Darwin à luz da gramática


SE EU VIR...
Quando usado no futuro do subjuntivo (precedido de
quando ou se), o verbo ver assume a forma vir. Exemplos: Se alguém vir a macroevolução acontecendo por aí, avise-me sem demora (e não: “se alguém ver”). / Quando tu vires um sapo virar gente, liga imediatamente para o Datena ( e não: “quando tu veres).

FAZ
DUZENTOS ANOS...
Quando indicar idéia de tempo (cronológico ou meteorológico), o verbo
fazer é impessoal, ou seja, permanece sempre na terceira pessoa do singular. Exemplos: Faz duzentos anos que nasceu o grande ideólogo Charles Darwin (e não: “fazem duzentos anos”). / Faz dez anos que a “caixa preta de Darwin” foi aberta (e não: “fazem dez anos”).

HOUVE
MUITAS FALSIFICAÇÕES...
O verbo
haver, quando indica existência ou acontecimento, permanece sempre no singular. Exemplos: Houve muitas falsificações na história do gradualismo darwinista (e não: “houveram muitas falsificações”). / Sempre haverá especulações a fim de se provar que Darwin tinha razão (e não: “sempre haverão especulações...”).

DE ENCONTRO...
De encontro significa em oposição a, contrariamente a, isto é, indica choque, colisão, oposição. Exemplos: A complexidade da vida molecular vem de encontro ao gradualismo ortodoxo darwinista (ou seja: colide-se ou choca-se com o gradualismo).

ENTENDA OS “PORQUÊS”
POR QUE (separado e sem acento):
É usado nas perguntas diretas e indiretas, equivalendo a
por qual motivo, por qual razão. Exemplo: Por que a galera de Darwin odeia ser questionada?
POR QUÊ (separado e com acento):
É o mesmo
por que anterior; todavia, quando aparece no fim de uma frase, ou quando a expressão estiver isolada, torna-se tônico, devendo ser acentuado. Exemplo: A galera de Darwin não quer ser questionada por quê?
PORQUE (junto e sem acento):
Trata-se de uma conjunção equivalente a
pois, uma vez que, de forma que, visto que, já que etc. Exemplos: Não quer ser questionada porque está firmada num dogma.
PORQUÊ (junto e com acento):
É usado como substantivo (precedido de artigo), equivalendo a causa, motivo, razão. Exemplos: Não explicou o porquê de não haver exemplos inequívocos de formação de uma nova espécie pelo acúmulo de mutações.

É isso!

Pérolas de Darwin: “o pescoço da garafa”

“É para lá de sabido que o uso reforça os músculos do indivíduo e que a completa, ausência de uso ou a destruição do nervo apropriado os enfraquece. Quando a vista está fora de uso, o nervo ótico muitas vezes se atrofia. Quando uma artéria se restringe, os canais laterais crescem não só em diâmetro, como também na espessura e na robustez do seu revestimento. Quando um rim cessa de funcionar devido a uma doença, o outro aumenta de proporções e executa um trabalho dobrado.

Se aguentam um peso maior, os ossos crescem não somente em dimensão, mas também em força. Quando habitualmente exercitadas, diversas ocupações fazem com que várias partes do corpo mudem de proporções. Assim é que uma comissão dos Estados Unidos constatou que as pernas dos marinheiros que foram medidas durante a última guerra eram mais compridas em cerca de 0,217 de polegada daquelas dos soldados, embora os marinheiros em média fossem de estatura mais baixa; enquanto que os seus braços eram 1,09 de polegada mais curtos e por conseguinte desproporcionalmente mais curtos em relação à sua menor altura.

O fato desses braços curtos se deve aparentemente atribuir ao seu maior uso e constitui um resultado inesperado; mas acontece que os marinheiros usam os braços sobretudo para remar e não para carregar pesos. Nos marinheiros, a circunferência do pescoço e do tornozelo é maior, ao passo que a circunferência do tórax, da cintura e das ancas é menor do que nos soldados.

Não é certo, porém provável, que muitas das modificações precedentes se teriam tornado hereditárias se algumas modalidades de vida tivessem sido seguidos por muitas gerações. Rengger atribui as pernas magras e os braços robustos dos indígenas paraguaios ao fato de que gerações e mais gerações passaram quase toda a sua existência em canoas, sem movimentar as extremidades inferiores.”

Fontes:
Charles Darwin. “A Origem do Homem e a Seleção Sexual”. Tradução: Attílio Cancian e Eduardo Nunes Fonseca. Hemus Livraria Editora LTDA. São Paulo, 1974, p. 45-48.

É isso!

