O darwinismo social na pirâmide do poder

A Consolidação do poder da burguesia na segunda metade do século XIX.

Liberalismo
Imperialismo
Darwinismo Social
Estado opressor

Ao lado dos ricos e os poderosos (os "mais aptos") impondo a ordem aos pobres e camponeses (os "mais fracos").

É isso!

O enigma das espécies

O que é espécie?
"Espécie é um grupo de organismos que se cruzam entre si, mas que estão sexualmente isolados de grupos semelhantes (Mayr), diriam os darwinistas, como se tal definição fosse suficiente para abarcar a questão como um todo. Obviamente que, para seus interesses, é esta a melhor definição, daí essa mania de sempre querer "simplificar" as cousas quando lhe são convenientes. Mas, e as espécies assexuadas, como encaixá-las dentro desta definição? E nos casos de hibridação, como enquadrá-la nesse mesmo conceito?

Bom. Esta dificuldade em se definir espécie é tão velha quanto o interesse do homem por estudar os bichos. Cito, aqui, por exemplo, as opiniões do próprio Charles Darwin e de Thomas Huxley, os quais reconhecem este dilema, embora buscando facilitar as cousas conforme suas crenças gradualistas. Vejamos:

Charles Darwin:
"
Antes de aplicar aos seres organizados vivendo no estado selvagem os princípios que expusemos no capítulo precedente, importa examinar rapidamente se estes últimos estão sujeitos a variações. Para tratar este assunto com a atenção que merece, seria necessário apresentar um longo e árido catálogo de fatos; reservo-os, porém, para uma obra próxima. Nem tampouco discutirei aqui as diferentes definições dadas do termo espécie. Nenhuma destas definições tem satisfeito completamente todos os naturalistas, e, contudo, cada um deles sabe vagamente o que quer dizer quando fala de uma espécie. Ordinariamente o termo espécie implica o elemento desconhecido de um ato criador distinto. É igualmente difícil definir o termo variedade; todavia, este termo implica quase sempre uma comunidade de descendência, posto que possam raramente fornecer-se provas. Temos, igualmente, o que se designa sob o nome de monstruosidades; porém estas confundem-se com as variedades. Quando se emprega o termo monstruosidade, quer-se exprimir, penso eu, um desvio considerável de conformação, ordinariamente nocivo ou pelo menos pouco útil à espécie. Alguns autores empregam o termo variação, no sentido técnico, isto é, como fazendo supor uma modificação que deriva diretamente das condições físicas da vida; ora neste sentido as variações não são susceptíveis de ser transmitidas por hereditariedade" (p. 55).
[...]
"Alguns naturalistas sustentam que os animais nunca apresentam variedades; do mesmo modo atribuem um valor específico à menor diferença, e, quando encontram uma mesma forma idêntica em dois países afastados, ou em duas formações geológicas, afirmam que duas espécies distintas estão ocultas sob o mesmo invólucro. O termo espécie torna-se, neste caso, uma simples abstração inútil, implicando e afirmando um ato separado do poder criador. É certo que muitas formas, consideradas como variedades por críticos muito competentes, têm caracteres que as fazem assemelhar tão bem às espécies, que outros críticos, não menos competentes, as consideram como tais. Mas discutir se é necessário chamá-las espécies ou variedades, antes de ter encontrado uma definição destes termos e que esta definição seja geralmente aceite, é trabalhar em vão" (p. 56).
[...]
"Compreender-se-á depois destas notas, que, segundo a minha opinião, se tem, por comodidade, aplicado arbitrariamente o termo espécie a certos indivíduos que se parecem de perto, e que este termo não difere essencialmente do termo variedade dado às formas menos distintas e mais variáveis. É necessário acrescentar, por outro lado, que o termo variedade, comparativamente ao de simples diferenças individuais, é também aplicado arbitrariamente com o fim de ser mais cômodo" (p. 63, 64).
[...]
"Seremos, mais tarde, obrigados a reconhecer que a única distinção a estabelecer entre as espécies e as variedades bem caracterizadas consiste somente em que se sabe ou se supõe que estas últimas estão atualmente ligadas entre si por gradações intermediárias, enquanto que as espécies deviam tê-lo sido outrora. Por conseguinte, sem deixar de tomar em consideração a existência presente de graus intermediários entre duas formas quaisquer, seremos levados a pesar com mais cuidado a extensão real das diferenças que as separam, e atribuir-lhes um maior valor. É muito possível que formas, hoje reconhecidas como simples variedades, sejam mais tarde julgadas dignas de um nome específico; nesse caso, a linguagem científica e a linguagem ordinária encontram-se de acordo. Em breve, teremos de tratar a espécie da mesma maneira como os naturalistas tratam atualmente os gêneros, isto é, como simples combinações artificiais, inventadas para maior comodidade. Esta perspectiva não é talvez consoladora, mas desembaraçar-nos-emos, pelo menos, de pesquisas inúteis às quais dá lugar a explicação absoluta, ainda não encontrada e encontrável, do termo espécie" (p. 550, 551).

