Chimpanzés e humanos: "de mãos dadas"

E dando continuidade ao processo de humanização do macaco, divulgou-se recentemente mais uma pesquisa, cujo objetivo é reforçar a velha tese de semelhança entre os chimpanzés e o homem.

O estudo realizado por cientistas da “Fundación Mona”, “Universitat Rovira i Virgili”, “Institut Català de Paleoecologia Humana i Evolució Social” e “Universitat de Barcelona” revelou que tanto os chimpanzés como os humanos compartilham da mesma preferência pelo uso da mão direita. O resultado, como sempre, mostrou que ambas as espécies possuem “um funcionamento cerebral parecido”.

O trabalho, que foi publicada na revista “American Journal of Primatology”, baseou-se na observação de 114 chimpanzés alocados nos Centros de Recuperação de Primatas da Fundação Mona (em Girona e Zambia). O experimento centrou-se em tarefas que exigiam o emprego das duas mãos. Na observação constatou-se que os chimpanzés deram preferência pela mão direita ao pegar comida dentro de um tubo: “Sapiens e chimpanzés possuem um funcionamento cerebral parecido, e tem sido sobre esta base que os humanos construíram uma tecnologia altamente complexa, e um sistema de comunicação flexível e potente”, afirmou a equipe de cientistas.

Pois bem. O fascínio dos devotos de Darwin pelo macacos tem sido de tal monta, que não vai demorar muito, e logo encontrarão também alguma semelhança entre o pum dos chimpanzés e o pum dos humanos. Haja similitude!

É isso!

A maior descoberta de todos os tempos ((rs))

Uma empresa americana que trabalha com pesquisa de mapeamento genético, conseguiu a estrondosa façanha de mapear o DNA do cantor Ozzy Osbourne.

Os sábios pesquisadores darwinistas descobriram, para o bem da humanidade, que
o líder da banda Black Sabbath possui fragmentos do homem de Neandertal, uma espécie de hominídeo desaparecida da face da terra há cerca de 30 mil anos.

A extraodinária descoberta revelou ainda que o dito cujo também é parente do czar russo Nicolau II, do rei George I e ainda dos antigos habitantes da cidade de Pompéia”
. O roqueiro, nada bobo, aproveitou-se desse besteirol científico para justificar alguns de seus bizarros comportamentos: "Sempre tive curiosidade devido às piscinas de álcool em que eu me esbaldei ao longo dos anos - isso sem mencionar toda a cocaína, morfina, calmantes, xarope para tosse, LSD, rohypnol (um ansiolítico)... não há nenhuma razão médica plausível para que eu ainda esteja vivo" (O Globo).

Eis aí o lado besta da ciência! ((rs))

É isso!

Os animais e suas singularidades

O que realmente se passa na cabeça dos bichos? Há alguns que possuem autoconsciência? Qual deles pode ser considerado o mais inteligente?

Espantados com a semelhança genética e morfológica com os humanos, um darwinista deslumbrado não hesitaria em bradar imediatamente: - Os macacos! Ora, seu DNA não é 99% semelhante ao nosso?

Seria realmente os macacos os mais inteligentes entre todos os bichos? Que indícios podem atestar que um chimpanzé seja mais inteligente do que, por exemplo, o golfinho, a baleia, o cão, o elefante, o polvo e algumas espécies de pássaros? O que um macaco faz que um outro bicho não seja capaz de realizar?

Ora, o fato é que a eleição dos macacos como os mais inteligentes, é pura subjetividade dos devotos de Darwin. Provas ao contrário não faltam. O que dizer do “novo oráculo de Delfos”, o polvo Paul? (in memorian)

Os animais são maravilhosamente surpreendentes em suas peculiaridades. O jegue com sua humildade filosófica, o rato na sua peculiar malandragem, o gato e sua exímia capacidade de dissimular etc. O macaco é apenas mais um bicho que, entre tantos outros, é capaz de nos causar espanto e admiração. Só isso.

É isso!

O "dente de coelho" da evolução

Ora, vejam só!
Alguns simples dentes de macacos, datados de 38 milhões de anos, trouxeram novos questionamentos acerda da verdadeira origem do homem: África ou Ásia?

As recentes pesquisas realizadas na Birmânia e na Tailândia por Jean-Jacques Jaeger, da Universidade de Poitiers (França), colocam em xeque as tradicionais explicações sobre a origem africana do homem.

Bom. Levando em conta a história pregressa da paleontologia, não se deve dar muito crédito a este tipo de especulação, afinal já é notório o famigerado caso do Hesperopithecus, cujo “personagem” principal foi exatamente um dente!

Se o homem se originou na Àsia ou na Bahia, isso pouco me importa. O fato, porém, é que a origem do homem na África serviu muito bem aos interesses ideológicos dos antigos defensores da eugenia. A avançada Europa dos brancos contrastava com a “incivilizada” África dos negros, o que, na mentalidade daqueles imbecis segregacionistas, significava que o africano ainda precisava “evoluir muito” para alcançar o “grandioso” progresso do europeu. O apartheid tipifica muito bem isto.

Mas, afinal, que mudanças haveria na estrutura social dos povos africanos, caso se encontrasse uma prova definitiva de que aurora da humanidade teve seu início na África? Isso acarretaria em algum benefício prático para os etíopes, por exemplo? Haveria um movimento mundial a favor do perdão da dívida para os países daquele continente? As grandes nações traçariam um plano para completa extinção da miséria entre seus habitantes?

Definitivamente, não!
A questão é puramente especulativa e apenas serve para manter a boa vida daqueles que fazem da “evolução” o seu “pão-nosso-de-cada-dia”.

É isso!

Monteiro Lobato: Eugenia, ou a bela raça

"A eugenia está presente nas reflexões filosóficas desde Platão. Podemos ler na República que os casamentos se farão entre os melhores indivíduos, a fim de manter a pureza da raça e que as crianças defeituosas serão sacrificadas: “— Estes prepostos hão de conduzir ao lar comum os filhos dos indivíduos de elite, confiando-os a nutrizes residentes à parte num bairro da cidade . Quanto aos filhos dos indivíduos inferiores, e mesmo os dos outros, que apresentarem alguma deformidade, escondê-los-ão em local proibido e secreto, como convém.“ (PLATÃO, 1965, v. 2, p. 22). Explica-se a eugenia em Platão pelas necessidades da guerra, pois o soldado tinha de ser perfeito.

Os procriadores serão escolhidos entre os melhores, os que estiverem na flor da idade, com o fito de se chegar, um dia, a se ter apenas cidadãos bons e belos: “[...] formar uniões ao acaso, ou cometer falta do mesmo gênero, seria impiedade numa cidade feliz e os chefes não a suportarão.” (PLATÃO, 1965, v. 2, p. 19). Os magistrados procurarão melhorar a raça e controlar as relações entre os indivíduos inferiores, mediante casamentos escolhidos, pois os maus casamentos dão origem a uma prole inferior.