Os bichinhos de estimação preferidos da galera de Darwin

1º lugar:
OS MACACOS (gorilas, chimpanzés, orangotangos etc.)
Por serem os bichinhos “mais chegados” do homem. Segundo a mitologia darwiniana apenas 1% de diferença genética separa ambos os personagens.
2º lugar:
AS MOSCAS DE FRUTAS (drosophila)
Em conseqüência das mutações sofridas por tais bichinhos em experiências de laboratório. Por exemplo, o surgimento de um par extra de asas ou o aparecimento de pernas que crescem na cabeça do pobre bichinho.
3º lugar:
AS MARIPOSAS DE MANCHESTER (Biston betularia)
Por mostrarem minúcias da evolução, como a mudança adaptativa na coloração de tais bichinhos. É o exemplo mais citado de adaptação ao meio, embora essas rápidas mudanças contrastem com os milhões de anos exigido pelo gradualismo dogmaticamente proposto por Darwin.
4º lugar:
OS TENTILHÕES DE DARWIN
Por serem os bichinhos que inspiraram Darwin a formular suas idéias sobre evolução. O naturalista via nos diferentes bicos desses pássaros um verdadeiro indício da atuação da seleção natural.
5º lugar:
AS BACTÉRIAS
"As bactérias que não morreram eventualmente vão suplantar as bactérias mortas". Essa tautologia sintetiza todo o apreço dos darwinistas por esses malvados "bichinhos". Eles acreditam que a resistência das bactérias aos antibióticos constitui uma demonstração cabal da evolução acontecendo em tempo real.

É isso!

Eu li isso...







“Darwin era um amador: Não ensinou numa universidade nem trabalhou num laboratório.”

Macbeth, em "Recuperando Darwin"

A evolução do "feio"

Quem se prestar a analisar, ainda que por simples curiosidade, as diversas reconstituições artísticas feitas dos supostos ancestrais humanos não terá dificuldade em notar a existência de um esforço com o objetivo de se construir um gradual evolutivo, no qual o homem, vindo de uma ínfima origem ascende rumo ao pregresso.

E essa idéia de evolução como progresso não se dá apenas em termos puramente físicos e naturais, mas prossegue também na esfera social. O europeu “civilizado” seria o assim, digamos, o coroamento desse processo evolucionário. O negro africano, ao contrário, estaria num estágio inferior de evolução e, portanto, muito distante daquele vivenciado pelo branco europeu.

Uma característica interessante que se nota ainda nessas reconstituições diz respeito à evolução da estética ou de "belo". O conceito de progresso nesse âmbito não é apenas claro, óbvio e tangente. Muito mais que isso, é ideológico. A beleza, como não deveria ser diferente pela lógica da ortodoxia gradualista, aumenta de acordo com o grau de progresso evolutivo da espécie. A mais “feia, rude e selvagem” é a que mais se distancia da modernidade ou da civilização. Quanto mais "civilizada" e moderna for a espécie, mais bela ela será. O europeu encontra-se assim no ponto culminante da estética evolucionária.

Nas gravuras a seguir é possível se ter uma noção dessa quase impalpável ideologia darwinizada. A seqüência das ilustrações representam a cronologia mostrada amiúde nos livros didáticos e nos “vade mecum"
darwinistas on-line”, do tipo Wikipédia. Veja-se:

Sahelanthropus tchadensis
Australopithecus afarensis
Homo habilis
Homo ergaster
Homo Erectus
Neardenthal
Homo sapiens

É isso!


Eu li isso...




“Cartomancia, heráldica, pindaíba de tatu, ou vinhos confeccionados no fundo do armazém, tudo isso vem a dar na lei de Darwin.”

Eça de Queiroz, em “Crônica de Londres”

Meu vizinho é um Neardental

Se seu vizinho é de estatura baixa; se tem a testa estreita, queixo fino, dentes grandes e tronco robusto; se anda de modo peculiar e possui uma cabeleira parecida com a da belíssima Julia Roberts, atenção, seu vizinho é um forte candidato a Neardental! Pelo menos é o que faz transparecer as últimas notícias sobre este antigo morador do Vale de Neander. Em uma delas, por exemplo, afirmava-se que ele dançava, aplaudia e cantava sua própria música, aliás, bem semelhante ao RAP atual. Por tudo isso dizem as “más línguas” que, caso lhe desse banho, lhe fizesse a barba, o vestisse à moda atual e o colocasse em qualquer cidade do hemisférico ocidental, não atrairia mais as atenções do que qualquer outro indivíduo!