Fonte:
Charles Darwin. "A Origem das Espécies". Lello & Irmão Editores. Porto, 2003.


THOMAS H. HUXLEY

"A hipótese da qual a presente obra do sr. Darwin é tão-somente um perfil preliminar pode ser declarada em sua própria linguagem, conforme segue: "As espécies se originaram por meio da seleção natural: ou da preservação das raças favorecidas na luta pela vida".
Para tornar essa tese inteligível, é preciso interpretar os seus termos: em primeiro lugar, o que é uma espécie? A pergunta é simples, mas a res­posta correta é difícil de ser encontrada, mesmo que apelássemos para aqueles que sabem mais sobre o assunto. A espécie diz respeito a todos os animais ou plantas que descendem de um único par de pais. É o menor e distintamente definível grupo de organismos vivos; uma entidade eterna e imutável; uma mera abstração do intelecto humano sem nenhuma exis­tência na natureza. Esses são alguns dos significados ligados a essa simples palavra que podem ser obtidos de fontes fidedignas, e nada de útil conse­guiremos se deixarmos de lado os termos e as sutilezas teóricas para nos voltarmos aos fatos e procurarmos um sentido para nós mesmos, estudan­do as coisas as quais, na prática, a palavra "espécie" é aplicada, pois a prática varia tanto quanto a teoria. Peça que dois botânicos ou dois zoólogos examinem e descrevam as produções de um país e, certamente, um discordará do outro quanto ao número, limites e definições das espécies junto as quais eles agrupam as mesmas coisas. Nessas ilhas temos o cos­tume de considerar a humanidade pertencendo a uma espécie. Mas, even­tualmente, em um período curtíssimo, podemos nos encontrar em um país no qual teólogos e sábios, pela primeira vez concordando, rivalizam entre si com alto e bom som a afirmação, senão com a convicção de comprovação, de que os homens são de uma espécie diferente e, mais particularmente, que a espécie negra é tão distinta de nossa própria espécie que, na reali­dade, os Dez Mandamentos não têm nenhuma referência a ela. Até na calma região da etimologia, em que, como se isso existisse em qualquer parte deste mundo pecador, a paixão e o preconceito não deveriam afetar a mente, um especialista em coleópteros preencheria dez volumes atraentes com des­crições de espécies suas, das quais nove décimos são imediatamente decla­radas por seu colega como sendo absolutamente nenhuma espécie.
A verdade é que o número distinguível de criaturas viventes supera quase a imaginação. No mínimo, unicamente 100 mil desses tipos de insetos foram descritos e podem ser identificados em coleções, e o número de tipos separáveis de coisas existentes é subestimado em meio milhão. Vendo que a maioria desses tipos óbvios possui suas variedades acidentais e que frequentemente se diferenciam das outras por graus imperceptíveis, pode muito bem ser imaginado que a tarefa de distinguir entre o que seja perma­nente e o que seja variável, o que seja uma espécie ou uma mera variedade, é suficientemente formidável.
Mas não seria possível aplicar um teste por meio do qual uma ver­dadeira espécie possa ser diferenciada de uma mera variedade? Será que não existe um critério para as espécies? Grandes autoridades afirmam que sim - que as uniões de membros da mesma espécie são sempre férteis, enquanto aquelas de diferentes espécies são estéreis ou suas crias, chama­das híbridas, são inferíeis. Afirma-se que este seja um fato experimental, mas que é uma provisão para a preservação da pureza da espécie. Esse critério seria inestimável, porém, infelizmente, não só não é óbvio como aplicá-lo na grande maioria dos casos em que sua ajuda é solicitada, mas também sua validade em geral é decisivamente negada. O Honorável e Reverendo Senhor Herbert, uma confiável autoridade, não apenas afirma, como resultado de suas próprias observações e experiências, que muitos híbridos são tão férteis quanto suas espécies aparentadas, mas também que a específica planta Crinum capense é muito mais fértil quando cruzada com uma diferente espécie do que quando fertilizada por seu próprio pó­len! Por outro lado, o famoso Gaertner, apesar de tomar todos os cuidados no cruzamento de duas espécies de Prímtila (Primrose e Cowslip), somen­te foi bem-sucedido uma ou duas vezes em vários anos. No entanto, é um fato bem determinado, essas duas espécies são tão somente variedades de um mesmo tipo de planta. Casos como o seguinte são bem estabelecidos: a fêmea da espécie A, se cruzada com o macho da espécie B, é fértil; mas se a fêmea da espécie B é cruzada com o macho da espécie A, ela permanece estéril. Fatos desse tipo destroem o valor do suposto critério" (p. 9, 10).