Comum nos escritos dos utopistas depois de Platão, a eugenia foi sistematizada como disciplina de estudo pelo primo de Darwin, Francis Galton, que, em 1885, criou a cadeira Eugenia, no University College de Londres. A eugenia prevê a existência de indivíduos indiscutivelmente superiores e outros, inferiores, admitindo que se deviam propagar apenas os superiores. Os tipos indesejáveis seriam objeto de esterilização, sob controle do Estado. Muitos estados americanos, no início do século XX, criaram leis nesse sentido. A esterilização é a proposta do romance de Lobato, O Presidente Negro (1926), como mecanismo susceptível de exterminar os negros americanos.

As idéias eugênicas reaparecem em vários momentos da obra lobatiana, em especial no livro O Presidente Negro (1926) e na carta aberta “O voto secreto”, anexada ao livro América (1932). Neste último livro, o personagem Mr. Slang assevera: “Temos de chegar à Eugenia. Esta sim. Esta será o grande remédio, o depurativo curador das raças. Pela Eugenia teremos afinal o homem e a mulher perfeitos — perfeitos como os cavalos e éguas de puro sangue.” (v. 9, p. 208).

Embora com algumas exceções (“A violeta orgulhosa”, de Histórias Diversas, por exemplo), o negro na obra de Lobato é sempre representado em posição subalterna. Apesar da libertação dos escravos em 1888, Tia Nastácia é uma doméstica em tempo integral, o que pouco a distingue da escrava que fora quando moça, como aparece em Geografia de D. Benta (1982, p. 1079): “— Tia Nastácia conta que a mãe dela veio da África, dum lugar chamado Angola — lembrou Narizinho. — Também conta que foi escrava sua, quando moça, vovó.”

Em Reinações de Narizinho, podemos ver a comparação da negra com um animal de estimação: “Na casa ainda existem duas pessoas — Tia Nastácia, negra de estimação que carregou Lúcia em pequena, e Emília, uma boneca de pano bastante desajeitada de corpo”.

Em vários momentos da obra, a etnia negra é desqualificada, pelas intervenções de Emília, desqualificações que poderiam se converter num Leitmotif, tal sua recorrência. Citemos, ao acaso, o assombro de Tia Nastácia ao ouvir Peter Pan falar do mundo das fadas. Emília insinua-se, agressivamente:

— Cale a boca! — berrou Emília. — Você só entende de cebolas e alhos e vinagres e toicinhos. Está claro que não poderia nunca ter visto fada porque elas não aparecem para gente preta. Eu, se fosse Peter Pan, enganava Wendy dizendo que uma fada morre sempre que vê uma negra beiçuda... — Mais respeito com os velhos, Emília! — advertiu Dona Benta. — Não quero que trate Nastácia desse modo. Todos aqui sabem que ela é preta só por fora. (LOBATO, 1982, p. 591)

Como se observa, a emenda ficou pior que o soneto. Nesse mesmo trecho, o Visconde de Sabugosa, com a sua cientificice, põe-se a falar dos pigmentos que deixaram os negros retintos. E Emília, mais uma vez, retoma suas agressões, terminando por botar a língua a Tia Nastácia, no que representa bem o menino filho de senhor de escravos, que estabelece uma relação s ádica com os negros, como retrata Machado de Assis e Gilberto Freyre: “Quer dizer — observou Emília — que se os pigmentos de tia Nastácia fossem cor de burro quando foge, ela não seria negra e sim uma burra fugida...” (LOBATO, 1982, p. 591).

Assinalemos certo prazer sádico em Emília em sempre trazer sempre à baila a discussão sobre a cor da sociedade brasileira.

Em carta a Rangel, de 3/2/1908, Lobato escreve o seguinte trecho, censurado em edições ulteriores da correspondência
, aqui computado em extenso, por tratar-se de documento de difícil acesso: “Que diferença de mundos! Na Grécia, a beleza; aqui, a disformidade. Aquiles lá; Quasímodo aqui. Esteticamente, que desastre foi o cristianismo com sua insistente cultura do feio!”. A seguir, o trecho censurado:

Estive uns dias no Rio. Que contra-Grécia é o Rio! O mulatismo dizem que traz dessoramento do caráter. Dizem que a mestiçagem liquefaz essa cristalização racial que é o caráter e dá uns produtos instáveis. Isso no moral — e no físico, que feiúra! Num desfile, à tarde, pela horrível rua Marechal Floriano, da gente que volta para os subúrbios, perpassam todas as degenerescências, todas as formas e má-formas humanas — todas, menos a normal. Os negros da África, caçados a tiros e razidos à força para a escravidão vingaram-se do português da maneira mais terrível — amulatando-o e liquefazendo-o, dando aquela coisa residual que vem dos subúrbios pela manhã e reflui para os subúrbios á tarde. E como vão apinhados como sardinhas e ha um desastre por dia, metade daquela gente não tem braço ou não tem uma perna, ou falta-lhes um dedo, ou mostram uma terrível cicatriz na cara. “Que foi?”. “Desastre da Central”. Como consertar essa gente? Como sermos gente, no concerto dos povos? Que problemas terríveis o pobre negro da África nos criou aqui, na sua inconsciente vingança! Talvez a salvação venha de S. Paulo e outras zonas que intensamente se injetam de sangue europeu. Os americanos salvaram-se da mestiçagem com a barreira do preconceito racial. Temos também aqui essa barreira do preconceito racial. Temos também aqui essa barreira, mas só em certas classes e certas zonas. No Rio não existe. Há tempos assisti em Taubaté a uma cena muito ilustrativa do que é essa defesa na América do Norte. Um americano desceu do trem e foi ao restaurante Pereira comer qualquer coisa. Sentou-se e pediu. Nisto entra um guarda-freio de boné na orelha, gaforinha e senta-se-lhe ao pé. O americano ergue-se de impulso, atira a cadeira e some-se no trem. O país equiparava-o ao guarda-freio, mas ele não aceitava o presente. Filosoficamente me parece horrível isto — mas certo do ponto de vista racial. (LOBATO, 1944, p. 133).

Como podemos notar, de acordo com essa carta, na ótica do autor, o sujeito das transformações esperadas para o novo Brasil seria o imigrante branco. É certo que essa carta é de 1908, data ainda próxima à escravidão, quando os negros estão em uma situação difícil. Convém não esquecer, porém, que desde a extinção oficial do tráfico, com a Bill Aberdeen, o governo imperial decretou a Lei de Terras, proscrição da propriedade pela simples ocupação, obrigando o posseiro à compra ou legitimação da posse. Essa lei teve efeitos perversos, pois previa o acesso à terra através da compra por preço elevado, visando destiná-las prioritariamente aos grandes proprietários (e assim recompensá-los pela extinção do tráfico) e negando o acesso à terra aos alforriados e futuros colonos. Quando foi proclamada a República, ao mesmo tempo que Rui Barbos a queima todos os documentos relativos à escravidão, os negros, os únicos que até então tinham trabalhado no país — são sumariamente impedidos de trabalhar e substituídos pelos imigrantes. Como afirma Carrion (2002): “Em sintonia com a Lei de Terras, foi elaborada uma legislação de colonização que subsidiava com recursos públicos a vinda de imigrantes europeus para substituir os escravos que não mais viriam.”

