Abiogeneselândia: o Olímpio acasiano


"A evolução pode ser considerada como uma espécie de religião mágica. A magia é simplesmente um efeito sem causa, ou pelo menos sem uma causa competente. “Acaso”, “tempo”, e “natureza” são os pequenos deuses mantidos nos templos evolucionistas.” - Randy L. Wysong


Um pouco de humor, porque hoje é sexta e ninguém é de ferro!

Bilhões de anos atrás. Estamos em plena Abiogeneselândia, o Olímpio acasiano. O grande Acaso, sentado sobre seu suntuoso trono, revela-se visivelmente aborrecido com a eterna e enfadonha rotina de um mundo feio e sem vida, no caos. Seu semblante denota ao mesmo tempo preocupação, ansiedade e regozijo. Repentinamente, alça-se de seu trono e, em estridentes brados, ecoa caos afora:

- Eu quero vida... vida... vida... vida... ida... ida... ida... da... da... a... a...!

Neste mesmo instante, a poderosa Seleção Natural, que há muito repousava tranqüila e serenamente por sobre as águas do imenso oceano primordial, é despertada de sua doce inércia ao som do terrível eco do grande Acaso. Bocejando murmura preguiçosamente:

- Ah...! O que será que ele quer desta vez? Ah...! Deve ser mais um de seus rotineiros chiliques! Então espreguiça prosseguindo em seu orvalhado sono. Logo em seguida, porém, um novo e mais estrondoso eco se faz ouvir em toda Abiogenesêlandia, mas desta vez refletia o seu lindo nomezinho:

- Seleção Natural... Seleção Natural... Seleção Natural... tural... tural... ral... ral... al... al..!

Mais que depressa, a poderosa Seleção Natural, agora visivelmente assustada, salta de súbito para fora das água, e responde com um clamor não menos ecoante:

- Já estou indo... indo... indo... do... do... o... o... Grande mestre... estre... estre...

Tomada de tédio e ao mesmo tempo temerosa, ela então caminha com morosidade rumo ao palácio do grande Acaso. “Por que ele não me deixa em paz?” murmura apreensiva até avistar ao longe o iracundo semblante de seu mestre que já a aguardava bem à porta de seu suntuoso edifício. “Seja o que o Acaso quiser!” murmura mais uma vez antes de cumprimentá-lo com prestimosa reverência:

- Salve, meu grande mestre Acaso! Que há de novo para esta sua simples e dedicada serva?

- Minha fiel serva Seleção Natural, ele foi logo intimando, - preciso de você para uma missão que julgo a mais importante desde a eternidade!

- Sim, mestre: eis-me aqui, envia-me a mim!

- Certo! Vou ser bem sucinto em meu objetivo. Retorne ao grande oceano onde achará uma semente da qual surgirá daqui há alguns milhões de anos o nosso grande e dedicado discípulo Charles Darwin!

- Charles Darwin? Não lhe entendo, mestre! O que significa isto, Charles Darwin?

- Por hora, poupe-me de mais explicações! Apenas batalhe com todas suas armas a fim de que esta semente suplante todos os obstáculos que certamente virão ao longo dos anos antes que ela se transforme em nossa obra-prima: Charles Darwin! Sua nobre missão, pois, consistirá em conduzir esta semente ao seu ápice, de maneira que, entre um e outro obstáculo ela, finalmente, alcance seu último objetivo.

- Ah, captei seu magnífico plano, oh, grande Acaso! O mestre deseja que eu, a poderosa Seleção Natural, selecione as características mais favoráveis desta sementinha, de modo que tais características sejam transmitidas às sucessivas gerações de todos os que depois dela vierem?

- Exatamente, Seleção Natural, esse é o plano! Vá e apenas retorne após despontarem os primeiros resultados! Já fiz minha parte, lancei a semente no oceano. Agora é sua vez de dar continuidade ao plano. Estamos conversados?

“Eu é que fico com a pior parte”, sussurra baixinho para si mesma. - Oh, sim, Mestre, já estou indo!

Passado milhões de anos, a Seleção Natural retorna à Abiogeneselândia, ao ostentoso palácio do grande Acaso, com notícias não muito animadoras.

- Por que esta feição de desalento, poderosa Seleção Natural? Acaso não traz boas notícias ao teu senhor Acaso?

- Oh, grande Acaso, tenho estado em constante labuta a fim de ver prosperar nossa sementinha; todavia, enormes são os as procelas. A maldita Mutação Deletéria ameaça seriamente estancar nosso maravilhoso plano!

- O quê? A maléfica Mutação Deletéria está se intrometendo em nosso plano? Mande vir imediatamente a Mutação Benéfica à minha presença!

Passado outros milhões de anos, a Mutação Benéfica, que também jazia em eterna ociosidade, peregrina até à presença do poderoso Acaso, em Abiogeneselândia.

- Eis me aqui, poderoso Acaso! Em que esta sua serva pode servi-lo?

- Tomei ciência que sua pestilenta e odiosa irmã Deletéria tem procurado minar meu grandioso plano, impedindo assim a gradual evolução da minha nobre sementinha!

- O quê, a Deletéria tem feito isso?

- Sim, a mesma Deletéria. Precisamos unir nossas forças a fim de combatê-la sem piedade!

- Certo, mestre, mas, de que maneira exatamente eu posso colaborar no seu plano?

- Simples! Sua missão consistirá em apoiar a poderosa Seleção Natural em seus pontos fracos, a fim impedir a atuação da Mutação Deletéria em nossa linda sementinha, preservando nela as combinações melhor adaptadas ao seus ambientes!

- Certo, meu bom mestre. Farei com satisfação o que me pede! E imediatamente.

Passados outros milhões de anos, a Seleção Natural e a Mutação Benéfica retornam por fim à Abiogeneselândia, onde o poderoso Acaso as aguarda ansiosamente.

- Salve, minhas diletas companheiras! Fizeram o trabalho que lhes foram incumbidos? A nossa sementinha evoluiu? Nosso Darwin já existe?

- Sim, mestre! Superamos todos os obstáculos, vencemos a Mutação Deletéria, e aqui está sua obra-prima, o belíssimo Charles Darwin. Ei-lo!

Charles Darwin então se ajoelha humildemente ante à face do grande Acaso, oferecendo-se em profunda gratidão:

- O que posso fazer para retribuir-lhe por tão grande mercê, bom mestre Acaso?

- Simples, meu dileto Darwin! É só transformar esta história em verdade!

- Sim, bom Mestre. Farei com que a poderosa Seleção Natural seja reverenciada em cada parte da terra, e todos saberão que o Acaso é o Senhor!

- E eu, grande mestre, interrompeu a Mutação Benéfica? – Não mereço nada, nenhuma honra, nenhum mérito por tudo que realizei?

- Calma, companheira Mutação Benéfica, retrucou o grande Acaso - logo chegará sua vez. Você será devidamente lembrada pelos futuros discípulos do nosso Darwin, os quais serão chamados de neodarwinistas.

- Neodarwinistas? Que bom, acho que mereço esta homenagem!

E, para selar o plano com chave de ouro, o grande Acaso tomou a iniciativa de fazer evoluir também o nome do Olímpio acasiano: de Abiogeneselândia para Darwinópolis!

E assim todos ficaram felizes para sempre?


É isso!

Vade Retro, Darwin!


Um pouco de humor, porque hoje é sexta e ninguém é de ferro!Adicionar imagem

Quem uma vez ou outra já não leu ou não pronunciou uma daquelas clássicas e deliciosas expressões latinas? Ainda que por simples brincadeira quem já não mandou alguém a um “vade retro” e não denominou um outro de “persona non grata”?

O “vade retro”, para quem se esqueceu, diz respeito a uma expressão extraída da Bíblia, de uma frase usada por Cristo quando tentado no deserto pelo diabo: ”Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt. 4:10). Ao pé da letra significa: “Vai para trás, Satanás!”

E por falar no capeta, dizem por aí que ele tem rabo e chifres. Será que o "coisa-ruim" não foi um desses enigmáticos antepessados da imensa cadeia evolutiva?