Fonte:
Thomas Henry Huxley. "Darwiniana: A Origem das Espécies em Debate". Tradução: Fulvio Lubisco. Madras Editora. São Paulo, 2006.

É isso!

E disse Darwin...

"No interessante artigo a que fiz agora menção, com acerto Broca observou que nas nações civilizadas a capacidade média do crânio é reduzida pela presença de um considerável número de indivíduos, fracos de intelecto e de corpo, que no estado selvagem teriam sido imediatamente eliminados. Por outro lado, nos selvagens a média abrange somente os indivíduos hábeis, que foram capazes de sobre viver em condições de vida extremamente árduas. Broca explica assim o fato, que de outra forma não teria explicação, de que a capacidade média do crânio do antigo troglodita de Lozère é maior do que aquela do francês moderno" (Em "A Origem do Homem e a Seleção Sexual", p. 70. Hemus Editora).


É isso!

Darwin, Wallace e Mivart, segundo Huxley

"Os srs. Wallace e Mivart ainda vão além. Eles são tão fortes adeptos da evolução quanto o próprio sr. Darwin. Mas o sr. Wallace nega que o Homem possa ter evoluído de um animal inferior pelo processo da seleção natural o qual, tanto ele como o sr. Darwin, acreditam ter sido suficiente para a evolução de todos os animais abaixo dele. Enquanto o sr. Mivart, admitindo que a seleção natural foi uma das condições da evolução dos animais abaixo do Homem, acredita que a seleção natural, mesmo no caso desses animais, deva ter sido complementada por "alguma outra causa" - de cuja natureza, infelizmente, ele não tem nenhuma ideia. Des sa forma, o sr. Mivart é menos darwiniano que o sr. Wallace, pois tem menos fé no poder da seleção natural. Entretanto, ele é mais evolucionista do que o sr. Wallace, porque este pensa que seja necessário apelar para um agente inteligente - uma espécie de sir John Sebright sobrenatural - para produzir até mesmo a estrutura animal do Homem, enquanto o sr. Mivart não precisa de assistência divina para chegar à alma do mesmo."

Fonte:
Thomas Henry Huxley. "Darwiniana: A Origem das Espécies em Debate". Tradução: Fulvio Lubisco. Madras Editora. São Paulo, 2006, p. 75, 76.


É isso!

"A velha evolução"


Empédocles de Agrigento (492-430 a.C.), para quem não sabe, acreditava que a vida vegetal sobre a Terra surgira bem muito antes da vida animal. E, acreditem, ele também partilhava do conceito de sobrevivência do "mais apto":

"No início da existência do nosso planeta, as águas teriam sido habitadas por animais semelhantes a grandes peixes, cobertos de escamas; esses animais teriam emigrado para a terra firme, vindo a perder suas escamas, transformando-se, assim, em outros animais e seres humanos".