As mesmas idéias sobre a imigração reaparecem em carta de 1946, dessa vez com referência à Argentina: “Semear homens europeus de boa qualidade nas terras desertas da América é criar mundos. Com os músculos do imigrante entra também cérebro — e o r endimento de um cérebro importado é muitas vezes fabuloso.” (LOBATO, 1986a, p. 120). Ao falar em “contra-Grécia”67, nota-se o eurocentrismo de Lobato, cujo parâmetro é o mundo helênico clássico, em detrimento da miscigenação americana. É o lado “apolíneo” do pensamento de Lobato, que em termos de arte se expressou no artigo sobre a pintura de Anita Malfatti. Segundo Nelson Werneck Sodré, o eurocentrismo é uma das faces da ideologia do colonialismo, que utiliza a supremacia racial como justificativa para a dominação e exploração econômica.

Convém notar que a campanha pelo saneamento levada a cabo por Lobato traduziu-se no livro Problema Vital, que trazia, em sua primeira edição, a informação de que era patrocinado pela Sociedade Eugênica de São Paulo e pela Liga Pró-Saneamento do Brasil. Ess e tipo de agr emiação floresceu no início do século XX, principalmente nos Estados Unidos e na Alemanha, espalhando-se por toda a Europa e alcançando o Brasil. Os artigos jornalísticos de Lobato participam da eugenia em seu caráter positivo, ou seja, o esforço para melhorar geneticamente o ser humano, enquanto em O Presidente Negro verifica-se a eugenia negativa, isto é, a que visa à exterminação dos indesejáveis, controlando cientificamente os mecanismos de reprodução da raça.

O fragmento de carta acima é de 1908. Lobato, porém, continua com as mesmas idéias raciais no final de sua vida, conforme podemos ler numa carta de 1935, dirigida ao interventor da Bahia, Artur Neiva, onde Lobato fala de sua visita a Bahia, para divulgação do seu programa de petróleo. Referindo-se ao povo baiano, escreve:

Sua Bahia, meu caro Dr. Neiva, possivelmente enfeitiçou-me. [...] Como é caleidoscópica!
Mas que feio material humano formiga entre tanta pedra velha!A massa popular é possivelmente um resíduo, um detrito biológico. Já a elite que brota como flor desse esterco tem todas as finuras cortesãs das raças bem amadurecidas. [...] (LOBATO, 1986a, p. 191).

Essas idéias são repassadas também para as crianças. Em Histórias do Mundo para as Crianças (1982, p.1574) pode-se ler:

— Qual a principal dessas raças, vovó? — perguntou a menina.
— A ariana, evidentemente, embora eu seja um tanto suspeita para afirmar isso. Se eu fosse semita, é possível que tivesse uma opinião diversa. Em todo o caso os arianos foram os primeiros a domesticar o cavalo selvagem, o boi e o carneiro.
Conseguiram assim criar as bases da civilização pastoril.

É isso!

Fonte:
SUELI APARECIDA TOMAZINI BARROS CASSAL. "O BRASIL VISTO VERTICALMENTE: UMA CONSTELAÇÃO CHAMADA MONTEIRO LOBATO". (Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito parcial para obtenção do grau de doutora em letras. Orientadora: PROFª. DRª. ANA MARIA LISBOA DE MELLO. Porto Alegre, 30 de setembro de 2003.

“Mais cedo do que se pensava”

Está para ser publicado um estudo na revista "Science" com descobertas relacionadas ao domínio das técnicas de afiar pedras por parte dos homens pré-históricos do sul da África. O estudo realizado na caverna de Blombos, África de Sul, chegou à inusitada conclusão de que este importante evento deu-se há pelo menos 75 mil anos, ou seja, “50 mil anos mais cedo do que se pensava até o momento”.

Segundo a curadora do Museu de História natural da Universidade de Colorado, Paola Villa, a descoberta é importante porque mostra que os humanos modernos daquela região tinham um repertório sofisticado de técnicas para afiar ferramentas de pedras desde bem cedo. Para a realização do estudo, os pesquisadores analisaram 159 pontas e fragmentos de silcreto, além de 179 peças trabalhadas e 700 escamas (placas) esculpidas por amolação.

As oscilações observadas neste tipo de estudo são simplesmente fantásticas. Um dente, uma mandíbula, um fio de cabelo etc. podem ser decisivos para mudar o rumo da história da evolução humana. Com isso, ganham as editoras, que terão de reeditar os livros com as novas estimativas, e os professores de Darwin, que terão muito mais assunto para continuar enchendo suas “linguiças evolutivas”.

Bom, mas como diz o ditado: “antes tarde do que nunca”. ((rs))

É isso!

A "suavidade" explicativa da Teoria da Evolução

Jeremy Atkinson e seus colaboradores da Universidade de Albany (Nova York) realizaram um estudo com 60 estudantes universiárias por meio do chamado “morphings” (modificações ou distrções de fotografias feita no computador), com o qual “comprovaram”, entre outras cousas, que os homens preferem mulheres com pés pequenos.

O estudo foi apresentado há algum tempo num congresso sobre comportamento humano e evolução social, em Eugene (
Oregon, EUA). Segundo Atkins o gosto masculino pelas formas “suaves” da mulher também pode ter uma explicação evolutiva, ligando-se a eventos relacionados à Seleção Sexual.

As proezas do darwinismo não tem limites. Como, afinal, uma teoria com tamanha abrangência explicativa pode ser considerada cientificamente legítima? Ou seja, na ausência de uma explicação razoável ou lógica, bota-se a "evolução" no meio, e pronto, acabaram-se todos os problemas!

É isso!

A vantagem evolutiva do “pé-de-cana”

A capacidade intelectual, quem diria, esta diretamente relacionada ao ato de beber!

Bom, pelo menos é o que andou dizendo o psicólogo evolucionista
Satoshi Kanazawa. Segundo ele, os mais capazes intelectualmente são também excelentes bebedores.

Estudos realizados
pelo National Child Development Study (Reino Unido) e pelo National Longitudinal Study of Adolescent Health (Estados Unidos) apoiam esta tese evolutivamente bizarra:
Os pesquisadores mediram os hábitos alcoólicos de cada uma conforme elas iam envelhecendo. E eis que as crianças avaliadas como mais inteligentes em ambos os estudos, quando cresceram, bebiam com mais frequência e em maiores quantidades do que as menos inteligentes. No caso dos ingleses, os “muito espertos” se tornaram adultos que consumiam quase oito décimos a mais de álcool do que os colegas “muito burros”. E isso mesmo levando em consideração variáveis que poderiam afetar os níveis de bebedeira, como estado civil, formação acadêmica, renda, classe social etc. Ainda assim, o resultado foi o mesmo: crianças inteligentes bebiam mais quando adultos” (Abril).

E o mais importante desta belíssima descoberta, é que essa relação entre o álcool e a inteligência , acredite, também é um traço evolutivo, ligando-se ao romance (Psychology Today).

A Teoria da Evolução é, como costumo dizer, um verdadeiro espetáculo. Nada há debaixo da terra que não possa passar pelo rígido crivo de Darwin: dor-de-cotovelo, verruga no nariz, orelha de abano, pés-de-galinha, celulite, enfim, “Darwin” só não explica como um australopiteco se transformou num australiano. De resto, pobre Freud! ((rs))

É isso!