Aliás, seria Lúcifer um Criacionista, um Tedeísta ou um ferrenho adepto do ultradarwinismo? ((rs))

Mas deixa o bicho pra lá. Vamos ao latim...


AB AETERNO (“desde toda a eternidade”)

Embora todas as teorias científicas estejam rotineiramente sujeitas a revisões e questionamentos, o darwinismo se acha no ab aeterno direito de se manter acima de qualquer suspeita, como uma theoria perennis, isto é: "para toda a eternidade.”


AD HOC (“para isto, para essa finalidade, como e quando necessário”. Diz respeito a uma lei elaborada para circunstâncias).

Com o intuito de pôr a salvo o arcabouço teórico do retrógrado darwinismo a la Darwin (que remonta ao século XIX) foram trazidas à tona inúmeras teorias ad hoc. Estas, porém, foram incapazes de salvar o modelo científico, sendo portanto necessário um novo paradigma. Porém, mesmo diante dessa realidade, o darwinismo mantém-se intocável, não reconhecendo suas fragilidades epistemológicas.


ALTER EGO (“outro eu”. Diz-se da pessoa para a qual se deposita inteira confiança; amigo íntimo, no qual se pode confiar; substituto, representante).

Quem poderia, hoje, representar melhor o alter ego de Charles Darwin? Será que Dawkins serviria bem para este papel?

Bem. Não apenas Dawkins, mas toda a turminha “evo psy” pode tranqüilamente assumir o alter ego de Darwin na atualidade. Tal qual o "velho" naturalista inglês, essa assanhada galerinha acredita que comportamentos humanos específicos podem ser perfeitamente explicados à luz da seleção natural e de outros conceitos evolutivos. É o resquício do darwinismo social que se mantém ab ovo.


A POSTERIORI / A PRIORI (corresponde a “depois da experiência”, isto é, “que parte dos efeitos para as causas”).

No darwinismo as conclusões vêm quase sempre a priori, e não a posteriori, como exige a boa epistemologia. Antes de testar, pesar, medir, averiguar, submeter à prova, eles inferem e extrapolam tautologicamente em seus escalafobéticos palpites evolutivos.


CURRICULUM VITAE (“curso da vida”. Listagem dos dados pessoais, profissionais e acadêmicos, que todos os candidatos a emprego devem apresentar.

Um “darwinista que se preze” sempre fará questão de ostentar seu curriculozinho a fim de mostrar que é mais "avantajado" racionalmente e que sabe mais que os “incultos” criacionistas. E, se além de um bacharelado consegue um mestrado, aí a cousa vira um eterno carpe diem. Deveriam ao menos saber que seu grande ídolo Darwin foi um grande amador: não ensinou numa universidade nem trabalhou num laboratório. Ah, e não era biólogo! ((rs))


DEFICIT (do verbo deficio, deficere “falta”. Palavra geralmente usada em relação ao orçamento, no qual as despesas são maiores que as receitas).

O darwinismo sempre esteve num "perenis deficit" epistemológico. É constituída por um tão obscuro conjunto de enunciados que é praticamente impossível organizar uma confrontação verdadeiramente definitiva com os diversos “dados” em questão: dados decorrentes da classificação, da paleontologia, da anatomia comparada, da genética, da embriologia, da biogeografia etc. Como diz na no popular: “Devo não nego, pago quando puder.”


EGO (“eu”; em psicanálise, a personalidade da pessoa).

Eis aí uma palavrinha que expressa muito bem o comportamento de uma boa parcela da galerinha de Darwin. Os “pós-modernos, chiques e perfumados EGOlucionistas” consideram-se intocáveis, os supra-sumus da lídima e verdadeira ciência, a nata da academia. Ignoram os questionamentos e não aceitam qualquer outra explicação senão aquelas que vem dos inflados egos de seus ardorosos defensores.


HARBEAS CORPUS (“que tenha o corpo” ou “livre-se o corpo”. Trata-se de uma lei cujo objetivo é garantir a liberdade do indivíduo evitando detenções arbitrárias).

No darwinismo não existe harbeas corpus para aqueles que NÃO seguem seus dogmas. Quem ousar pôr em dúvida alguns de seus ultrapassados conceitos, logo é mandado ao ostracismo acadêmico ou torturado numa inquisição sem fogueiras pelos Torquemadas "darwinólogos". Lembram-se do recente caso de do ex-diretor da Royal Society britânica, Michael Reiss, que foi obrigado a se demitir após defender que se deveria permitir o ensino do criacionismo religioso nas escolas?


SINE DIE “sem (fixar) dia, por tempo indeterminado, sem data marcada”).

Tal expressão reflete com fidelidade a postura epistemológica do ultradarwinismo. Segundo Kuhn, se uma teoria não consegue oferecer respostas para determinados problemas, novas idéias surgem a fim de suprir esta carência ou mesmo substituir o antigo paradigma. O darwinismo, no entanto, mesmo sendo insuficiente para dar conta de muitas questões, mantém-se academicamente com prazo de validade indeterminado. De certa forma faz uso do mesmo modus operandi da antiga religião dominante, que se recusava a ver fragilidades doutrinárias em seus intocáveis dogmas.


VADE MECUM (“vem comigo”. Indica um livro, uma espécie de manual, que se usa com muita freqüência, e que é indispensável).

Não pensem que o vade mecum da galerinha de Darwin seja o “A Origem das Espécies." Absolutamente. Na verdade, poucos deles já leram esse livro. Para os “não-iniciados”, ou seja, o público darwinista leigo, dentre os quais se incluem muitos "pequenos e médios" biólogos, este “vade mecum” vem da Internet e se chama Wikipédia.


VOX POPULI (“voz do povo”, ou seja: “opinião do povo”, isto é, da maioria).

Se fosse depender da opinião do povo, o darwinismo já teria ido para o ad inferos, ou seja, já há muito teria sumido dos livros didáticos. A voz do povo, inclusive de uma boa parcela de professores de Biologia, é contrária a muitos dos dogmas darwinistas. A manutenção da teoria da evolução como um "FATO INQUESTIONÁVEL", ou seja, como uma theoria perennis, dá-se essencialmente por motivos que estão muito além do científico. O naturalismo e materialismo filosófico determinam o poder de influência do darwinismo no âmbito acadêmico.

Porém: Vox populi, non vox Darwin!



É isso!


Oração de um darwinista sincero


O que aconteceria se um darwinista, armado da mais profunda sinceridade, fosse confessar a Darwin suas mais íntimas incertezas e hesitações?

Até que ponto os darwinistas radicais estão convictos da sua crença cega aos seus dogmas considerados científicos e inquestionáveis?

Será que todos eles acreditam realmente em tudo aquilo que professam com tanto ardor e zelo?

Se, sob quatro paredes, um destes dogmáticos darwinistas abrisse seu coração a Darwin, quais seriam as principais confissões demonstradas?

Não sei, mas imagino que teria um desses pontos...

“Oh, meu santo Darwin, aqui estou de peito aberto e mente cativa, para externar a ti as minhas mais sinceras dúvidas a respeito de tudo aquilo que tu nos deixaste como verdade inquestionável!

Oh, grande Darwin, aqui, sozinho diante de ti sob quatro paredes, quero abrir com toda franqueza o meu coração, sem o mínimo temor ou receio de ser chamado por meus companheiros de herético ou criacionista!

Devo dizer-te que, embora tenha me empenhado com extremo vigor a divulgar tuas verdades sem procurar demonstrar nenhum vacilo ou descrença, confesso-te humildemente que carrego dentro de mim um abismo de incertezas!

Não consigo, desculpe-me pela sinceridade, acreditar que mecanismos tão elegantemente complexos, como o olho, o aparelho auditivo, a célula, os rins entre outros, tenham evoluído gradativamente conforme tu, com grande sapiência, nos fez crer com tuas belíssimas obras!

Meu bom Darwin, apesar de afirmarmos constantemente que a origem da vida não nos diz respeito, esta questão tem me trazido enorme perplexidade, pois no fundo não vejo como desassociá-la de todo o resto de nossa crença. Sinto-me inseguro em acreditar que a abiogênese aconteceu uma vez na vida. Como isso pôde acontecer, oh, magnífico Darwin?