GRASSÉ. P.P. "Evolution". Reihe Allgemeine Biologie, Bd. 5. Stuttgart, 1973, p. 2.

É isso!

Darwinismo: "papo cabeça"

E, aqui, aquelas perguntinhas que nenhum darwinista tem interesse em responder. Por exemplo, essas envolvendo a evolução do cérebro:

1. Por que
razão tem o gorila um cérebro tão grande, se leva uma vida quase inativa nas florestas, onde os alimentos são abundantes e ele não tem inimigos?

2. Por que razão tinham os primeiros representantes do gênero
Homo um cérebro bem mais desenvolvido do que o dos macacos atuais, se o modo de vida de ambos, de caçadores-recoletores, era exatamente o mesmo?

3. E por que razão tem o elefante, de quem se não conhecem inimigos, um cérebro tão grande e instintos tão desenvolvidos?

4. Por que razão tem o golfinho, que vive uma vida idêntica à da foca, um cérebro tão grande e instintos tão espanto­sos?

5. Por que razão se encontram os macacos, os gorilas, os orangotangos, e mesmo os chimpanzés, e sobretudo o macaco africano
(Pan paniscus) em vias de extinção?

É isso!

Referência bibliográfica:
Rémy Chauvin. "O Darwinismo ou o Fim de um Mito". Instituto Piaget. Lisboa, 1997.

A essência do naturalismo filosófico

Em:
"As Farpas" (1890/91) - Crônica mensal da política, das letras e dos costumes, por Eça de Queirós e Ramalho Ortigão.

"O erro da velha denominação de Direito Natural procedia de que os filósofos desconheciam a natureza, e em sua boa fé a consideravam reta e justa. Mas Darwin veio. Desde então ficou demonstrado que, pelos processos porque ela opera na formação dos agregados humanos, a natureza é imoral e é iníqua.

A lei do universo baseia-se sobre o concurso d'estes dois grandes agentes: a luta pela vida e a seleção natural. A luta pela vida é o estado permanente de todos os seres, para os quais a criação é uma eterna batalha. A sorte do conflito decide-a a seleção natural. Como? Fixando na espécie, pela adaptação ao meio, os seres mais fortes, e expulsando os seres inferiores. Por isso o professor Haeckel afirma: “A teoria de Darwin estabelece que nas sociedades humanas, como nas sociedades animais, nem os direitos nem os deveres nem os bens nem os gozos dos membros associados podem ser iguais”.

É isso!

Nota:
Eça de Queiroz fora contemporâneo do naturalista inglês Charles Darwin, por quem fora influenciado na composição de algumas das suas obras.

Darwin para os darwinistas

1º) Se as espécies derivam de outras espécies por graus insensíveis porque não encontramos inumeráveis formas de transição? Porque não está tudo na natureza no estado de confusão? Porque são as espécies tão bem definidas?

2º) É possível que um animal tendo, por exemplo, a conformação e os hábitos do morcego, possa formar-se em seguida a modificações sofridas por outro animal tendo hábitos e conformação inteiramente diferentes? Podemos nós acreditar que a seleção natural consiga produzir, de uma parte, órgãos insignificantes tais como a cauda da girafa, que serve de apanha-moscas e, por outra parte, um órgão tão importante como o olho?

3º) Os instintos podem adquirir-se e modificar-se pela ação da seleção natural? Como explicar o instinto que possui a abelha para construir as células e que lhe faz exceder assim as descobertas dos maiores matemáticos?

4º) Como explicar que as espécies cruzadas umas com outras ficam estéreis ou produzem descendentes estéreis, enquanto que as variedades cruzadas umas com outras ficam fecundas?

Fonte:
Charles Darwin. "A Origem das Espécies". Tradução de Joaquim da Mesquita Paul. Lello & Editores, 2003, p. 184.

É isso!

Eu li isso...