Deveras!
Um fato que chama atenção no darwinismo diz respeito à evolução do feio. Concernente à evolução humana, por exemplo, quanto mais recente for a espécie ancestral, mais “bonita” ela se torna. O Neardental fica assim a apenas um passo da “suprema beleza evolutiva”, o
Homo sapiens. Recentes pesquisas afirmam que ele compartilha 99,95% do seu DNA com o homem moderno. Numa dessas investigações chegou-se a afirmar que ele acasalou e até teve filhos com o homem moderno. Por tudo isso não duvido nem um pouco que meu vizinho, ou quiçá eu próprio, seja também um neardental, é claro, com um novo rótulo evolutivo. ((rs))

Mas, “para não dizer que não falei de flores”, a titulo de curiosidade selecionei algumas das inúmeras reconstituições artísticas dessa beldade evolutiva, com as quais você poderá concluir se seu vizinho é ou não é um verdadeiro neardental. ((rs)) Vejamos...



É isso!

Feira de "bugigangas" darwinistas

Tenho por hábito ir todos os sábados a uma tradicional feira de rua.

- Boa pêra, boa maçã. Frutas fresquinhas, diretamente da roça!
- Moça bonita não paga, mas também não leva!
- Três por um real, três por real!
- Está acabando, está acabando!
- Venham fregueses, venham fregueses. O barato é aqui!

Tais exclamações, normalmente pronunciadas de forma sonora e aos berros, tipifica muito bem o comportamento do tradicional feirante de rua. Aglomerações de bancas, desfile de carrinhos e grande variedade de produtos completam o cenário.

Pois bem. Estava a imaginar, como diria um bom português, uma feira pública na qual, em vez de bananas, batatas, chinelos e sardinhas, fossem vendidos fósseis, livros, exemplares de animais exóticos e outras “bugigangas” darwinistas; uma feira onde os tradicionais feirantes fossem substituídos por darwinistas deslumbrados como o maravilhoso mundo de Darwin, dentre os quais, os sociobiólogos no papel de destaque entre os tais vendedores.

Adentremos, pois, à feira; ouçamos o que tem a dizer esses feirantes da especulação...

- Aproximem, aproximem, venham ver estes maravilhosos dentes de
Australopithecus achados recentemente no sul áfrica. Levem um e ganhe de quebra este exótico besouro trazido da Floresta Amazônica!

- Venham, venham, livros de Dawkins a partir de um real! Na compra de seu exemplar, além de colaborar na divulgação da nova religião ateísta, você ainda concorre a uma passagem de avião à Inglaterra, onde terá o raro privilégio de beijar as mãos deste eminente zoólogo!

- Imperdível, um extraordinário exemplar de uma espécie rara, considerada o elo de ligação entre a minhoca e a cobra. Oportunidade única!

- Acheguem-se para ver estes belíssimos modelos de embriões, provas cabais de inter-relação entre todos os seres vivos. E na compra de um embrião você ainda leva de graça a pata de uma barata gigante encontrada nas
Ilhas Falklands!

- Já está acabando, já está acabando! Aproveite esta oportunidade para adquirir um valioso fio de cabelo da axila do
Neanderthal. Restam apenas 32 fios. Aproveitem, aproveitem!

- É pra acabar, é pra acabar! Não deixe de levar o último pedacinho da ceroula de Charles Darwin. Venda por tempo limitado. É pegar ou largar!

- Sensacional, uma série olhos que jogam por terra a complexidade irredutível e que confirmam em detalhes a evolução gradual desse maravilhoso órgão. Levem a coleção completa e garanta seu sucesso na Academia!

- Aproveitam esta grandiosa promoção. Adquirindo três
Biston betularia de Manchester, você recebe ainda uma bela moldura do espetacular Archaeopteryx. Não perca esta chance!

- Está você não pode perder! Uma réplica perfeita da árvore da vida, reconstruída de um largo e crescente corpo de evidência fóssil e molecular.

- Loucura, loucura, loucura! Compre uma
drosophila, o nosso bichinho de estimação preferido, e ganhe um convite para participar de mais uma experiência em laboratório com essas Moscas de frutas, onde terá a oportunidade de ver com os próprios olhos a evolução acontecer!

- Está é a hora, a hora é agora. Três tentilhões de Darwin pelo preço de um, e ainda obtenha um valioso seguro que lhe garante restituição em caso de fuga do bichinho!

E por aí vai... ((rs))

É isso!

Dez maneiras de irritar um darwinista

1 – Dizendo que a Teoria da Evolução é apenas uma teoria.

2 - Interrogando: se o homem veio do macaco, por que não vemos ele evoluindo?

3 – Argumentando que a Leis da Termodinâmica contradizem a Teoria da Evolução.

