéias lhe perpassem.

3. COMO UM GRANDE EMPREENDIMENTO FINANCEIRO
Não há a menor dúvida que o darwinismo se tornou numa verdadeira máquina de fazer dinheiro. A Paleontologia, por exemplo, como bem escreveu Gould, tornou-se no “segredo do negócio”. Uma infinidade de pesquisadores, nesta e em outras áreas, tem feito da “evolução” sua única fonte de renda. Não é de hoje que os grandes centros universitários têm investido cada vez mais em pesquisas relacionadas às teorias de Darwin, elevando assim o nível financeiro de muita gente. As editoras também tiraram e continuam tirando sua fatia desse bolo. São milhares de livros relacionados ao assunto, os quais periodicamente são expostos nas estantes das livrarias, como os de Richard Dawkins, que já faturou muita grana com "as coisas da evolução". O mercado da “evolução” expande-se a cada osso encontrado numa caverna. Portanto, a manutenção do darwinismo como “ciência de fato” não envolve apenas os ideais da razão, como fantasiam muitas pessoas deslumbradas com o "maravilhoso mundo de Darwin". Seu status como “ciência” necessariamente passa pelo vil metal. Exclua-se o darwinismo das salas de aulas, retire-lhe o brilho e o esplendor de ciência, subestime sua capacidade explicativa, façam desmoronar seus edifícios epistêmicos, arranquem-lhes esse doce encantamento, e verás aluguéis atrasados, nomes arranhados, bolsos esvaziados e muitos avisos: “fechado para balanço”.

É isso!

"Pêlos: por que não tê-los?"

Como explicar o “strip-tease” feito pelo Homo sapiens no decorrer da evolução, levando em conta a relatividade dos conceitos de beleza? Por que não poderíamos, em outras circunstâncias do processo evolutivo, cativar-nos diante da beleza de uma mulher peluda em vez de pelada, da mesma forma como admiramos, digamos, a beleza da peliça de uma gata angorá, uma raposa argentée, uma égua de corrida ou uma fêmea de tigre?

É isso!

Evolucionismo VS Criacionismo: a guerra continua...

Agora na Rússia, quem diria!

Segundo recente notícia, “a Igreja Ortodoxa Russa quer acabar com 'monopólio do darwinismo' nas escolas”. De acordo com a matéria publicada na versão digital do Jornal O Estado de São Paulo: “A Igreja Ortodoxa Russa fez um apelo para que termine o "monopólio do darwinismo" nas escolas russas, afirmando que explicações religiosas da criação devem ser ensinadas ao lado da evolução.” No entanto, os evolucionistas já se manifestaram e “disseram que combaterão qualquer esforço para incluir ensinamentos religiosos nas escolas.” Segundo o arcebispo Hilarion : "Chegou a hora do monopólio do darwinismo e da ideia enganosa de que a ciência em geral contradiz a religião. Essas ideias devem ser relegadas ao passado"... "A teoria de Darwin continua a ser uma teoria. Isso significa que ela deve ser ensinada às crianças como uma de várias teorias, mas as crianças devem conhecer outras teorias também".

A história parece se repetir indefinidamente. De um lado, Darwin, como o “incontestável” representante da ciência entre os pobres mortais e, do outro, a religião, como representante absoluta de Deus entre os homens. Os darwinistas aterrorizados com a “concorrência” popular dos religiosos; os religiosos preocupados com a disseminação do materialismo nas escolas. E assim continua esta “guerrinha tom-jerryana” ao gosto dos fregueses.

É isso!

Sexo...para quê?

Embora raro, às vezes acontece de um darwinista manifestar publicamente suas dúvidas ante o “FATO INCONTESTE” da Teoria da Evolução. Mormente eles são especialistas em esconder suas mazelas epistêmicas sob a falsa máscara da ciência, concentrando em Darwin toda explicação possível para os mais diversos fenômenos observados na natureza. Num desses fóruns populares da Internet, por exemplo, numa comunidade exclusivamente darwinista denominada “Evolução” (com mais de dez mil membros, a maioria com formação na área de Biologia, e um reduto quase absoluto de bajuladores submissos do naturalista inglês), um estudante da ciência biológica manifestou sua “angústia evolutiva” num âmbito no qual o darwinismo leva de goleada: o sexo:

Desde que eu entrei no curso de biologia e desde que estudo as teorias de Darwin nada me intriga mais do que a questão do sexo. Sempre entendi que os animais fazem relações sexuais para que haja a perpetuação da espécie, mas nunca entendi como isso ocorre, por exemplo, um grupo de cachorros que persegue uma cadela no cio estaria pensando apenas em perpetuar a espécie? Penso que quase todos os seres vivos sentem prazer nas relações, assim como nós seres humanos; a perpetuação da espécie é uma conseqüência natural...”.