Também me atormentam as leis da probabilidade. Como pôde a vida ter surgido pela loteria do acaso? Como, meu Darwin, a mente humana em toda sua complexidade pôde ser resultado de mecanismos imprevisíveis, cegos e aleatórios?

São Darwin, peço-te encarecidamente que não te ires por demonstrar minhas oscilações, mas não posso negar que estou profundamente duvidoso em crer que coisas não-vivas deram origem a organismos vivos; que os vírus, bactérias, plantas e animais são todos inter-relacionados; que os protozoários deram origem aos metazoários; que os inúmeros filos de invertebrados são inter-relacionados; que os invertebrados originaram os vertebrados; e, por fim, que os peixes, répteis, aves e mamíferos tiveram origem ancestral comum!

Oh, grande Darwin! Também quero confessar-te que, desde o instante que o maldito Michael Behe apareceu com o conceito de complexidade irredutível, e o infeliz William Dembski surgiu com a idéia de complexidade especificada minhas oscilações aumentaram gradativamente!

Outro assunto que muito faz oscilar minhas frágeis convicções, diz respeito à lei moral que corrige e reprime nossos ímpetos animalescos. Como, meu São Darwin, uma herança selvagem de garras, sedenta de sangue e extremamente cruel e agressiva pôde gerar pessoas como Madre Tereza de Calcutá e São Francisco de Assis? Como encaixar, meu Darwin, em simples mecanismos naturais uma categoria de valor?

Outra questão que fez minhas dúvidas ganharem proporções ainda maiores refere-se a ausência de fósseis os quias verdadeiramente sejam suficientes para demonstrar que o nosso gradualismo deu-se da maneira como consta em nossos livros didáticos. Não sei até que ponto o Equilíbrio Pontuado de Gould nos ajudou ou atrapalhou. Maldito cambriano!

Oh, meu bondoso Darwin, eu teria muitas outras cousas a confessar-te, mas vou cessar por aqui meus muitos vacilos, minhas incertezas e hesitações. É que tenho receio que isto venha abalar minha já vacilante crença em teu gradualismo.

São Darwin, não permitas que minhas angústias impeçam que eu continue demonstrando zelo e fervor em tua nobre causa. A par de toda essa confissão, quero dizer-te que vou continuar lutando em prol das verdades que tu, ó sapientíssimo mestre, escreveste em teu extraordinário “A Origem das Espécies”!

Por fim, obrigado por aceitar pacientemente minhas lamúrias e meu desabafo. Só espero que, além de tu e destas paredes, ninguém mais tenha escutado minha sincera confissão. Sim, afinal, como o mais apto, o mais forte, o mais esperto não quero e não posso demonstrar diante de meus adversários a menor fraqueza.

“Quae sunt Darwin, Darwin”


É isso!

A grande fábula da ciência


Certamente ninguém duvida que os maravilhosos contos dos irmãos Grimm, como “Branca de Neve e os Sete Anões”, são histórias fictícias!

Todos sabem que as fantásticas lendas da mitologia grega, como a de “Teseu e o Minotauro” e a de “Dédalo e Ícaro”, nada mais são do que historietas de cunho fabuloso e imaginário!

Nenhuma pessoa tem dificuldade em concluir que as narrativas populares brasileiras, como às do “Saci-Pererê”, “negrinho do pastoreio”, “mula-sem-cabeça” e o “boitatá”, são estórias sem nenhuma conexão com a realidade!

Sendo assim, se alguém, por desconhecimento ou por qualquer outro motivo, passa a acreditar nessas fábulas como verdadeiras, tal pessoa logo será considerada insana, louca ou, no mínimo, necessitada de um bom tratamento psicológico!

- Mandem ao Pinel, diriam alguns!

Pois bem. Não tenho a menor dúvida de que a história de um sapo que após ter sido beijado por uma princesa se transformou num príncipe, seja de fato um conto de fada. Mas, por que cargas d’água a história de um suposto ser unicelular (inobservado e invisível), que depois de milhões e milhões de anos se transformou em Australopithecus e depois em Charles Darwin, é considerado ciência?

Onde está a lógica?

Sendo assim, tomando como base esta tremenda falta de bom senso, resolvi fazer uma imitação burlesca do longo suposto processo evolutivo, no qual adultos fortes e robustos intelectualmente acreditam como se fosse uma verdade. Uma verdade incontestável, diga-se de passagem!

Vamos ao "caso"...


O CASO DO ACASO

Conta-se segundo uma lenda de origem inglesa, que há bilhões de anos o mundo era totalmente desabitado. Não havia nele absolutamente nenhuma forma de vida. Não existiam oceanos, continentes, nuvens nem este lindo céu azul. Com o passar do tempo, porém, após um longo resfriamento da temperatura terrestre, formaram-se, ao acaso, os continentes, os oceanos e a atmosfera. E o tempo passou...

Passado o tempo começou a surgir, ao acaso, a primeira forma de vida na terra, que consistia num ser formado por apenas uma célula (ou unicelular). E o tempo passou...

Passado o tempo, esse pequeníssimo ser, ao acaso, passou a evoluir, adquirindo uma nova forma. E o tempo passou...

Passado o tempo, deste minúsculo ser apareceu, ao acaso, um pequeno “monstrinho” em forma de minhoca, a quem deram o nome de Pikaia. E o tempo passou...

Passado o tempo, esse “monstrinho”, o Pikaia, desenvolveu-se, ao acaso, evoluindo até se transformar num peixe, denominado Crossopterygian. E o tempo passou...

Passado o tempo, o peixinho, seguindo fielmente a escada evolutiva, adquiriu, ao acaso, a forma de um anfíbio. E o tempo passou...

Passado o tempo, o anfíbio, por sua vez, ao acaso, transformou-se num réptil categorizado como Anapsídeo, que, segundo a lenda assemelhava-se à tartaruga atual. E o tempo passou...

Passado o tempo, o grupo do réptil, por sua vez, também evoluiu, ao acaso, dando origem aos mamíferos e às aves. E o tempo passou...

Passado o tempo, do grupo dos mamíferos, que, segundo reza a lenda, eram inicialmente animais noturnos e que mediam alguns poucos centímetros, originou-se, ao acaso, o homem.

E aqui estamos nós, ao acaso!


É isso!

Darwinismo: provérbios nada populares





Um pouco de humor, porque hoje é sexta, e ninguém é de ferro! (rs))



Quem não tem cão, caça com gato
Quem não tem cão caça com bactéria

A pressa é inimiga da perfeição
A pressa é inimiga da macroevolução

A cavalo dado não se olha os dentes
A dente achado não se olha o cavalo

A união faz a força
A união faz os fósseis

De grão a grão a galinha enche o papo
De tempo em tempo o sapo vira gente

Roupa suja se lava em casa
Fóssil sujo se limpa em casa

Antes só do que mal acompanhado
Antes com Darwin do quem bem acompanhado

Aqui se faz, aqui se paga
Aqui se paga lá se faz.

As más notícias chegam depressa
As boas mutações nunca chegam

Cada cabeça uma sentença
Cada cabeça a mesma sentença

Dai a César o que é de César
Dai a Darwin o que é não de Darwin

Devagar se vai ao longe
Devagar nunca se chega lá

A desculpa de aleijado é a muleta
A desculpa do darwinista é o tempo

Em festa de macaco inhambu não pia
Em festa de macaco homem come banana

Em tempo de guerra, urubu é frango
Em tempo escassez, dente é hominídeo

Em terra de cego quem tem um olho é rei
Em terra de Darwin quem tem um fóssil é príncipe

Para frente é que se anda
Para trás é que se volta

Para grandes males, grandes remédios
Para grandes remédios, pouco darwinismo

Onde há fumaça, há fogo
Onde não há fóssil houve fogo

Os últimos são sempre os primeiros
Os últimos são os homens

Quem vê cara não vê coração
Quem vê fóssil não ver macroevolução

Quem espera sempre alcança
Quem espera nunca alcança


É isso!