Enfeitando o pavão, ou melhor, as vespas

O site Ciência Hoje divulgou recentemente uma pesquisa sobre a agressividade das vespas-caboclas. O estudo realizado pelas biólogas Elizabeth Tibbetts e Amanda Izzo, ambas da Universidade de Michigan (Estados Unidos), e que foi publicado no fim de setembro na revista Current Biology, constatou que a valentia apresentada por este belo inseto fica somente na aparência.

E como sempre acontece nas pesquisas realizadas por darwinistas, no fim eles sempre acabam dando um jeitinho de enfiar a evolução goela abaixo: "Mas qual a vantagem de ter sinais de agressividade se a rival vai encarar essa falsa fêmea de qualquer modo?”

E aqui a esclarecedora resposta:
"Para as autoras, ao longo da evolução, a punição social pode ter se desenvolvido para manter a honestidade da sinalização.”

Este “honestidade da sinalização”, é impagável. O darwinismo é realmente um verdadeiro "espetáculo!"

É isso!

Evologismos ((rs))

Um pouco humor, porque hoje é segunda. E como bem dizia o gato Garfield, "segunda-feira é o sovaco da semana" ((rs)):

Evoluficção – O ato ou efeito de se imaginar histórias mirabolantes a partir de eventos relacionados à Teoria da Evolução.
Evolatria – Amor ou paixão exagerada pela Teoria da Evolução e por todo o penteão naturalista.
Evomaníaco – Diz-se de um darwinista obstinado, teimoso e obcecado pela Teoria da Evolução.
Evomania – Superestima patológica que alguns evolucionistas tem por tudo o que se relaciona à Teoria da Evolução.
Evologia – Estudo das questões referentes à Teoria da Evolução, de seus atributos e relações com o mundo, com os homens e com a verdade.
Evofilia - Arte de colecionar coisas relacionadas à Teoria da Evolução.
Evódromo - Local onde os evolucionistas se reunem para falar da Teoria da Evolução e exaltar os grandes feitos do naturalista Charles Darwin.
Evocracia - Sistema ou regime político baseado nos princípios que norteiam a Teoria da Evolução.
Evoalgia - Dor paroxística, que alguns darwinistas sentem quando tem seus dogmas evolutivos contestados.
Evogogia - O estudo dos ideais de evolução, segundo uma concepção puramente naturalista.
Evocatombe – Situação em que ficaram os evolucionistas quando foi lançado o livro “A Caixa Preta de Darwin”.
Evocida – Evolucionista disposto a morrer pela causa da Teoria da Evolução.
Evomancia – Adivinhação por meio dos fósseis e outros objetos evolutivos.
Evografia - Ciência que tem por objeto a perfeita descrição dos fatos relacionados à Teoria da Evolução.
Evofobia – Horror à Teoria da Evolução.
Evotarquia - Forma de governo na qual o poder supremo é exercido por um monarca oriundo da linhagem das famílias Wedgwood e Darwin.
Evopéia - Poema de longo fôlego acerca dos grandiosos e heróicos eventos macroevolutivos.
Evodoxo - Que é sectário do evolucionismo ortodoxo.
Evômetro - Instrumento utilizado para distinguir um evento microevolutivo de um macroevolutivo.
Evópolis – do grego “cidades dos evos”.
Evoterapia - Tratamento ou terapia que se faz à luz das descobertas evolutivas.
Evótono - Darwinista que limita sua conversa a um só assunto relacionado à Teoria da Evolução.
Evosofia - Conjunto de doutrinas ateísticas-filosóficas que têm por objeto a refutação dos deuses por meio da Teoria da Evolução.

É isso!

"Brigam-se as comadres, e aparecem as verdades"

Richard Dawkins que costumeiramente se aproveita dos escandalos religiosos a fim de promover o ateísmo ao “patamar da moralidade plena e racionalista” está provando do próprio veneno. Ele está acusando um ex-funcionário da “Fundação pela Razão e Ciência” (da qual é dono) de ter desviado cerca U$ 375.000,00, dinheiro esse obtido da venda de “santinhos” ou “quinquilharias” relacionados à Teoria da Evolução e ao ateísmo. Em consequencia disso, o suposto usurpador, Josh Timonen, está sendo processado por Dawkins em U$ 950.000,00, inclusive por danos morais.

Josh Timonen, por sua vez, acusa Dawkins de traição, afirmando ainda que está sendo perseguido. Segundo ele, “a verdade prevalecerá”.

Moral da história.
Suspeitas e suspeitos existem em todos os lugares: nos templos religiosos e nas instituições dos ateus.

É isso!

Capitalismo: a matriz lógica do darwinismo *

“Quanto à outra forma histórica do positivismo, o evolucionismo de Herbert Spencer (1820-1903), esse também se baseava na negação da metafísica e na afirmação das ciências positivas como únicas fontes de conhecimento. Declarava, do mesmo modo que o positivismo de Comte, que, ao homem, caberia investigar apenas o mundo dos fenômenos. Todavia, enquanto para o teórico francês o método era essencialmente descritivo, visando às relações constantes entre os fatos, às leis que permitiriam previsões, para Herbert Spencer, o método tinha por sentido mostrar a gênese evolutiva dos fatos mais complexos a partir dos mais simples. Enquanto Comte defendia a Ordem por base e o Progresso por meta, Spencer falava em uma lei evolutiva, segundo a qual a sociedade passava de um estado social homogêneo – os primeiros agregados humanos não apresentavam divisão de classes, divisão de trabalho nem diferenciação entre dirigentes e dirigidos – para um estado mais heterogêneo e complexo (id., p. 46). Assim, na acepção de Spencer, o Estado é um organismo que tende a evoluir do estado militar, dominado pela arbitrariedade dos governantes, para o estado industrial, civil e liberal, fundado na lei. Mas, para que isso aconteça, é imprescindível que seu poder se restrinja a funções essenciais como, por exemplo, garantir a segurança da nação e as liberdades individuais. De outro modo, o Estado se constitui em obstáculo para a evolução natural e a diferenciação da estrutura social, que são condições para o progresso. Nesse contexto, o spencerismo se traduz como darwinismo social, ou seja, a luta pela vida e a seleção natural são vistas como princípios que governam a evolução da humanidade:

Em concorrência com os membros de sua própria espécie, em luta com os de outras, o indivíduo debilita-se e morre, ou prospera e se multiplica, segundo esteja dotado. [...] Se os benefícios recebidos por cada indivíduo, fossem proporcionais a sua inferioridade; se, por conseguinte, a multiplicação dos indivíduos inferiores fosse favorecida e obstada a dos superiores, o resultado seria uma degeneração progressiva da espécie; e depressa a espécie degenerada não poderia subsistir ante a q ue estivesse em luta e em concorrência com ela. [...] Uma sociedade humana em luta, ou em concorrência com outras sociedades, pode ser considerada como uma espécie, ou melhor, como uma variedade de espécie; e se pode afirmar que, da mesma forma que outras sociedades ou variedades, sucumbirá se favorecer suas u nidades inferiores à custa das superiores (SPENCER, 1930, p. 104-5).

Para esse teórico, a seleção natural eliminaria os mais fracos, quer dizer, os pobres. Spencer adotava, pois, as mesmas premissas, fundadas no etnocentrismo e no capitalismo, das quais partiu a teoria de Darwin.

