Por: Iba Mendes
Taliban é uma palavra árabe que designa um movimento islâmico de características fundamentalistas e nacionalistas, especialmente no Afeganistão. Dentre as ações de que se incumbe a organização, destaca-se o modo de proceder dos chamados homens-bombas, os quais, em nome de sua fé e ideais, explodem os próprios corpos, levando consigo o maior número possível de “infiéis”.
Taliban é uma palavra árabe que designa um movimento islâmico de características fundamentalistas e nacionalistas, especialmente no Afeganistão. Dentre as ações de que se incumbe a organização, destaca-se o modo de proceder dos chamados homens-bombas, os quais, em nome de sua fé e ideais, explodem os próprios corpos, levando consigo o maior número possível de “infiéis”.
O modo radical de agir dos talibans é frequentemente atribuído à religião, como
se atos terroristas fossem uma peculiaridade de crentes e religiosos. Um
exemplo que destoa desta rotulagem preconceituosa, diz respeito ao movimento
separatista ETA, o qual é de tendência marxista-leninista e que, também, faz
uso do terrorismo como arma em defesa de seus objetivos ideológicos.
Metaforicamente, portanto, o termo “taliban” pode ser utilizado para
exemplificar o modus operandi de
qualquer grupo considerado extremista, que apregoa a intolerância e o ódio na sociedade. Um exemplo
recente refere-se ao movimento neo-ateísta, que se expandiu pelo mundo,
principalmente, após o advento da Internet e das redes sociais.
É o principal expoente desse grupo fundamentalista o zoólogo inglês Richard Dawkins, autor do livro “Deus, um Delírio”, com o qual busca provar que a crença em Deus é, na realidade, uma grande ilusão. Seu ódio contra a religião é de tal monta que chegou ao ponto de elaborar uma teoria específica para tentar explicar a propagação universal da fé, teoria essa denominada “memes”. Segundo Dawkins a fé é como o vírus da varíola, porém, mais difícil de ser erradicado. Embora diga que não ataca uma religião em especial, na prática o seu fundamentalismo é destilado mais intensamente em relação ao cristianismo e ao islamismo, o que pode ser explicado pela maior influência dessas religiões nas sociedades de um modo em geral.
É o principal expoente desse grupo fundamentalista o zoólogo inglês Richard Dawkins, autor do livro “Deus, um Delírio”, com o qual busca provar que a crença em Deus é, na realidade, uma grande ilusão. Seu ódio contra a religião é de tal monta que chegou ao ponto de elaborar uma teoria específica para tentar explicar a propagação universal da fé, teoria essa denominada “memes”. Segundo Dawkins a fé é como o vírus da varíola, porém, mais difícil de ser erradicado. Embora diga que não ataca uma religião em especial, na prática o seu fundamentalismo é destilado mais intensamente em relação ao cristianismo e ao islamismo, o que pode ser explicado pela maior influência dessas religiões nas sociedades de um modo em geral.
Especialmente a partir de Dawkins, surgiram em todo o mundo vários grupos de
tendências extremistas, todos incumbidos ao combate dos “males da fé”. Dentre
as muitas estratégias desses grupos fundamentalistas para difundir o ódio
contra a religião, destacam-se as manifestações públicas, as cruzadas, os
conclaves, as passeatas, os atos
blasfematórios, os programas televisivos, os espaços em jornais, a publicação de
livros e, preponderantemente, a utilização da Internet, com mais ênfase para as
chamadas “redes sociais”. Outra estratégia de que fazem uso para buscar apoio é
a utilização do “politicamente correto”, quando se dizem vítimas de
preconceitos dos religiosos, a que que denominam de "ateofobia".
Uma característica importante dessa nova modalidade de ateísmo recai no fato de
grande parte dos seus propagadores serem de idade jovem. É o tipo de ateísmo
que se pode denominar “folhetinesco”, sem profundidade filosófica e baseado,
sobretudo, no conteúdo da Internet, em blogs e sites dedicados ao assunto. Ao contrário
do “ateísmo clássico”, que se pauta em aspectos existências e filosóficos da
vida, essa nova vertente ateísta existe apenas e tão somente para combater os
“males da religião”, daí ser comum por parte de seus defensores o uso dos mais variados
termos torpes contra aqueles que professam algum tipo de crença. São os chamados
“rebeldes sem causas”, os quais julgam que, blasfemando contra os deuses,
rasgando bíblias e cuspindo nas portas dos templos, estão revolucionando o
mundo. Eis aí os novos “ateulibans”...
É isso!
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Imagem:
http://marymagdalen.blogspot.com.br/