"Darwin era um impostor: E o “A Origem das Espécies”, um livro estúpido, feio e mal escrito. Foi publicado por este impostor em 1959, 12 anos antes de Oscar Hertwig ter descoberto a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Como alguém que sequer sabe que provém de um óvulo fecundado por um espermatozóide se mete a explicar a “origem das espécies”? O mecanismo que ele propôs, o da Seleção Natural, é uma tautologia, um truísmo, a pirueta de um bobo, uma explicação que não explica nada. Como a de Deus, que explica tudo, porém, a Ele quem o entende? É óbvio que a evolução é uma realidade, para mim tão clara como um dia iluminado pelo sol. Contudo, isso não foi ele quem descobriu, foram outros que o fizeram”.

Por:
Fernando Vallejo (romancista) e autor de “La Tautología Darwinista” (tradução pessoal do espanhol).

É isso!

A terceira alternativa, segundo Rémy Chauvin

Discorrendo sobre o embate "materialismo vs espiritualismo" (entenda-se evolucionismo vs criacionismo), o cientista Rémy Chauvin, em "O Darwinismo ou o Fim do Mito", traz à tona uma questão que, no mínimo, incita à curiosidade: é possível postular uma terceira ou mais alternativas ao darwinismo e criacionismo? Responde ele: "não há apenas dois partidos, mas três: acreditar em Darwin, acreditar na criação sob a forma mais ingênua, ou o terceiro partido, o mais objetivo: confesar que se sabe demasiadamente pouco para se poder avançar uma conclusão, seja qual for... Esta última conclusão é a que tem a minha preferência, e não sou o único a aderir a ela" (p. 32).

Fonte:
Rémy Chauvin. "O Darwinismo ou Fim de um Mito". Instituto Piaget. Lisboa, 1997.


É isso!

O darwinismo no zoológico

Estive hoje no belíssimo zoológico de São Paulo. Uma das maiores atrações que vi por lá foram os divertidos chimpanzés. Foi uma maravilha presenciar os movimentos e as brincadeiras desses bichinhos à vista do encantamento de crianças e adultos. Não é à toa que são considerados os "bichos que mais parecem gente"! ((rs))

Desta forma não foi nenhuma surpresa lê na descrição do animal (vide indicação na foto acima) o velho e famigerado jargão darwinista de
semelhança genética com o homem (na placa do zoo consta 98,5%, e no site deram mais de 99%):

"O Chimpanzé (Pan troglodytes) é um primata que faz parte da mesma família que os humanos, a família Hominidae, possuindo uma semelhança genética de mais de 99%. Podem atingir até 1 metro de altura e pesar até 100 kg, de acordo com seu sexo. São animais de coloração preta, tornando-se acinzentada em animais mais velhos."

Sorte minha que por muito pouco não fui posto também na jaula!

É isso!

O que colocar no lugar do darwinismo?

Uma objeção comum entre a galera de Darwin, quando alguns de seus dogmas são questionados, refere-se ao que se tem como alternativa às suas teses:
- Voce rejeita o darwinismo mas não tem nada para colocar no seu lugar? Mas, como contesta Rémy Chauvin ("O Darwinismo ou o Fim de um Mito"): "A questão não é essa. Como disse um crítico engenhoso, esta objeção significa meter na prisão um homem provido de um excelente álibi com o pretexto que, antes de libertá-lo, é necessário encontrar o verdadeiro culpado! A resposta é que temos de cumprir o nosso papel, isto é, de procurar outra coisa..." (p. 12).

É isso!

Darwin e "o pé no saco"

A teoria de Darwin é um verdadeiro espetáculo!
Altruísmo, suicídio, homossexualismo, celibato, angústia, tristeza, depressão, paixão, prazer... nada há que não tenha sido "devidamente explicado" por esta elegantíssima teoria, que sintetiza em si a universalidade da razão e do saber. O darwinismo consegue inclusive superar as façanhas do freudismo e do marxismo. Darwin não apenas sobrepuja Freud e Marx como, também, suplenta Plaey e até mesmo Buda. ((rs))

A Seleção Natural é como um "abre-te Sésamo" de aplicação geral. Até mesmo aquele terrível "pé no saco", ou melhor, nas "partes baixas", pode ser elucidado por Darwin. Bom, pelo menos é o que diz esta matéria da revista
Galileu:

"A dor intensa, tanto para homens como mulheres, não existe por acaso. É fruto da seleção natural. Homens que sentem mais dor nos testículos têm mais chance de deixar descendentes, já que protegem mais a área, responsável justamente pela reprodução. E, nas mulheres, ocorre o mesmo, já que a dor faz com que elas protejam os seios contra lesões, o que é essencial para amamentar os filhos!"