“Congregação Meninos de Darwin”


Um pouco de humor, porque hoje é sexta, e ninguém é de ferro!


O colunista “Macaco Simão”, em uma de suas tiradas humorísticas no jornal Folha de S. Paulo, afirmou que, para saber se o planeta Marte é habitado, seria necessário encontrar lá três cousas: um Banco Bradesco, um McDonald’s e uma igreja evangélica.

Especificamente em relação à igreja evangélica, por pura curiosidade, acreditem, pesquisei alguns nomes e encontrei vários que eu denominaria de pitorescos. Por exemplo: Comunidade Caverna de Adulão; Igreja Evangélica Florzinha de Jesus; Igreja Pentecostal do Fogo Azul; Igreja a Serpente de Moisés, a que engoliu as outras; Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo; Igreja Pentecostal Jesus vem você fica; Assembléia de Deus com Doutrinas e sem Costumes; Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação para Cristo; Igreja Evangélica Jesus foi ali e volta já etc.

Pois bem. Já que hoje é sexta, e ninguém é de ferro, fiquei imaginando como seria uma igreja, seus rituais e preceitos, caso os fervorosos darwinistas resolvessem fazer jus aos seus dogmas, e abrissem uma congregação para cultuar e testemunhar as maravilhas da Imaculada Teoria da Evolução. Imaginei então três nomes para esta fictícia "igreja", dentre os quais: Igreja Darwiniana Independente, Testemunhas de Darwin e Congregação Meninos de Darwin. Todavia, vou ficar com o último, por representar melhor a postura da galera ultradarwinista.

Nome escolheido, imaginemos agora um prédio suntuoso numa dessas esquinas aqui de São Paulo. Nele, como em qualquer bom templo, há um púlpito, muitos assentos, um grupo musical, um coral, uma orquestra, e, obviamente, um padre, pastor, bispo, enfim, um líder que esteja à frente do trabalho. Cenário concebido, penetremos nessa imaginária congregação. Projetemos mentalmente um culto (ou missa), em que há cânticos, testemunhos, leituras e, como não poderia faltar, um belo sermão.

VAMOS...

Congregação Meninos de Darwin.

Neste instante, um líder muito carismático denominado "darwino-mor" , tendo em mãos o inviolável “A Origem das Espécies”, inicia a liturgia:

A paz de Darwin seja convosco!

“Amém!”

Prezados irmãos, levantemos em reverência ao grande Darwin e abramos nosso guia, precisamente na página 214 e façamos uma leitura uníssona (todos se erguem):

“A seleção natural atuando somente pela vida e pela morte, pela persistência do mais apto e pela eliminação dos indivíduos menos aperfeiçoados....”

Todos dizem amém!

Leitura preliminar realizada, os membros voltam a sentar, enquanto o coral “Elos de Darwin” se prepara para entoar hino oficial da congregação. E então jubilam-se:

“O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído;
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Terminados os cânticos, o "darwino-mor" abre espaço para que os membros que assim desejarem manifestem-se com testemunhos, mensagens de otimismo e leituras diversas.

Forma-se então uma fila, cada um aguardando com ansiedade a sua vez. O primeiro, aparentemente muito animado, traz em suas mãos um grande osso, o qual é levantado para o alto enquanto ouvem-se gritos de “ave Darwin, Ave Darwin, Ave Darwin...”.

O guru então pede silêncio, e o membro, pondo o osso em cima do púlpito, inicia seu testemunho:

Amados irmãos, eu estava caçando com meu cachorro Mutante, e de repente notei que ele começou a fuçar, fuçar, fuçar, e, como um bom darwinista, logo pensei tratar-se de um fóssil e, para minha surpresa, não é que era mesmo um fóssil? Mas não era de qualquer fóssil não, irmãos. Era um maravilhoso fóssil de um Angaturama limai.

“Ave Darwin, Ave Darwin, Ave Darwin…”


Vem o segundo membro. Este, por sua vez, traz consigo um livro de Dawkins, mais exatamente “Deus, um Delírio”. Animado passa a falar:

Caríssimos irmãos darwinistas, gostaria de compartilhar com vocês um trecho do livro (ergue o livro) do nosso "darwino-mestre" Dawkins. Esse maravilhoso cientista me fez enxergar a vida de uma forma diferente, e hoje, irmãos, não sou mais escravo da religião e do fundamentalismo.

“Ave Darwin, Ave Darwin, Ave Darwin…”


Na ordem, sobe então o terceiro membro, que está visivelmente aborrecido.

Meus preciosos irmãos, ultimamente eu ando meio jururu com a vida. É que fui cair na besteira de ler o herético livro de Michael Behe, “A Caixa Preta de Darwin” (ouvem-se maldições) e, irmãos, depois que li este livro fiquei com uma dúvida embaraçosa: será que o nosso gradualismo explica mesmo os alicerces da vida? Será que a nossa maravilhosa Seleção Natural é capaz de gerar tamanha complexidade? Será que o flagelo bacteriano evoliu por etapas como dizem nossos mestres? Irmãos... (neste instante outro membro irritado remete-lhe um soco certeiro na venta e ele cai).

- Como ousas duvidar da capacidade do nosso gradualismo e da força da nossa grandiosa Seleção Natural, heim, seu criacionista maldito?

Acalmado os ânimos, segue o quarto membro, que vai logo dizendo:

Meus irmãos, acho que descobrir, finalmente, qual foi a função adaptativa do queixo. (Bem entusiasmado) Isso mesmo irmãos, depois de tanto estudar os sociobiólogos cheguei à conclusão que o nosso maxilar teve a importante função de coçar em tempo remoto o nosso pescoço...

“Ave Darwin, Ave Darwin, Ave Darwin…”


E assim que todos da fila foram à frente, chega, finalmente, a vez do sermão final. O "darwini-mor", munido, é claro, do “A Origem das Espécies”, pede silêncio e inicia seu tão aguardado sermão:

Minhas valiosas ovelhinhas, abramos nosso guia-maior na página 122. Vejamos o que São Darwin nos reserva esta noite (todos se levantam):

”Por mais lenta que seja a marcha da Seleção Natural, se o homem, com os seus limitados meios, consegue realizar tantos progressos aplicando a seleção artificial, não posso perceber limite algum na soma de alterações, assim como na beleza e complexidade das adaptações de todos os seres organizados nas suas relações mútuas e com as condições físicas de existência que pode, no decurso das idades, realizar a força seletiva da natureza”.

Amém!

Prezados irmãos, não há limites para a Seleção Natural (ouve-se aplausos)! Se o homem, irmãos, com sua mente limitada, consegue fazer proezas por meio da seleção artificial, o que se dirá, meus queridos, da nossa potentíssima Seleção Natural?

“Ave Darwin, Ave Darwin, Ave Darwin…”

Neste texto, irmãos, o nosso grande Darwin estava profetizando que no futuro ocorrerá uma seleção tão perfeita na raça humana que terá como conseqüência a existência de uma raça pura, livre de todos os males que afetam as raças inferiores em nosso tempo. E nós, valiosos irmãos, já nos despontamos como parte desse rigoroso processo seletivo operado pela perfeitíssima Seleção Natural, conforme palavras do grande Darwin. Também a religião, irmãos, esta será aniquilada como bem o quer o nosso "darwino-mestre" Richard Dawkins. Estaremos assim, irmãos, livres deste grilhão espiritual que submete o nosso mundo à ignorância e ao atraso da ciência!

“Ave Darwin, Ave Darwin, Ave Darwin…”

Irmãos, não haverá mais criacionistas para nos encher a nossa paciência, nem tedeístas para nos atormentar com essas besteiras de complexidade irredutível e complexidade especificada. Em toda parte a "Vox populi” será “vox Darwin!

“Ave Darwin, Ave Darwin, Ave Darwin…”

Meus amados, permaneçamos firmados na verdade que o nosso grande Darwin nos deixou. Não nos deixemos desfalecer quando as críticas infundadas surgirem abruptamente, pois serão como neblinas que logo se esvaem!