A hipótese de que a dimensão social, política e econômica tenha exercido um papel decisivo na elaboração dos conceitos expostos, por Charles Darwin (1809-1882), em Origem das Espécies (1859), parece ter sido ainda pouco estudada (REGNER, 1988, p. 7). Contudo, é inegável que as relações travadas pelos membros da sociedade capitalista em muito se assemelham às relações naturais entre seres vivos, descritas por Darwin.


Conforme Nélio Marco (MARCO, 1993), a missão do Beagle, navio a bordo do qual o jovem Darwin fez sua viagem de estudos, não era, como ele próprio pensava, filantrópica, porém movida a interesses capitalistas. Sua tarefa seria mapear regiões economicamente rentáveis, atendendo às pretensões coloniais da Inglaterra que, em plena revolução industrial, precisava ir, ao redor do mundo, em busca de novas fontes de matérias-primas.

Conquanto o nascimento do capitalismo seja bem anterior à teoria darwiniana, é cabível a hipótese de que Darwin tenha incorporado a sua teoria elementos ideológicos da sociedade em que vivia:

[...] a imagem que se produziu da natureza como sendo um campo de batalha, competição por toda parte e, justamente devido a isto, em evolução, nada mais é do que a transposição involuntária para o plano das idéias de relações sociais muito concretas (id., p. 46).

O darwinismo teria como matriz a lógica capitalista de estruturação social, assumida como sinônimo de progresso e de bem-estar social a despeito da multiplicação da miséria às expensas da qual o modelo se mantém. Vejamos o que diz Darwin, na Origem do Homem:

No que toca às nações altamente civilizadas, num nível subordinado, o contínuo progresso depende da seleção natural: com efeito, tais nações não se sobrepujam e exterminam mutuamente como fazem as tribos selvagens. Não obstante isto , os membros mais inteligentes no seio da mesma comunidade, terão mais êxito com o correr do tempo do que os menos inteligentes, e terão prole mais numerosa; e isto não deixa de ser uma forma de seleção natural. As causas mais eficazes do progresso parecem consistir numa boa educação [...] e num alto nível de excelência, imposto pelos homens mais capazes e melhores, incorporado nas leis, costumes e tradições da nação e reforçado pela opinião pública (DARWIN, 1982, p. 172).

E na conclusão da mesma obra:
Como qualquer outro animal, o homem sem dúvida chegou a sua atual condição elevada através de uma luta pela existência, [...] se deve progredir ainda mais, teme-se que deva estar sujeito a uma dura batalha. [...] Deveria estar aberta a competição para todos os homens; e com as leis e os costumes não se deveria impedir que os mais capazes tivessem melhor êxito e que criassem o maior número de filhos (id., p. 7 11)."

É isso!

Fonte:
SEMÍRAMIS DEUSDEDITH TEIXEIRA BASTOS. ESTRATÉGIAS COMPOSICIONAIS DE UM AUTOR BRASILEIRO: UM ESTUDO SOBRE A IRONIA, A PARÓDIA E A SÁTIRA EM CONTOS DE MACHADO DE ASSIS. (Tese de Doutorado em Literatura Comparada, apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
. Porto Alegre, 21 de julho de 2006.

* O título é meu.

Professores de Biologia e crença religiosa

Em sua tese de doutorado Ser (animal) humano: evolucionismo e criacionismo nas concepções de alguns graduandos em Ciências Biológicas, Acácio Alexandre Pagan entrevistou vários graduandos em Biologia. Dentre os resultados apresentados por ele, um versava sobre a crença religiosa professada por esses futuros professores de Ciências Biológicas. Segundo Pagan: “Apenas 5,7% dos discentes não acreditam ou não pararam para pensar sobre a existência de forças divinas. Dentre aqueles que acreditam, há um grupo que afirma não ter religião e, dentre os que se denominam religiosos, a maioria são católicos. Uma pequena parcela (3,8%) se apresenta como espíritas. Não houve qulaquer menção a religiões afro-brasileiras ou a outras grandes religiões não-cristãs:É isso!

Nazismo, darwinismo e cristianismo

Quando escrevo que o conteúdo ideológico arraigado nos ideais de evolução como progresso de Charles Darwin influenciaram na constituição do regime nazista, muitos me acusam de omitir propositalmente a influência da religião na política racista do ditador Adolf Hitler.

Não há dúvidas de que o conceito de evolução como progresso impregnado em Darwin realmente exerceu influência nos ideais eugenistas do regime nazista. O fato do ditador alemão ter se utilizado da “Teoria da Evolução” ao seu modo, deturpando-a segundo seus próprios critérios eugênicos, não exime Darwin de ter idealizado uma “raça superior e civilizada”.

Todavia, Darwin e os demais darwinistas sociais não foram os únicos a exercerem ideologicamente influência sobre o nazismo alemão. Hitler bebeu em muitas fontes, e uma delas veio da própria tradição cristã em que ele estava iserido, especialmente da linha protestante do luteranismo. O mesmo Hitler faz menção de Lutero como um dos três grandes reformadores (os outros, escreveu, foram o imperador Frederico o Grande e o músico Richard Wagner):

“Q
uanto maiores forem as obras de um homem pelo futuro, tanto menos serão elas compreendidas pelo presente; tanto mais pesada é a luta tanto mais raro é o sucesso. Se em séculos esse sorri a um, é possível que em seus últimos dias o circunde um leve halo da glória vindoura. É verdade que esses grandes homens são os corredores de Maratona da História. A coroa de louros do presente toca mais comumente às têmporas do herói moribundo.
Entre eles se contam os grandes lutadores que, incompreendidos pelo presente, estão decididos a lutar por suas idéias e seus ideais. São eles que, mais tarde, mais de perto, tocarão o coração do povo. Parece até que cada um sente o dever de no passado redimir o pecado cometido pelo presente. Sua vida e sua ação são acompanhadas de perto com admiração comovidamente grata, e conseguem, sobretudo nos dias de tristeza, levantar corações quebrados e almas desesperadas. Pertencem a essa classe não só os grandes estadistas, como também todos os grandes reformadores. Ao lado de Frederico o Grande, figura aqui Martinho Lutero, bem como Ricardo Wagner
.” (“Minha Luta”).

No que concerne propriamente à influência cristã, a historiadora Maria Luiza Lucci Carneiro, a sintetiza da seguinte forma:

“O extermínio dos judeus pelos nazistas deve ser avaliado como uma progressão lógica nas relações entre cristãos e judeus ao longo da história ocidental. Desde que o cristianismo se tornou a religião do Ocidente, o tratamento dado aos judeus tem se caracterizado por três etapas que se alternam: conversão, expulsão e eliminação. O nazismo nada mais fez do que recorrer a esta prática secular, valendo-se de novos conhecimentos científicos e de nova tecnologia. Até mesmo a imagem estereotipada do judeu foi inspirada em textos que remontam ao século XVI. A grande inovação está, realmente, nos argumentos pseuocientíficos e na invenção da Solução Final.