4 – Perguntando
onde estão os elos perdidos.

5 – Associando a Teoria do Big Bang com a Teoria da Evolução.

6 – Lembrando o famoso caso do
Homem de Piltdown.

7 – Indagando sobre o porquê de não se vê uma espécie se transformando em outra.

8 – Defendendo que a terra tem apenas seis mil anos.

9 – Referindo-se à Teoria da Evolução como coisa do diabo.

10 – Citando como referência contra a Teoria da Evolução os criacionistas Adauto Lourenço e Henry Morris.

Atenção, na dúvida consulte um bom dicionário de palavrão! ((rs))

É isso!

Darwin, a gripe suína e o aparelho para desentortar bananas

Quando afirmo que o darwinismo ortodoxo a la Darwin é tema fértil para o humor, alguns condoídos em suas crenças, rotulam-me de debochado. Todavia, não faltam exemplos que justificam essa minha afirmativa. Se não, vejamos o que escreveu um desses “garotos levados de Darwin”, num banal debate numa determinada comunidade do Orkut:

"Meus amigos crias, a biologia nunca atrasou a ciência, e podem agradecer todas vacininhas e remédinhos que voces tomam à teoria da evolucao por seleção natural, pois para fazer muitos remédios utilizam técnicas de recombinação e transformação viral que são profundamente baseadas em evolução.Se a S.N. nao existisse voces estariam mortinhos por alguma gripe da vida aí e nao estariam aqui no fórum sendo ingratos assim. E nao adianta falar "voes tbm sao ingratos pq nao acredtiam nao criador" pq ser cientista e saber que evolucao existe nao obriga ng a ser ateu...” (SIC)
Confesso que já li muitos devaneios darwinísticos, mas esse, se fora em outra ocasião, me faria “ri até cuspir o fígado!”

Ora, já se passaram vários meses desde o início da famigerada gripe suína, e para meu espanto, até o momento ainda não li, nem mesmo na página de Ciência da Folha, alguma cousa do tipo:

Darwinistas encontram a cura para gripe suína.”

Ou mesmo:
"Seleção Natural é a chave para a cura da gripe suína.”
Ou ainda:
“OMS acredita que a vacina virá da Teoria da Evolução.”
Ou algo do tipo:
"Cientistas darwinistas chegam ao Brasil em missão de guerra contra a gripe”.

E por falar em gripe, é comum a turminha de Darwin usar como exemplo de contribuição do darwinismo à Medicina, a resistência das bactérias aos antibióticos. Porém, será que isso realmente pode ser considerado um bom exemplo de mudança evolutiva?

Ninguém melhor do que alguém que entende da questão para discorrer sobre o assunto. E o melhor de tudo: com muito humor. Vejamos este texto de autoria de Michael Egnor, um dos neurocirurgiões americanos mais respeitados conforme o jornal The New York Times.
---
Depressa, enfermeira, aplique uma tautologia ao paciente!

O darwinismo é fundamental para o nosso entendimento da resistência bacteriana aos antibióticos?
Tenha em conta o seguinte diálogo (fictício) à beira de uma cama de um paciente com uma grave infecção resistente a antibióticos:

ENFERMEIRA:
- Nada funciona, doutor!

DOUTOR:
- Eu sei. Todos os nossos antibióticos falharam. Penicilina, Cipro, Tetraciclina... Nada funciona!

ENFERMEIRA: -Vamos pedir auxílio aos darwinistas!

DOUTOR (que bate na testa)- É óbvio! O darwinismo é o fundamento de nossa compreensão da resistência bacteriana aos antibióticos. Depressa, enfermeira, aplique uma tautologia no paciente!

Os darwinistas dizem que a teoria de Darwin, que é a teoria de que toda a complexidade biológica apareceu mediante variação aleatória e seleção natural é fundamental para o nosso entendimento da resistência bacteriana aos antibióticos. O que exatamente o darwinismo nos ensina sobre a resistência antibiótica? A microbiologia nos diz que as populações bacterianas são heterogêneas. Uma bactéria difere de outra. A biologia molecular nos diz que algumas bactérias têm mecanismos moleculares com os quais elas podem sobreviver aos antibióticos. A genética molecular nos diz que esses mecanismos de resistência são transmitidos para outras bactérias por meio de gerações de bactérias. A farmacologia nos ajuda criar novos antibióticos que tiram vantagens das defesas bacterianas.