“Ave Darwin, Ave Darwin, Ave Darwin…"


E, por fim, irmãos, batalhemos ardorosamente em prol da nobre causa da Evolução! Continuemos em buscas de cada elo perdido. Não vamos sossegar enquanto nossa árvore evolutiva não estiver com todos seus galhos em perfeira ordem e num espetáculo magistral.

Marchemos, irmãos, rumo ao progresso!


“Ave Darwin, Ave Darwin, Ave Darwin…”



E que a paz de Darwin vos acompanhe!


Amém!




É isso!

"O Retorno do Neanderthal"


Um pouco de humor, porque hoje é sexta, e ninguém é de ferro!


”Neanderthal e espécies extintas podem reviver”, noticiou no início deste mês a mídia eletrônica e muitos outros veículos de comunicção em todo o país.

Os ultradarwinistas obviamente ficaram como que deslumbrados ante esta fictícia possibilidade. Um deles, por exemplo, expressou-se assim numa dessas comunidades do Orkut:

- Como o Dawkins disse: reconstruir o DNA e trazer de volta à vida um Neanterthal ou um Australopithecus, usando como base o DNA humano, serviria (entre milhares de motivos dentro da ciência) pra destruir o criacionismo (SIC)

Bem, como hoje é sexta, e ninguém é de ferro, embrenhei-me no mundo da fantasia e fiquei então a imaginar como se daria este acontecimento seguindo uma tosca imitação da temática spielberguiana.

Viajemos....

Estamos, é óbvio, em pleno século XXI. Doutos médicos de tendência darwinista, munidos das mais avançadas técnicas evolucionárias obtiveram magistralmente a seqüência completa do material genético do Neanderthal. Logo em seguida, decidiram “contrabandear" esse pacote de DNA para o interior do óvulo de uma espécie aparentada cujo material genético foi retirado. Aqui, porém, depararam-se com um terrível impasse: uma mulher ou um chimpanzé fêmea?

Reunidos todos os especialistas no Centro de Biologia do Desenvolvimento, em Shropshire, Inglaterra, ficou decidido que, pela enorme semelhança genética, seria a mulher a responsável por dar de aluguel sua privilegiada barriga. Marcou-se então o parto cesariano para o dia 12 de fevereiro, numa estupenda homenagem aos 200 anos de Charles Darwin. O local escolhido, como não haveria de ser diferente, foi a "Maternidade Charles Robert Darwin", na mesma cidade onde nascera o naturalista.

O dia “D”

Shropshire, 12 de favereiro de 2009, a maternidade está cercada de todos os lados por repórteres do mundo todo. A Rede Globo faz plantão no local, e o repórter escolhido pela emissora para narrar o grande acontecimento foi William Bonner. Datena também está por lá. E, como demonstração de interesse do governo brasileiro pelo progresso da ciência, a comitiva presidencial se faz presente, incluindo, é claro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Obama, presidente americano, também comparece ao evento, manifestando assim seu interesse em erradicar de uma vez por toda o criacionismo das escolas americanas. Atores famosos de todos os países marcam presença no evento, entre eles, o badalado Arnold Schwarzenegger. Todavia, a atenção está voltada para o zoólogo inglês Richard Dawkins, que deixou a barba crescer especialmente para esta gloriosa ocasião.

A hora “H”

Numa luxuoso apartamento da maternidade, os médicos estão prontos e preparados para realizar o tão ansiado parto. O chefe da equipe assinala que está na hora. Todos entram em ação. Satélites despejam mundo afora milhões de vozes que narram nas mais variadas línguas a ressurreição do Neanderthal.

DATENA
- Estamos agora assistindo imagens impressionantes do renascimento do Nendertal... Ne...Ne...Ne... o quê mesmo? Ajuda aí...!!!

WILLIAM BONNER
- Neste instante médicos da Maternidade Charles Robert Darwin dão início ao parto do novo homem de Neanderthal, uma espécie extinta que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, há cerca de 300.000 anos atrás...

Quando de repente, ouve-se aplausos, gritos e o típico chorinho de recém-nascido:
- Buá, buá, buá...

DATENA
- Imagens impressionates neste momento, cenas inéditas do homem de Nendertal, Nertendal, Neterdal... o bebê-macaco...

WILLIAM BONNER
- O mundo aplaude o nascimento do Neanderthal. Os médicos se abraçam e choram copiosamente neste momento singular da história da humanidade...

O planeta então fica extático e estático aguardando com extrema ansiedade que seja mostrado o resto desta estranha criaturinha. Os repórteres, todos aglomerados ao redor do neanderthalzinho preparam-se num empurra-empurra para as fotos, quando, repentinamente, ficam atônitos ao ouvir dele as seguintes palavras:

- Não é a mamãe!


É isso!

Entrevistando Darwin


Um pouco de humor, porque hoje é sexta, e ninguém é de ferro!


Estava a imaginar, como diria um bom português, como seria, hoje, as idéias de Charles Darwin caso ele estivesse entre os “seres vivos”. Foi assim que concebi uma fictícia entrevista, em que um fictício repórter, muito irreverente, não tem o mínimo receio de fazer aqueles tipos perguntas que nenhum jornalista comprometido com o darwinismo jamais teria coragem de fazer. Vejamos...


REPÓRTER
Mister Charles Darwin, como o senhor bem sabe, neste ano de 2009 comemora-se o denominado “Ano de Darwin”, no qual o senhor, com poucos méritos e muita propaganda completa 200 anos. O que senhor tem a dizer acerca desta tão alardeada homenagem? O senhor se acha realmente merecedor de tanta bajulação acadêmica e jornalística?

DARWIN
Bem, no meio religioso em geral, como você sabe, as pessoas quase sempre têm um “messias”, ou seja, alguém em quem possa depositar sua fé, sua crença e sua esperança. Assim também se dá entre os avessos à religião: eles também precisam de um “messias”, e, obviamente, ninguém melhor do que eu para representá-los nesta função, afinal, como é do conhecimento de todos, veio de mim a maior contribuição para a propagação do materialismo filosófico em todo o mundo. Depois de mim, como expressou meu fiel discípulo Dawkins, tornou-se possível ser um ateu intelectualmente realizado!

REPÓRTER
Então o senhor vê ligação entre suas idéias e o ateísmo, é isso?

DARWIN
Não necessariamente, porém não tenho a menor dúvida de que é bem mais fácil ser ateu acreditando em minhas idéias.

REPÓRTER
O que senhor teria a dizer para aquelas pessoas religiosas que tentaram adaptar suas crenças às suas idéias materialistas, como é o caso dos chamados evolucionistas teístas?

DARWIN
Quem não é contra nós é por nós, embora filosoficamente não vejo a menor coerência nesse tipo de atitude. Pessoalmente não consigo entender suas razões. Talvez seja um tipo de mente repartida: eles mantêm suas crenças religiosas em um nicho, e a ciência em outro. Sinceramente tenho dificuldade em simpatizar com esse tipo de coisa.

REPÓRTER
Deixando de lado as questões religiosas, indo agora lá para os primórdios da sua teoria evolucionista, mais diretamente à criação do conceito de seleção natural, curto e grosso: o senhor plagiou ou não as idéias de Alfred Wallace? Por que, afinal, publicou seu livro apenas vinte e um anos depois de ter concebido suas idéias acerca da seleção natural?

DARWIN
Iniciando pela última pergunta, é fato inconteste que o senhor Wallace estava preste a passar a perna em mim publicando primeiro um livro sobre a seleção natural, e isso, não posso negar, me levou a apressar a publicação do “A Origem das Espécies”, o que fiz em 1859 com muito sucesso. Quanto à primeira pergunta, só tenho a dizer que seus ensaios foram de grande valia, nada mais que isso. Não vou alimentar boatos inúteis.

REPÓRTER
Então o senhor aproveitou os ensaios de Wallace para elaborar o conceito de seleção natural, estou certo?