Se retrocedermos no tempo verificaremos que muitos dos decretos anti-semitas promulgados pelos nazistas têm modelos equivalentes nas decisões ds concílios e sínodos cristãos do século IV (quando o cristianismo se tornou, em Roma, a religião do Estado) ao século XV. Por exemplo: as Leis de Nuremberg (1935), que proibiam casamentos e relações sexuais entre judeus e arianos, foram antecipadas por uma interdição semelhante por ocasião do Sínodo de Elvira, no ano 306. Medidas similares foram adotadas na Espanha, a partir do século XV, e, com base nas leis de limpeza de sangue, proibiam os cristãos-novos de exercerem funções públicas, freqüentarem universidades, receberem títulos de honra, ingressarem em corporações profissionais. Em diferentes momentos, os descendentes de judeus foram obrigados a pagar impostos diferenciados dos cristãos e a viver reclusos em guetos. A mesma prática pode ser observada em Portugal, onde, a partir de 1536, os cristãos-novos foram perseguidos e levados à fogueira pelo Tribunal do Santo Oficio.

Na Idade Média os judeus foram considerados culpados por terremotos, pela peste negra e pelo envenenamento de poços de água; da mesma forma que, séculos depois, Hitier os responsabilizaria pela Segunda Guerra e pelas epidemias de tifo que atingiam a Alemanha.

Em pleno século XIV, judeus foram queimados numa ilha do Reno pelos habitantes de Basiléia (Suíça) sob a acusação de terem envenenado a água. Até o século XIX — momento de eclosão das teorias raciais e biológicas que iriam caracterizar o anti-semitismo moderno — persistiu a crença de que os judeus assassinaram Cristo. Esse pensamento deicida pode ser considerado a essência do anti-semitismo tradicional, cujas raízes são identificadas no cristianismo" (p. 17-18).

Segundo a autora, embora muitos judeus tivessem se convertido ao catolocismo e ao luteranismo, isso em nada fez diminuir o ódio contra eles:

"A partir de 1890 aumentaram as pressões dos grupos de direita (Liga Agrária, Liga dos Empregados de Comércio, Liga Pangermánica, etc.) que identificavam o judeu com o socialismo internacional e o liberalismo. Por outro lado, os judeus apresentavam-se como eminentes nacionalistas procurando se integrar à sociedade alemã, havendo inclusive muitas conversões ao catolicismo e ao luteranismo. Lembramos que a religião luterana (do Estado) constituía, ao lado da língua, um dos elementos da identidade alemã: ser luterano significava ser alemão.

Com a publicação do Tratado de Marr, o anti-semitismo ganhou força, sendo reativado no governo de Otto von Bismarck. Por motivos puramente políticos, o movimento foi deflagrado usando os judeus como “bodês expiatórios”. Parte da classe média, sentindo-se atingida pelo alegado poder econômico e financeiro dos judeus, formulou queixas (ao Reichstag (Parlamento).

Adolf Stoecker, agente do governo e capelão protestante da corte imprial, fundou a União Social Cristã dos Trabalhadores Anti-Semitas com o objetivo de combater o “socialismo judaico”. O pastor Stoecker, representante do pensamento conservador, foi aplaudido por um público de pequeno-burgueses (lojistas, comerciantes e artífices) interessados em expurgar os judeus que, segundo eles, faziam-lhes concorrência. Com o tempo, esse movimento ganhou adeptos e fanáticos. Na Áustria surgiu um partido com características semelhantes: o Partido Cristão- Social Austríaco, liderado pelo político católico Karl Lueger, eleito prefeito de Viena e por quem Hitler tinha grande admiração" (p. 19).

Já especificamente em relação a Martinho Lutero, o grande reformador protestante, é notório que ele nutria de um ódio avassalador pelos judeus. É de autoria dele o tratado "Dos Judeus e de suas Mentiras", com o qual conclama os cristãos a queimar suas sinagogas, tirar-lhes os livros e impedi-los de louvar a Deus sob pena máxima.

Quando teço críticas ao darwinismo por sua postura historicamente favorável a ideais racistas, não o faço por conivência a qualquer outra ideologia. A ênfase ao darwinismo deve-se ao óbvio fato de que realmente ele colaborou em todo esse processo e de que aqui, neste blog, discute-se exatamente questões relacionadas.


É isso!

Fonte:
Maria Luiza Lucci Carneiro. "Holocausto, Crime contra a humanidade". Editora Ática, 2000.


Um evolucionismo à brasileira: o “neolamarckismo social”
"A seleção natural é um dos legados mais complexos do século XIX. Foi muito difícil compreendê-la e aceitá-la como um fato objetivo, tamanha a ruptura que implicava em relação aos modos anteriores de se representar a natureza e sua dinâmica, quase todos dependentes de uma potência finalística ou um Criador. A idéia revolucionária era que o mecanismo da seleção natural, puramente material, determinasse o surgimento das novas espécies desde a origem da vida sobre a Terra e, na medida em que fosse uma “lei” comprovada, seria também um princípio imutável de transformação dos seres vivos. Desse modo, a evolução é o resultado natural do processo no qual - Darwin mostrou - jogavam papel determinante, o passado ou herança dos organismos e a sua interação com o meio de modo que, na luta pela vida, a seleção resultante significava a “preservação das variações favoráveis e a eliminação das variações desfavoráveis” para o indivíduo de modo a constituir prole e transmitir seus caractéres aos seus descendentes. De modo esquemático, a transformação das espécies pode ser assim representada:No diagrama, a espécie (“tipo” numa nomenclatura anterior) é formada por várias sub-espécies (também ditas “raças” à época), cada uma com seus caractéres que expressam pequenas variações em relação aos caractéres herdáveis (depois chamados “genética”) que, no enfrentamento com as condições exteriores de vida (habitat), mostram-se adequadas e permitem a reprodução dos indivíduos, podendo também surgir novas variações. No caso de não-reprodução dos indivíduos portadores de certos caractéres (eliminados os caractéres desfavoráveis) e através do aparecimento de outros caractéres, a velha espécie se extinge e uma nova surgirá. Na seqüência temporal, as espécies vão se ramificando, mantendo atrás de si ancestrais comuns extintos. Assim se dá a evolução por especiação ou modificação.

Darwin formulou a seleção natural como uma hipótese, e entendeu que só na medida em que ela pudesse explicar um número muito grande de ocorrências ela poderia ser tomada como “teoria”. Nesse nível, como um princípio, a explicação da evolução dependia também da verificação de outros princípios, relacionados com a hereditariedade, a adaptação, a variabilidade e descendência com modificação. Cada um desses aspectos implicava em enormes dificuldades probatórias. Numa carta a Asa Gray, ele lembra que a “seleção age apenas através da acumulação de pequenas ou grandes variações, causadas por condições externas, ou pelo simples fato que numa geração a prole não é absolutamente igual aos pais”347. Essa noção de acumulação é importante em sua teoria, independente de que compreendamos exatamente como ela se dá. Assim, versões que adotam a noção de mudança gradual, ou abrupta, por saltos, não afetam a noção básica de acumulação, embora Darwin, até mesmo seguindo Lamarck, entenda que isso se dê por um processo lento e gradual. Mas as discussões sobre o modo como se dá essa acumulação ficou restrita a especialistas, dando margem a compreensões vulgares nem sempre condizentes com o estágio do debate científico. Em resumo e para os nossos fins, pode-se dizer que o evolucionismo darwinista é aquele que relacionou, num mesmo processo, a hereditariedade – com caráter determinante – a adaptação e a seleção natural como fator de lenta seleção e acumulação dos caracteres úteis para a vida do indivíduo, resultando em transformação da espécie.