O que o darwinismo acrescenta às ciências de microbiologia, biologia molecular, genética molecular, e farmacologia? O darwinismo nos diz que as bactérias resistentes a antibióticos sobrevivem a exposição aos antibióticos como conseqüência da seleção natural. Ou seja, as bactérias sobrevivem aos antibióticos aos quais elas não são sensíveis, de modo que as bactérias que não morreram eventualmente suplantarão as bactérias que morreram.

A microbiologia, a biologia molecular, a genética molecular e a farmacologia são indispensáveis para a medicina moderna. Nós aprendemos muito sobre as intricadas defesas bacterianas contra os antibióticos, e nós criamos centenas de antibióticos que salvaram milhões de vidas. O que o darwinismo acrescentou a esses milagres? Apenas isso: bactérias que não morreram eventualmente vão suplantar as bactérias mortas (Quick, Nurse, Give the Patient a Tautology!)

---
Resumindo: a utilidade do darwinismo para à prática médica pode ser comparado, sem exageros, a um suposto aparelho para desentortar bananas, ou, se preferirem, à água em pó!

É isso!

O Caso do Acaso: uma lenda para meninos

Conta-se segundo uma lenda de origem inglesa, que há milhões de anos o mundo era totalmente desabitado. Não havia nele absolutamente nenhuma forma de vida. Não existiam oceanos, continentes, nuvens nem este lindo céu azul.

Porém, com o passar dos tempos, após um longo resfriamento da temperatura terrestre, formaram-se, AO ACASO, os continentes, os oceanos e a atmosfera. E o tempo passou...

Passado o tempo começou a surgir, AO ACASO, a primeira forma de vida na terra, que consistia num ser formado por apenas uma célula (ou unicelular). E o tempo passou...

Passado o tempo, esse pequeníssimo ser, AO ACASO, começou a evoluir, adquirindo uma nova forma. E o tempo passou...

Passado o tempo, deste minúsculo serzinho apareceu, AO ACASO, um pequeno “monstrinho” em forma de minhoca, a quem deram o nome de Pikaia. E o tempo passou...

Passado o tempo, esse “monstrinho” desenvolveu-se, AO ACASO, evoluindo até se transformar num peixe, denominado Crossopterygian. E o tempo passou...

Passado o tempo, o peixinho, seguindo seu destino adquiriu, AO ACASO, a forma de um anfíbio. E o tempo passou...

Passado o tempo, o anfíbio, por sua vez, AO ACASO, transformou-se num réptil categorizado como Anapsídeo, que, segundo a lenda assemelhava-se à tartaruga atual. E o tempo passou...

Passado o tempo, o grupo do réptil também evoluiu, AO ACASO, dando origem aos mamíferos e às aves. E o tempo passou...

Passado o tempo, do grupo dos mamíferos originou-se, também AO ACASO: Charles Darwin, Isaac Newton, Albert Einstein, Luciano Pavarotti, Ludwig van Beethoven, Machado de Assis e eu, pobre mortal que não consegue entender o quanto é óbvia a Teoria da Evolução e o quanto é verdadeira suas premissas! ((rs))


É isso!

"Monstros esperançosos"

Um dos mais dramáticos dilemas do darwinismo ortodoxo refere-se à completa incapacidade de citar sequer um único e inequívoco exemplo de formação de uma nova espécie pelo acúmulo de mutações. Como bem escreveu Behe: “O neodarwinismo que insiste em pequenas mutações cumulativas está completamente aterrorizado."

Daí a ênfase que dão à mosca denominada drosophila (o seu bichinho de estimação preferido). Eles acreditam, por exemplo, que diferenças nas enzimas digestivas de tais moscas são indícios capazes de mostrar que houve o surgimento de uma nova espécie. Todavia, na melhor das hipóteses pode-se apenas apontar que houve pequenas mudanças no dito bichinho. E nada além disso.

Ou seja: para quem almeja atingir o cume do Everest, não é suficiente escalar o Pico do Jaraguá. Em outras palavras: para quem pretende provar que uma bananeira tem o mesmo ancestral que o homem, tal exemplo é tão cômico quanto às criadas do hotel, fazendo uso do grande Fernando Pessoa. Sim, afinal, por que uma mosca e não um cavalo?

Bom... mas... nem tudo é procela e agitação de ânimos. Entre os espinhosos cactos sempre pode existir uma bela rosa a ostentar sua beleza! Por isso, apresento aos “desesperançosos” darwinistas, alvíssaras fresquinhas. Trago em primeira mão alguns belíssimos exemplos de novas espécies, seres deveras esquisitos, é verdade, porém fantasticamente formados a partir da acumulação gradual de mutações ao acaso, ao longo dos anos.

E viva Goldschmidt! ((rs))

Fonte: Human Descent

É isso!