DARWIN
Entenda como quiser. Não tenho culpa que o senhor Wallace não fora o suficientemente capaz de tomar a iniciativa primeiro do que eu. Ao agir daquela forma, de algum modo coloquei em prática o próprio princípio da seleção natural, de prevalência do mais forte. Também não tenho culpa de ter tido influentes amigos na Academia e de ter nascido num berço de ouro, ao contrário do pobre Wallace!

REPÓRTER
O senhor sabia das experiências com ervilhas do monge Gregor Mendel?

DARWIN
Absolutamente. Naquele momento tinha mais interesse nas idéias do meu primo Francis Galton, de melhoria da raça humana por meio de “cruzamentos indesejáveis”. Mas não duvido nem um pouco que o senhor Mendel tenha feito suas experiências apenas depois de ter lido meu principal livro. Todo mundo lia meu livro naquele momento!

REPÓRTER
Então, mister Charles Darwin, o senhor é racista?

DARWIN
Tenho a mesma visão do meu outro grande discípulo James Watson, que não ver nenhum motivo para duvidar que - geograficamente - as capacidades intelectuais de pessoas evoluem de forma distinta na face da terra.

REPÓPRTER
Então o senhor ainda mantém a idéia de um europeu intelectual e fisicamente superior?

DARWIN
E não é? Quem dominou o mundo e levou aos quatro cantos da terra o conhecimento e a razão, não foram nós, os europeus? Ora, é besteira acreditar em igualdade quando a evolução aponta claramente para uma diferença entre as raças!

REPÓRTER
E por que então o senhor andou defendendo os escravos?

DARWIN
Em primeiro lugar, em qualquer livro de história você vai ler que minha nação, a Inglaterra, naquele instante era contrária à escravidão e eu, como um ferrenho nacionalista, necessariamente deveria apoiar a posição da nossa coroa; em segundo lugar, eu amo os seres vivos.

REPÓRTER
Como senhor vê os conceitos de Complexidade Especificada e Complexidade Irredutível de William Dembsky e Michael Behe?

DARWIN
Mantenho minha postura de acreditar que, caso seja possível demonstrar a existência de algum órgão complexo que não possa de forma alguma ser formado por meio de modificações ligeiras, sucessivas e numerosas, minha teoria ruirá inteiramente por terra.

REPÓRTER
E tais conceitos não demonstram isso exatamente?

DARWIN
Não porque eles ainda não puderam provar a existência do tal planejador.

REPÓRTER
Por esta sua lógica, quer dizer então que o avião não existe caso não se possa provar a existência de Santos Dumont?

DARWIN
Mas quem nunca viu a foto de Santos Dumont por sobre o 14 bis? Ora, a foto deixa bem claro que ele existiu!

REPÓRTER
Andaram escrevendo por aí que o senhor foi um grande amador: não ensinou numa universidade, não era biólogo nem trabalhou em laboratório, isso é verdade?

DARWIN
Pura calúnia e despeita! Primeiro porque não havia profissão de biólogo naquele período, depois porque o salário das universidades naquela época não era diferente daquelas existentes hoje e, por último, porque não existiam laboratórios de análises clínicas naquele dado instante.

REPÓRTER
Bem, falemos agora da teoria evolucionista propriamente, o senhor realmente acredita que ela está firme e forte e que já foi devidamente provada? E como o senhor ver a posição defendida pelo filósofo da ciência Karl Popper?

DARWIN
Em relação à primeira pergunta, não tenho a menor dúvida de que a nossa teoria está firme e forte, apenas substituiria o “provada” pelo “aprovada”, que dá no mesmo, não? Quanto à outra pergunta, este senhor Karl Popper não tem a mínima noção do que seja epistemologia, portanto, a opinião dele diante toda a comunidade científica tem pouca relevância. É, sem sem dúvida, um pobre diabo arrependido, não leu você a cartinha dele e de como renegou sua antiga posição? Que isso sirva para que outro não se meta a besta a nos desafiar!

REPÓRTER
Os fósseis, como andam os fósseis, mister Darwin?

DARWIN
Da mesma forma que quando escrevi meu “A Origem das Espécies”, mas isso em nada impede que um dia finalmente consigamos achá-los o suficiente para esfregarmos na cara desses criacionistas safados e fundamentalistas, os quais vivem alardeando que não há fósseis, que os falsificamos, que eles não falam e outras besteiras mais.

REPÓRTER
Então o senhor também condena o equilíbrio pontuado de Gould?

DARWIN
Outra grande besteira que apenas serviu para dar munição aos criacionistas. O meu gradualismo nunca vai ser superado, mesmo que não consigamos prová-lo definitivamente. Mas isso é tão somente um detalhe diante de tantas outras evidências.

REPÓRTER
Já que o senhor citou os criacionistas, o que o senhor tem a dizer deles?

DARWIN
Desculpe-me pela expressão, mas considero os seres mais baixo na escala evolutiva, pois, como ousam questionar a algo tão concreto, tão robusto e tão firme como minhas idéias, ora?

REPÓRTER
Para finalizar nossa entrevista, qual sua mensagem final para aqueles que, mesmo depois de anos de 100 anos ainda aguardam a prova definitiva da macroevolução?

DARWIN
Minha mensagem é que não desanimem, e que não dêem muita importância para este negócio de prova, porque enquanto eles não provarem que Planejador existe nós ficamos bem na fita (ri). De resto, bola para frente que atrás vem gente, ou melhor, que atrás vêm as bactérias.


É isso!

E agora, Darwin?


Um pouco de humor, porque hoje é sexta, e ninguém é de ferro!


Bom. Completou-se ontem 200 anos do nascimento de Charles Darwin. A imprensa comemorou esta data com honras e pompas. Foi uma verdadeira festa. E, eu, obviamente não iria perder a rara oportunidade de também expressar minha congratulação ao naturalista inglês que revoluciou a história da ficção universal, o qual, com sua exímia habilidade literária colocou no chinelo autores consagrados como os famosos irmãos Grimm.

Minha "homenagem", embora fora do prazo de validade, vem em forma de paródia, de um conhecido poema de Carlos Drummond de Andrade: "José", substituído burlescamente por Darwin numa metáfora sem a mínima graça e, o pior: numa sexta-feira 13.

-

Drummond, primeiro, é óbvio:


JOSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,

seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?


E, agora, a paródia pleonasticamente burlesca:


DARWIN

E agora, Darwin?
A festa acabou,
O brilho apagou,
Os fósseis sumiram,
A lacuna voltou,
e agora, Darwin?
e agora, você?
você que fez nome
com méritos dos outros,
você que fez turismo,
criou pombos insetos,
e agora, Darwin?

Está sem crédito,
está sem discurso,
está sem caminho,
já não pode crescer,
já não pode criar,
descobrir já não pode,
a lacuna voltou,
o fóssil não veio,
o sonho não veio,
a macro não veio,
não veio a utopia,
e tudo acabou,
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, Darwin?

E agora, Darwin?
Sua falsa palavra,
seu instante de delírio,
sua fama e honra,
sua seleção natural,
seu elo perdido,

seu telhado de vidro, sua incoerência,
seu racismo – e agora?

Com muita fantasia
quer explicar o acaso,
não existe acaso;
quer recriar a vida,
mas a vida é complexa;
quer ir para Texas,
Texas não o quer mais.
Darwin, e agora?

Se você inventasse,
se você criasse,
se você falseasse
a ciência de Popper,
se você descobrisse,
se você despertasse,
se você acordasse...
Mas você não acorda,
você é contraditório, Darwin!

Idolatrado na imprensa,
qual autor de Hollywood,
sem citologia,
sem sistema imunológico,
para se defender,
sem o flagelo bacteriano
que mostre o gradualismo,
você evolue, Darwin!
Darwin, de que forma?


É isso!

A árvore que despencou no chão



Um pouco de humor, porque hoje é sexta, e ninguém é de ferro!


Era uma vez uma árvore frondosa, imponente e repleta de grandes e viçosos galhos. Todo aquele que tinha o raro privilégio de vê-la, ficava como que estático e extático tamanha era sua beleza e exuberância. Por isso ela atraía a atenção de pessoas de todo o mundo, sendo assunto desde os ébrios nos botequins até os doutos e mestres nos grandes centros universitários. Havia nela, por assim dizer, certo encantamento que a tornava uma árvore verdadeiramente única, ímpar e sem igual em toda face da terra.