Se comparado com os evolucionistas que vieram antes dele, como observa Mayr, a sua teoria se diferencia também pela ordem dos fatores determinantes do processo de transformação.

No fundamental para o nosso estudo, a teoria de Darwin significou a superação de várias concepções aninhadas em visões deístas do mundo que, contudo, perduraram por bom tempo graças ao apego à idéia de um mundo onde a harmonia da criação desepenhava ainda um papel crucial, expressando-se no equilíbrio da natureza349. Em especial vale registrar que a teoria de Darwin superou a concepção fixista de Cuvier, segundo quem as espécies existentes correspondiam a formas fixas ou tipos cujo conjunto representava a construção harmônica do mundo por um Criador. Nessa visão, a transformação era compreendida como um processo de degradação do tipo , sendo que ela não engendrava formas viáveis e, pois, a sua eliminação restaurava a pureza do tipo.

Já em relação à teoria de Lamarck a percepção das diferenças é bem mais difícil para o leigo, visto que praticamente todos os elementos do lamarckismo estão presentes na teoria de Darwin, embora com feição e significado absolutamente distintos. Lamarck foi pioneiro em perceber que o mundo vivo está em permanente mudança evolucionária. Esta percepção é a base da sua “teoria de progressão dos animais”350. Do ponto de vista dos mecanismos da evolução, também não se percebe grandes diferenças, exceto a grande ênfase de Lamarck sobre os efeitos do uso e desuso – elemento considerado de forma modesta por Darwin. Onde ambos mais se afastam é no interesse primário pela diversidade ou pela adaptação.

Como observa Mayr, existe uma diferença fundamental entre enfatizar a diversidade (ou especiação) e a adaptação (evolução filética). Darwin chega ao estudo da evolução ao constatar a multiplicação das espécies e a origem dessa diversificação é o seu interesse básico. Já para Lamarck as mudanças são o resultado inevitável da adaptação produzida por meios naturais, isto é, como um processo fisiológico – no qual se combinam herança e caractéres adquiridos – onde as necessidades do organismo moldam-no às mudanças do ambiente. Para Darwin, ao contrário, a adaptação será resultado da seleção natural de tal sorte que, no essencial, o que os diferencia é que, para Lamarck, a adaptação ao ambiente comanda o processo de evolução, ao passo que para Darwin a variação aleatória é anterior a qualquer adaptação, não sendo causada pelo ambiente, seja de modo direto ou indireto.

No vasto universo evolucionista pré-darwinista, a teoria de Lamarck é a primeira a explicar a transformação dos seres vivos em geral segundo um processo de crescente complexidade , culminando no homem352. Tem sido um erro freqüente interpretar Lamarck à luz da teoria de Darwin, como se a ele “faltasse” o essencial; ao contrário, é ele o verdadeiro elo entre a cultura do século XVIII – especialmente Buffon – e o evolucionismo darwinista, propiciando reflexões sobre as linhas de continuidade e ruptura. Do ponto de vista mais geral, para Lamarck os seres vivos estão dispostos na natureza num gradiente de crescente perfeição (scala naturae), sendo que o papel que cada um desempenha na economia da natureza é tomado exclusivamente em termos da sua complexidade. Além disso, acredita ele que a diversidade da vida expressa um princípio de plenitude, sendo a natureza o conjunto dos seres vivos extintos, existentes ou por existir. No que tange à transformação das espécies, compreende-as numa linha filética onde velhas espécies se transformam, de modo lento e gradual, em novas espécies, sendo que essas variações só podem ser percebidas após um longo tempo enquanto a própria variação é tomada como manifestação daquele princípio que eleva as espécies em direção à crescente complexidade e perfeição353. Essencialmente, sua visão de natureza corresponde à idéia de equilíbrio entre todas as forças naturais, de tal sorte que os organismos se diferenciam na medida em que são movidos internamente pela busca desse equilíbrio com os demais seres com os quais interagem, isto é, com o ambiente, de modo que a espécie expressa a harmonia com ele e, na medida em que o ambiente muda, a espécie muda para adaptar-se na busca de novo momento do equilíbrio. Assim, a adaptação só pode ser mantida se o organismo se auto-ajusta constantemente às novas circunstâncias que correspondem a novas necessidades suas354. A própria diversidade decorre, então, da adaptação. A representação gráfica desse processo de evolução é a seguinte:
É isso!

Fonte:
CARLOS ALBERTO DÓRIA. "Cadências e Decadências do Brasil (o futuro da nação à sombra de Darwin, Hæckel e Spencer). DISSERTAÇÃO DE DOUTORADO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA. INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – UNICAMP. Campinas, 2007.

Evolucionismo VS Criacionismo: Quadro de relações Semânticas


"A partir da semântica de base do evolucionismo, considerando a natureza dialógica do discurso, de acordo com o que vimos, e ancorando-nos no princípio dialético de que, ao afirmarmos alguma coisa, negamos o seu contrário, encontramos aqui, especialmente através da recusa do discurso do Outro, a mesma semântica de base presente no último parágrafo escrito sobre o criacionismo conservador, na seção intitulada ―uma palavra sobre o posicionamento criacionista. Vejamos.

Quando o neodarwinismo, na seqüência 1, diz que célula não foi projetada, está negando o projeto divino do discurso criacionista. Quando diz que para ― fabricar um relojoeiro não é necessário um criador, está procurando negar o argumento criacionista de que assim como para existir um relógio é necessário um relojoeiro, para existir um relojoeiro é necessário um criador. As três seqüências precedidas pelo número 2 têm o mesmo objetivo, negar que Deus seja o criador. A seqüência 3 é menos enfática que as anteriores, mas está funcionando, de certo modo, para enfraquecer o discurso criacionista que defende que Deus tem um propósito em toda a criação. As seqüências precedidas pelo número 4 são as mais repetidas nesse discurso e procuram mostrar o homem como um animal comum, que tem o mesmo ancestral que os macacos tiveram, negando com isso o discurso criacionista que afirma que Deus criou o homem e que por isso o homem é especial. As seqüências 5 destacam o papel da evolução, negando a doutrina da criação, defendida pelos criacionistas. Até mesmo a metáfora do título ―Farol da Evolução encontra um certo paralelo no discurso criacionista, que considera a Bíblia como uma lâmpada.73 As seqüências de número 6 mostram o sema ―eras e seu correspondente neodarwinista ―milhões (ou bilhões) de anos, negando com isso o discurso criacionista conservador que defende que a criação divina ocorreu há cerca de 10 mil anos.

Assim, a partir do texto "O farol da evolução", analisando a semântica de base do neodarwinismo e analisando sua negação do antagonista é possível constatar que o discurso criacionista é formado a partir dos seguintes temas: (1) projeto, (2) Deus, (3) propósito/teleologia, (4) Homem-Ser-especial/Adão, (5) criação, (6) semana-da-criação.

Para visualizarmos melhor a oposição semântica peculiar aos protagonistas de nossa análise, mostraremos o seguinte quadro de relações semânticas aonde, de um lado é apresentado o que o criacionismo conservador afirma (e, por conseguinte, o neodarwinismo nega) e de outro lado é apresentado aquilo que o neodarwninismo afirma (e, conseqüentemente, o criacionismo conservador nega)."