É isso!

Doado ou vendido?

Em seu livro de auto-ajuda "Deus, um Delírio", Richard Dawkins menciona 21 vezes o nome da Fundação ou Prêmio Templeton. Por exemplo: "O prêmio Templeton é duas ordens de magnitude maior que os incentivos oferecidos aos jornalistas em Cambridge, e foi explicitamente estabelecido para ser maior que o prémio Nobel. Numa veia fáustica, meu amigo, o filósofo Daniel Dennett, uma vez brincou comigo: "Richard, se algum dia você cair em tempos difíceis..." (p. 166).

Embora seja notória a crítica de Dawkins a esta hipócrita fundação, o fato é que, levando em conta a ojeriza deste zoólogo à Teoria do Desenho Inteligente, quem sabe, pelo menos desta vez, ele também tenha se rendido, uma vez que o ganhador do poderoso Prêmio Templeton 2010, o darwinista Fraincisco J. Ayala, seja igualmente um ferrenho inimigo do Design Inteligente. Neste
blog espanhol, por exemplo, os ateus religiosos estão comemorando a premiação exatamente por acreditarem que tal evento será uma derrota ao defensores da Teoria do Desenho Inteligente.

Lembrando que a Fundação Templeton, tal qual Dawkins e Ayala, também luta contra a proposta do Desenho Inteligente, de Mchael Behe, William Dembski, Stephen C. Meyer, entre outros homens da ciência:
Não apoiamos o movimiento político conhecido como “desenho inteligente”, o qual nega vastas áreas do conhecimento científico muito bem documentado dentro da biologia evolucionista”.

E assim a ideologia darwinista ganha fôlego para com alguns grupos religiosos, que aos poucos vai se vendendo a troco do "politicamente correto".

É isso!

A importância do darwinismo para a humanidade

O que seria da humanidade se não fosse Charles Darwin, a Seleção Natural e a Teoria da Evolução? Seríamos mais desafortunados e infelizes? Sofreríamos menos com a realidade da morte? Estaríamos menos propícios à angústia diante da dor e do sofrimento? Viveríamos de maneira mais digna neste mundo onde impera as contrariedades? Haveria menos preconceitos e mais consciência quanto aos direitos do homem?

O que seria da Natureza e dos animais sem a embriologia, a homologia, a deriva gênica e outros mecanismos darwinianos ad infinitum? Haveria menos degradação ao meio ambiente e maiores cuidados para com a preservação das espécies?

Não!
O darwinismo provavelmente deu seu estímulo à Biologia, todavia, o mundo só teria ganhado sem ele. Sem o darwinismo certamente não haveria a eugenia de Galton, Spencer, Huxley, Darwin, Paul Broca, Lombroso, entre tantos outros destacados evolucionistas, que influenciaram as sociedades com suas idéias. A calamidade social advinda dos ideais racistas oriundos do conceito de evolução como progresso foram de uma monstruosidade tão grande que deveria causar repulsa a qualquer pessoa com o mínimo senso de humanidade.

Por tudo isso, não preciso dessa ideologia pra viver!

É isso!

"Darwinismo, ciência e poder"

“Os conhecimentos científicos acumulados nos últimos anos revelam-nos fenômenos naturais de enorme complexidade. Uma “rede de vida”, na qual todos, até o último de seus componentes, incluindo os vírus e as bactérias, são imprescindíveis para um bom equilíbrio no seu funcionamento. Uma Natureza com um significado radicalmente oposto à concepção reducionista, individualista e competitiva da vida e de seus fenômenos associados em nossos dias: o darwinismo” - Máximo Sandín.