E toda essa singularidade residia no fato de seus galhos serem maravilhosamente compostos de uma infinidade de seres vivos, todos numa rígida e compassada inter-relação, numa progressiva evolução rumo à suprema perfeição natural. Nos galhos de baixo estavam os vermes, sendo por isso considerados os seres menos dignos de todo o arbusto; a seguir vinha os répteis, depois as aves, os mamíferos e, por fim, no seu mais alto cume, aparecia o homem, a obra máxima da seleção natural.

O tempo passou e com ele aumentava o respeito e o apreço pelo insigne vegetal. Quem, por necedade e negligência ousava contestar sua relevância para o bem da humanidade, era imediatamente silenciado ou obrigado a rever sua postura anátema.

- Hereges malditos! diziam seus mais audaciosos defensores. - Como ousam questionar o inquestionável? indagavam inconformados com tamanha heresia.



Mas as árvores envelhecem, e os vestígios do tempo foram lhe tornando a cada dia mais e mais frágil. Ademais, alguns mais ousados, que traziam em si certa desconfiança, na calada da noite, resolveram investigar de perto o que realmente se passava com aquele majestoso vegetal. Essas inquirições tornaram-se freqüente e, aos poucos, descobriu-se que muitos dos seus galhos foram postos ali artificialmente, e não como conseqüência da ação invisível da seleção natural, como supunha a unanimidade acadêmica. Porém, o receio falou mais alto.

Mas o tempo continuou a passar.

Foi então que, num belo dia, num desses dias em que o sol parece brincar de rei, a árvore, pela primeira e única vez balançou. Tal acontecimento trouxe enorme comoção mundial, e a notícia se espalhou aos quadrantes da terra. Milhares de pessoas vieram então vê-la, quiçá, pela última vez. Ao seu redor havia aglomerações de repórteres que lanaçavam aos lares a chocante imagem da árvore a balançar. Até que, de repente, num lapso de tempo, eis que a árvore despenca e, como água de cachoeira, desfalece no chão.

Houve choros, lamentações e alguns até se lançaram em precipícios em profundo desespero. Mas nada se podia fazer. O grandioso vegetal estava por fim inerte ao chão. Logo vieram os especialistas, os quais, munidos das mais avançadas técnicas e equipamentos, tentavam descobrir a causa de a grande árvore ter capitulado. O resultado foi rápido e sucinto:

A árvore era uma grande farsa, e os seres que nela ornavam nada mais eram do que produtos da astuta ação de certo naturalista, o qual, desejoso de ver sua teoria estabelecida, conseguiu a proeza da fazê-la real ante os olhos até mesmo dos grandes sábios de toda a terra.


The End!



É isso!

O mais novo astro darwinista


Ou:
"O fóssil falante"


É sabido que dentre as muitas dificuldades existentes no darwinismo, uma das maiores diz respeito à extrema raridade dos fósseis. Stephen Jay Gould cunhou este dilema com a irônica frase: "segredo do negócio da paleontologia”. Para ele: “As árvores evolutivas que adornam nossos manuais têm dados apenas nas pontas e nos nodos dos seus ramos; o resto, por mais razoável que seja, é inferência, e não evidência de fósseis.” E mais: “Darwin aferrou-se tanto ao gradualismo, que comprometeu toda a sua teoria numa negação desse registro literal” ("O Polegar do Panda").

Não é à toa que, quando se descobre um simples dente fóssil, uma pequena parte de uma mandíbula, um pedaço de fêmur ou alguns resquícios de crânio, faz-se um alarde digno de uma superprodução de Steven Spielberg! O anseio por provar o gradualismo é de tal monta que tais fósseis só faltam falar. Não falam porque tais cientistas “falam” por eles!

Aliás, dá até para imaginar um fictício diálogo entre um destes ideólogos cientistas darwinistas e um desses "fósseis falantes" :

CIENTISTA
Finalmente, eis aqui o fóssil que por fim provará o gradualismo como expressão da mais pura verdade! (Em visível êxtase): Bendito fóssil, seja bem-vindo à nossa imensa galeria de elos!

FÓSSIL (um tanto confuso):
O quê? Então eu não sou um simples crânio? (Muito radiante): Onde é que fica esta imensa galeria de elos?

CIENTISTA (deslumbrado):
Maravilha, e ele ainda fala! (Grita): Estou rico! Estou rico! Estou rico! (Volta-se para o fóssil): Oh, bendito fóssil, a ti está reservado um futuro de honra e glória! Brevemente tua belíssima imagem se estampará nas grandes redes de televisão, nos maiores jornais impressos, na Wikipédia e no Orkut. Enfiom, tu serás uma celebridade conhecida universalmente. Teu nome será conhecido nas escolas, será exaltado nos centros acadêmicos e nas grandes universidades, ficará gravado nos mais conceituados livros didáticos, e para sempre serás lembrado como o mais significativo grande elo da imensa cadeia evolutiva! (Para si mesmo): E eu obviamente também ficarei famoso... e rico, é claro (sorrir).

O FÓSSIL (com estampado orgulho):
Nossa! Mas o que fiz para merecer toda essa mostra de respeito e veneração? Ah, então serei um novo astro?

O CIENTISTA (tocando-o leve e carinhosamente):
Serás, bendito fóssil, tão famoso quanto Elvis Presley, John Lennon, Pelé e Gisele Bündchen.

O FÓSSIL (dando pulinhos de alegria):
Mais famoso ainda que Cinderela, Branca de Neve, Rapunzel, Bela Adormecida, Soldadinho de Chumbo e o Shrek?

O CIENTISTA (eufórico):
Sim, bendito fóssil! Tu és o elo que faltava para enfim confirmarmos a ancestralidade comum universal como verdade inequívoca e incontestável! (Beijando o fóssil): Serás mais importante do que as grandes estrelas hollywoodianas. Nem o mais fundamentalista religioso ousará duvidar que Darwin errou num ponto sequer!

O FÓSSIL (agora todo mimoso):
Mas, meu bom e sábio cientista, diga-me como isso será possível, já que eu não passo de um reles crânio de um velho chimpanzé?

O CIENTISTA (afastando-se):
Simples, meu gracioso fóssil, a partir de agora, tu não serás mais um simples crânio, nem muito menos serás um simples crânio de um chimpanzé! Ao contrário, a partir deste momento serás o mais perfeito elo intermediário entre o homem e o seu ancestral direto!

O FÓSSIL (com ar de seriedade):
Mas isto não seria mentira?

O CIENTISTA (agora sério):
Não, bendito fóssil, afinal tudo é para o bem da humanidade e de Darwin! (Pega-o e o coloca numa caixinha sofisticada, e sai cantando todo eufórico).


ALGUNS DIAS DEPOIS...


Jornal Times:
“Encontrado o mais importante elo da cadeia evolutiva!”

BBC
“Descoberto o mais importante fóssil de ancestral de humano!”

Rede Globo (Jornal Nacional) com William Bonner:
“Cientista afirma ter encontrado o mais importante elo da cadeia evolutiva!”

Revista Veja:
“Fóssil confirma que Darwin estava certo!”

Revista Superinteressante:
“E Darwin tinha razão!”

Jornal Folha de S. Paulo:
“Nova descoberta confirma a ancestralidade comum!”

Jornal Extra:
“Somos realmente irmãos dos macacos!”

O Vendedor de Jornais:
“Extra, extra, extra! veja a foto do homem-macaco!”

Blogger do Francis Collins
“É o fim do Deus das lacunas!”

Site do Dawkins:
“Golpe fatal no criacionismo!”

Site Ateus.net
“A Bíblia é destruída!”

Comunidades do Orkut:
“Toma criacionistas fundamentalistas!!!”


É isso!

Pequeno Vocabulário Darwinista


Porque hoje é "sexta", e ninguém é de ferro! ((rs))


Darwinice
s. f. Aquele que aje à maneira darwinista; S. f. pl. Ações, modos ou palavras de darwinista.