É isso!

Fonte:
NILSON CÂNDIDO FERREIRA. "EVOLUCIONISMO E CRIACIONISMO: ASPECTOS DE UMA POLÊMICA" (Tese apresentada ao Instituto de Estudos da Linguagem, da Universidade Estadual de Campinas, como requisito para obtenção do título de Doutor em Lingüística, na área de Análise do Discurso). Orientador: Prof. Dr. Sírio Possenti CAMPINAS, SP 2008.

Cão, o bicho que mais parece gente ((rs))

Em termos, digamos, comportamentais e instintivos, quem mais se assemelha ao homem: o cachorro ou o macaco?

Bem. Embora os marketeiros darwinistas tenham elevado os símios ao status de semi-humanos, são os caninos que, na prática, parecem apresentar mais “características” de gente. Se não, vejamos o que andaram afirmarando algumas pesquisas:

Os cães podem ficar pessimistas:
"Um estudo publicado na edição desta terça-feira da revista "Current Biology" afirma que cachorros que demonstram sinais de ansiedade quando deixados sozinhos também apresentam um comportamento que pode ser classificado como "pessimista". Na experiência conduzida por pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, potes de comida foram deixados em dois cantos de uma sala. No canto "positivo", o pote estaria cheio, enquanto que no canto "negativo" ele não conteria alimentos. Numa etapa posterior, potes foram deixados em posições intermediárias. Os cientistas verificaram, então, que os cães "otimistas" corriam em direção aos potes onde quer que eles fossem colocados. Já os "pessimistas" demoravam mais e mostravam sinais de ansiedade quando deixados sozinhos." (O Globo)

Os cães são capazes de entender a injustiça:
“Testados, os cães deixaram claro que possuem uma natural "aversão à iniqüidade", e que fazem "greve" se não forem tratados do mesmo modo como seus semelhantes, algo já descoberto em macacos." (Folha)

Os cães entendem sinais humanos:
"Os cães, tanto filhotes como adultos, são os animais que melhor entendem os sinais emitidos pela comunicação humana. Mesmo lobos domesticados e criados por seres humanos não têm a mesma capacidade --diferentemente de filhotes de cães com algumas poucas semanas de vida." (Folha)

Os cães compreendem a linguagem humana:
"Um esperto cão pastor que apresenta a habilidade de buscar, pelo nome, cerca de 200 objetos pode ser a prova de que os cães realmente compreendem a linguagem humana, afirmam pesquisadores alemães.
Rico é capaz de identificar qual objeto seu dono está pedindo, mesmo que nunca tenha escutado a palavra antes.
As descobertas, publicadas nesta quinta-feira pela revista "Science", podem não surpreender muitos donos de cães. Mas devem reacender o debate sobre a natureza da linguagem e se ela é única dos seres humanos." (Folha)

Os cães preferem música clássica:
"Os cães ficam mais relaxados e comportados quando escutam música clássica, em vez de pop ou rock. A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Queen, em Belfast (Irlanda), e publicada na revista "Animal Welfare". (Folha)

Os cães sabem imitar os movimentos dos donos:
"Um estudo da Universidade de Viena, na Áustria, sugere que os cães "imitam automaticamente" os movimentos de seus donos.
Esta imitação automática seria uma parte crucial do aprendizado social a respeito de humanos, diz a pesquisa, que também revela pistas sobre como este tipo de aprendizado evoluiu." (BBC)

O
s cães são capazes de dissimular suas atitudes:
"Cientistas do Instituto Max Planck descobriram que os cães se comportam de maneira diferente quando observados. Os pesquisadores colocaram comida na frente dos animais e os proibiram de tocá-la. Enquanto havia pelo menos uma pessoa na sala, os animais quase nunca chegavam perto da comida. Mas, se a pessoa deixava a sala, os animais imediatamente corriam em direção aos alimentos.
Os resultados indicam que os cães apresentam mente reflexiva, capaz de usar experiências passadas para produzir soluções para novos problemas." (Folha)

Os cães tem um "vocabulário" igual ao de criança de 3 anos:
"Um cachorro superinteligente, que já era estrela de televisão na Alemanha, foi testado por cientistas e agora se torna também uma vedete da psicologia.
Rico, um cão da raça border collie com dez anos de idade, consegue entender mais de 200 palavras, como uma criança de três anos. A rapidez do aprendizado de novas palavras pelo cão foi um dos aspectos que impressionaram os cientistas." (Folha)

Os cães podem 'ler emoções' como humanos:
"Cães domésticos podem ter a capacidade de avaliar as emoções humanas ao olhar para o rosto de uma pessoa da mesma forma que nós fazemos, de acordo com uma reportagem da revistaNew Scientist.
A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, e publicado na revista acadêmica Animal Cognition." (BBC)

Um cão já foi até ouvido como 'testemunha' em caso de morte na França:
"Um cão foi 'ouvido' como testemunha na investigação de uma misteriosa morte ocorrida há dois anos e meio em um subúrbio de Paris.
O animal foi trazido ao caso para reforçar a tese de que sua dona, uma mulher de 59 anos encontrada enforcada em seu apartamento em Nanterre, nas proximidades da capital francesa, foi vítima de um assassinato." (BBC)

Os cães fizeram parte de um “coral” num gravação músical no País de Gales:
"Os uivos produzidos por um coral de cães foram gravados em estúdio nesta semana na cidade de Swansea, no País de Gales.
O Coral Canino foi formado pelo artista Richard Higlett, que ouviu mais de 30 animais para escolher os oito que participam do projeto. Entre os animais, há dois shih-tzus e um border collie.
A gravação servirá de base para a música A Song for Jack(Uma canção para Jack, em tradução livre) em homenagem ao cachorro Swansea Jack, um retriever que virou herói depois de salvar várias pessoas de afogamento no cais de Swansea na decáda de 1930." (BBC)

São até tcapazes de arriscar a vida para proteger inclusive filhotes de gato:
"O cachorro Leo arriscou a vida para proteger quatro filhotes de gato presos em uma casa em chamas, em Melbourne, na Austrália.
Quando o incêndio começou, a família que mora na casa e um de seus cães conseguiram escapar, deixando os outros animais para trás.
Os bombeiros encontraram Leo cuidando dos filhotes, que estavam em uma caixa de papelão, em um dos quartos da casa." (BBC)

Os cães sabem intuir o que o ser humano está pensando:
"O estudo de Kundey, publicado na revista "Applied Animal Behaviour Science", indica que cachorros podem representar para si mesmos como os outros percebem suas ações. Por exemplo, estudos anteriores mostraram que cachorros tendem a pegar mais comida quando ninguém está olhando para eles." (Folha)

47% dos norte-americanos acreditam que os cães vão para o céu:
"
Enquanto nove de cada dez norte-americanos acreditam que após a morte as pessoas vão para o céu, quase a metade (47%) dos donos de cachorros e gatos acredita que seus bichos de estimação os acompanharão no Paraíso, segundo uma recente pesquisa da ABC News e Beliefnet." (Folha)

É isso! ((rs))