Com o tema “Darwinismo, ciência e poder”, acontece hoje (26/03/2010), em Barcelona (Espanha) uma conferência com o respeitado biólogo Máximo Sandín, da Universidade Autônoma de Madrid, a respeito de seu livro “
Pensando la evolución, pensando la vida”. Sandín, para quem não sabe, é um dos cientistas que tecem duras críticas à teoria de Darwin, sobretudo suas implicações sociais e econômicas. Numa entrevista publicada em “Crimentales”, quando perguntado se havia algo no darwinismo que pudesse ser resgatado, isto é, algo que tivesse algum mérito científico, respondeu Sandín (nesta ligeiramente tosca tradução pessoal):

“Sim.
Uma lição para a história. Uma lição a respeito das nefastas conseqüências dos preconceitos culturais e sociais da classe dominante contra a natureza. Temos falado das conseqüências tão negativas. Do obstáculo ao conhecimento. Contudo, penso que as mais nefastas tem sido, sem nenhuma dúvida, as conseqüências sociais e ambientais (o pior está por vir). Não vejo nada de novo no sofrimento de pessoas inocentes, na enorme quantidade de brutalidades que se tem cometido em nome da eugenia, da seleção dos “genes bons” e na eliminação dos “genes maus”, com apoio de cientistas darwinistas. No norte da América, na Alemanha (quem ler “Mein Kampf” verá em quem se apoiava “cientificamente”), nos países nórdicos... O que fizeram, com base na “categoria evolutiva inferior”, conforme conceitos expostos por Darwin em “A Origem do Homem”, nos países “colonizados”, (segundo eles), especialmente na África e Austrália. É o mesmo que faz algumas companhias de seguros nos países “avançados” ao buscar os “genes maus” em possíveis assegurados, ou em atribuir um componente genético ao comportamento de pessoas marginalizadas ou de grupos éticos menosprezados...”

É isso!

"Macumba darwinista" ((rs))

Segundo Antenor Nascentes, a palavra “macumba” origina-se do quimbundo (língua africana), e significa cadeados ou fechaduras, prendendo-se às cerimônias fetichistas de “fechamento de corpos”. Na prática, diz-se de um despacho (embrulho com farofa, azeite-de-dendê, restos de galinha, velas, charutos, cachaça etc.) que se oferecem aos orixás, preferencialmente nas noites de sexta-feira. ((rs))

Metaforicamente o darwinismo é como uma macumba. Tome se uma “sopa”, acrescente bactérias, mariposas e bicos de tentilhões e pronto: está feito o “despacho”. Depois é só submeter a “oferenda” aos “orixás” da nomenclatura científica e aguardar que o “pai Darwin” encaminhe tais “virtudes mágicas” ao fim proposto: o encantamento da “massa acadêmica”.

Bom, quanto aos efeitos, "funcionar até funciona", mas, como se diz por aí: “se macumba fosse boa se chamaria boacumba”. ((rs))

É isso!

"A fada protetora das mariposas de Manchester"

Um dos exemplos mais desgastantes usados pelos darwinistas para justificar suas crenças no poder da Seleção Natural, refere-se ao caso das famosas mariposas de Manchester (melanismo industrial). Contudo, porém, todavia e no entanto...
...indaga José Osvaldo Penna, em seu "Polemos":

"Darwin falara em milhões de anos para explicar a ação de mutações aleatórias que, pouco a pouco, no correr das gerações, favorecem as formas mais bem amoldadas... Mas o problema é que a modificação do melanismo industrial apontado aconteceu em menos de cinqüenta anos? Como explicar então que, entre milhões de possíveis mutações genéticas, surgidas sob efeito do acaso e suscetíveis de haver afetado a cor da mariposa, tenha lotericamente triunfado precisamente aquela que determinou o aparecimento das asas pretas? Coincidência demasiadamente feliz? Coincidência verdadeiramente milagrosa? A fada protetora das mariposas tocou a sua varinha de condão e... eis que, coincidindo exatamente com a Revolução Industrial em Manchester e em Liverpool, no vale do Ruhr, na Bélgiva, em Pittsburgh e em Detroit, as asas das mariposas se enegreceram. Por que não houve mutações vermelha, azul, amarela, alaranjada, verde, cor-de-rosa? Por que não mutações nas pernas, nas antenas, nos olhos? Por que não mutações no comportamento? Onde estão os milhões de anos do gradualismo dogmaticamente proposto por Darwin? Não parece um pouco forte nos obrigarem a aceitar de mão beijada a explicação?” (p. 150, 151).