Darwinalha
s. f. Pej. Gentes que usa o darwinismo desonestamente a fim de tirar vantagens pessoais.

Darwiníaco
Adj. Darwinista obcecado por qualquer cousa relacionada à teoria de Darwin.

Darwinianamente
Adv. à maneira darwinista; segundo os modos de Darwin.

Darwinilândia
s. f. Espécie de paraíso darwinístico onde as coisas mais espantosas e exóticas podem acontecer.

Darwinístico
adj. Relativo a Darwin; s. m. Estado da pessoa fascinada por tudo aquilo que diz respeito a Darwin e à sua teoria.

Desdarwinizar
v. tr. dir. separar alguma cousa daquilo que é darwinista; excluir o darwinismo como única possibilidade explicativa de algo.

Egolucionismo
s. m. Sistema que preconiza o evolucionismo como o centro de todo interesse.

Egolucionista
adj. m. e f. Relativo ao egolucionismo; Pessoa partidária do egolucionismo.

Evólatra
adj. m. e f. 1. Que diz respeito à evolatria. 2. Que é excessivamente apaixonado pela Teoria da Evolução.

Evolatria
s. f. 1. Amor cego ou paixão exagerada pela teoria evolutiva.

Evo-mirim
s. m. Darwinista que usa argumentos infantis para sustentar sua crença.

Pandarwinismo
s. m. Doutrina que proclama o darwinismo como a única alternativa científica universal capaz de explicar todos os fenômenos ligados à vida.

Pós-darwinista
adj. Pessoa que considera Darwin superado; partidário de idéias não-darwinistas.

Semidarwinista
adj. Pessoa que tem um pé no darwinismo e outro no Criacionismo.

Ultradarwinista
adj. Darwinista que vê na Sociobiologia ou na Psicologia Evolutiva o melhor meio de explicação para os fenômenos relacionados a comportamentos humanos específicos; aquele que faz parte da turma “Evo Psy”.


É isso!

"Frases Feitas" para Darwinistas


Um pouco de humor, porque hoje é sexta e ninguém é de ferro!

O brasileiro é especialista em cunhar frases feitas. Para cada assunto, há sempre uma expressão na ponta da língua. Por exemplo: “jogar verde para colher maduro”, “comer gato por lebre”, “fazer de gato e sapato” etc. Segundo Alceu Maynard Araújo (“Folclore Nacional”), a frase feita evita o circunlóquio. Ela nada tem de perífrase, porque com poucas palavras, diz tudo, ou melhor, faz entender o que se quer dizer... Entretanto há os que não “entendem patavina” ou “não sabem pataca de qualquer coisa.”

Bom, como hoje é sexta e ninguém é de ferro, resolvi reunir algumas das mais conhecidas “frases populares” e outros não menos destacados provérbios da mesma estirpe, porém, dando-lhes uma conotação tipicamente darwinista. Sim, afinal, o humor nunca é demais!

Vejamos no que vai dá...

"Um pé lá outro cá.”
Pessoa que aderiu à crença darwinista mas que não consegue esquecer à anterior.

“Maria vai com as outras.”
Pessoa que professa a crença darwinista apenas porque lhe disseram que se trata da mais racional.

“Virou casa da mãe Joana.”
Reunião de ultradarwinistas onde se discutem a influência das idéias de Darwin na sociedade de um modo em geral.

“Botar no chinelo.”
E o que Michael Behe faz em seu livro “A Caixa Preta de Darwin”.

“Pôr a barba de molho.”
Ter que esperar o elo que finalmente provará a Teoria da Evolução como incontestável.

“Meter os pés pelas mãos.”
Um darwinista tentando explicar a evolução gradual dos sistemas irredutivelmente complexos.

“Comer gato por lebre.”
Acreditar que um dente de porco seja um elo evolutivo.

“Onde Judas perdeu as botas.”
Lugar onde estão os fósseis intermediários darwinistas.

“Vira-casaca.”
Criacionista que aderiu à crença darwinista.

“É um cão velho.”
O gradualismo ortodoxo darwinista.

“Ficar com água na boca.”
Darwinista lendo a explicação de Behe sobre a Complexidade Irredutível.

“Jogar verde para colher maduro.”
Darwinista explicando uma de suas falácias por meio de uma linguagem científica.

“Queimar as pestanas.”
Ateu darwinista durante à noite lendo a Bíblia em busca de contradições.

“Sem pestanejar.”
Um darwinista lendo “A Caixa Preta de Darwin.”

“Ficou xavié”
(desapontado).
Darwinista após ler que o último elo evolutivo não se passava de uma farsa.

“Caiu na rede é peixe.”
Qualquer tipo de osso fóssil que pode ser manipulado a fim de provar a teoria da evolução como verdadeira.

“Em boca fechada não entra mosca.”
Darwinista que prefere não comentar sobre a evolução gradual dos sistemas de complexidade irredutíveis.

“Levantar com o pé esquerdo.”
Darwinista que dormiu pensando em Darwin e acordou sonhando com Adauto Lourenço.

“O bom filho à casa torna.”
Criacionista após uma longa temporada pelo darwinismo.

"Não atirar pérolas aos porcos.”
Um criacionista aconselhando o outro a não debater com um darwinista.

“A união faz a força.”
Francis Collins e Richard Dawkins assumindo o compromisso de defender a teoria da evolução do “neocriacionismo.”

“Apressado come cru.”
Darwinista que depositou sua confiança na última novidade evolutiva.

“Roupa suja lava-se em casa.”
Um darwinista após discutir com outro acerca de picuinhas evolutivas internas.

“Quem não tem cão caça com gato.”
Um darwinista se utilizando da microevolução a fim de provar que a macroevolução ocorre em tempo real.

“Devagar se vai ao longe.”
Lema de uma campanha a favor do gradualismo.

“Dos enganos vivem os Escrivães.”
Professor darwinista ensinando a seus alunos como uma ameba virou gente.

“Periquito come milho, papagaio leva à fama.”
Título de um livro onde se atribui a Darwin o mérito de ter sido o primeiro a cunhar a expressão “seleção natural.”

“De boas intenções, o inferno está cheio.”
Um darwinista teísta para um darwinista ateu após este querer lhe convencer sobre o “caráter científico” dos “memes” de Dawkins.

“Há males que vêm por bem.”
Um darwinista consolando o outro após saber que o “Hobbit” era um homem acometido de uma enfermidade, e não uma nova espécie como se supunha.

“Antes só do que mal acompanhado.”
Darwinistas fundamentalistas e ateus criticando os evolucionistas teístas.

“Muito falar, pouco acertar.”
Conclave da turminha “evo psy.”

“Saber esperar é uma grande virtude.”
Um darwinista incentivando o outro a não desanimar diante da ausência de fósseis.

“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.”
Lema central da Teoria da Evolução.

“Ficar com o rabo entre as pernas.”
Um darwinista após ser indagado sobre qual seja a função do rabo do cavalo.

“Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.”
Resultado de uma briga entre grupos rivais de cientistas darwinistas.

"A ocasião faz o ladrão."
Cientista darwinista que falsificou um fóssil a fim de provar a TE como verdadeira.

"Em terra onde não há carne, urubu é frango."
Darwinista deslumbrado após encontrar um dente fóssil.

"As necessidades unem, as opiniões separam."
Churrasco entre darwinistas ortodoxos e evolucionistas teístas.

"Casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão."
Reunião entre grupos distintos de darwinistas onde se discutem o número de fósseis que comprovam a ancestralidade comum universal.

"De tostão por tostão se chega-se ao milhão."
Darwinistas que vivem do "negócio dos fósseis."

"Na vida é assim: uns armam o circo, outros batem palma."
Os espertalhões darwinistas e seus fãs bajuladores.

"Quem conta com a panela alheia, arrisca-se a ficar sem ceia."
Darwinistas que buscam em outros campos respaldos para suas idéias evolucionistas, como faz a turminha "evo psy."

“Muito riso, pouco siso.”
Um darwinista me criticando por ter criado esta brincadeirinha.

É isso!