O sexo sempre foi uma tormenta para os ortodoxos discípulos de Darwin. Para começar, basta saber que na definição de espécie preferida dos darwinistas, a reprodução assexuada entra em cena para “chutar a barraca” dessa galera. Ademais, questões como às que seguem permanecem como um desafio aos "tarados" por Darwin:

1. Como exatamente surgiram os órgãos sexuais dos seres vivos machos e fêmeas?

2. Por que tudo ocorreu de maneira tão singularmente parecida em todos os grupos de seres vivos?
3. Como pôde em grupos diferentes e em locais igualmente diferentes a evolução sexual ter ocorrido exatamente da mesma forma?
4. Por que exatamente o sexo foi uma alternativa da Seleção Natural?
5. Por que a Seleção Natural não optou pela reprodução assexuada, uma vez que a reprodução sexuada é incontestavelmente mais dispendiosa em termos biológicos?

É isso!

Dica de leitura: "A grandeza moral do perdedor"

Recomendo a todos os amigos deste blog, este belíssimo texto em idioma castelhano, do cientista espanhol Emilio de Cervantes.

Texto completo, clique:
"
Visión alternativa de la Evolución: La grandeza moral del perdedor"


Resumen


"A mediados del siglo XIX, Charles Darwin propuso la Teoría de Evolución por

Selección Natural. Se basó para ello, principalmente además de su propia

experiencia vital, en los datos de Malthus de dinámica de poblaciones humanas.

Argumentando que igual que en la especie humana existía una competición por

los recursos, lo mismo debería ocurrir en el resto de las especies. La competición

por unos recursos limitados en poblaciones que presentan un potencial de

crecimiento teórico superior al real es uno de los pilares en que se asienta su

teoría, que ha sido desde entonces prácticamente admitida sin discusión. No

obstante, el proceso clave en evolución no es la dinámica de poblaciones sino la

formación de especies y en ningún momento se ha demostrado ningún proceso de

competición que pueda estar en su base. A pesar de ello y en una de las paradojas

mayores de la historia de la Ciencia, en una época completamente dominada por

la experimentación, una teoría capital como es la del origen de las especies

(evolución) por Selección Natural sigue vigente sin haber sido nunca demostrada

empíricamente (algo imposible pues se trata de una tautología), se aplica sin

límite en los más variados y exigentes campos de la biología experimental, y

además, su influencia se ha extendido a múltiples aspectos del comportamiento

humano, participando con una indudable responsabilidad en la creación de una

sociedad en extremo liberal y competitiva y contribuyendo a la creación de un

mundo sin dioses de ningún tipo en el que la moral va siendo arrinconada.

En este texto, recorreremos un camino alternativo. Partiendo de la base de

que el ser humano necesita de la moral y de los dioses, que están en su origen y

de algunas observaciones del psicólogo Carl Gustav Jung, se propone, no una

teoría, sino una visión del mundo complementaria y opuesta a la del darwinismo.

La competición por los recursos es algo anecdótico y transitorio en la historia de

la vida; lo permanente es la creación de estructuras complejas como resultado de

adaptaciones a un ambiente cambiante. En el caso de las sociedades humanas,

Jung nos hace ver como el aumento en complejidad conlleva a su vez un

incremento en la explotación sistemática y el maltrato de aquellos individuos que

permanecen desobedientes al sistema dominante. Se destaca aquí la importancia

moral de estos elementos, indiscutible en el caso de las sociedades humanas en

las cuales han sido tradicionalmente perjudicados. Su menor longevidad se asocia

a menudo con destellos únicos de grandeza. Considerados a menudo víctimas o

fracasados, estos individuos serían también los portadores de las cualidades

morales de libertad, compasión y otras necesarias e ineludibles para la

comprensión de la vida y su evolución desde una perspectiva amplia, acorde con

la necesidad moral del ser humano".

É isso!