Fonte:
José Osvaldo de Meira Penna. "Polemos: Uma análise crítica do darwinismo". Editora UnB. Brasília, 2006.

É isso!

Darwinismo: um desvio na direção da seita

Acabei de receber o livro “O Darwinismo ou o Fim de um Mito”, do biólogo Rémy Chauvin, da Universidade de Sorbonne. “Nesta polêmica obra Chauvin dirige um ataque contra um mito. O seu ensaio tem por mérito a abertura de um debate que já há muito deveria ter-se iniciado”.

Mito e debate ? Como assim?

Bem. Para os “zeladores de Darwin” não há mitos, e os debates devem existir apenas internamente. O que “vem de fora”, isto é, as críticas aos dogmas estabelecidos “só podem ser cousa de fundamentalistas religiosos” e, portanto, não podem ser levadas muito a sério. Desta forma, fechando-se para o debate, negando dogmaticamente suas jibóicas crises e logrando para si o status da "teoria do tudo", o darwinismo, nas próprias palavras de Chauvin, realiza “
Um desvio na direcção da seita”:

“Evoquei atr
ás o espanto que tomou conta de mim quando testemunhei, pela primeira vez na minha vida, o desvio darwinista para a violência nas conversas, e mesmo para a injúria. Teremos de admitir que esta tendência vai generalizar-se, pelo menos em certos meios? Penso que sim, e poderá constatá-lo quem ler Dawkins ou Dennett (já Monod manifestava esta tendência); aliás, foi por isso que lhes conferi um tão grande destaque, para que os leitores se não habituem a considerar o darwinismo como uma teo­ria igual às outras. Ele é muito mais do que isso...

Falava Dennett das
«perigosas ideias de Darwin», que comparava com um ácido que corrói subtilmente todas as velhas fórmulas e todas as velhas crenças. Com efeito, foi nisso que o darwinismo se transformou (Darwin não ignorava que isso aconteceria) e Dennett alegra-se com esse facto, porque o seu ideal é o materialismo integral.

[...]

E, com efeito, eis a situa
ção que «profetas» indiscretos como Monod, Dawkins e Dennett não consideraram seriamente: uma grande parte dos nossos concidadãos (e a quase totalidade daqueles que não têm cultura científica, isto é, a maioria, em consequência do fracasso do nosso sistema de ensino) tem medo, e por vezes horror à ciência; sobretudo por causa da bomba atómica e da poluição, mas o seu medo vai muito para além destes temores, afinal justificados: porque os perigos do átomo e da poluição resultam da ciência e do produtivismo industrial, que dela decorre direc­tamente. Qualquer campanha anticientífica tem um eco imediato, que me assusta.

Na verdade,
as pessoas não gostam de nós; alguns cientistas dis­seram realmente demasiadas tolices, que não procediam da ciência, mas apenas das suas preferências filosóficas pessoais. Se de facto a ciência dá do mundo uma imagem insuportável, se priva a vida do seu sentido (e é claramente essa a conclusão do livro de Monod, sem esquecer o eco que dele fazem Dawkins e Dennett), suprimamos a ciência! É muito fácil, basta reduzir os financiamentos aos laboratórios.

Ser
á isso impossível e inoperante? Realmente? Suponhamos que o governo, acossado por preocupações financeiras, decide reduzir o orça­mento da investigação (que é o que está já a fazer). Pensa o leitor que a população se preocuparia com isso? Acha que uma manifestação de investigadores que exigissem financiamento provocaria grande emoção? Mas então, para sossegar as pessoas, deveremos regressar ao bom velho criacionismo?

Naturalmente que isso seria completamente absurdo, tanto mais
que o criacionismo não explica coisa alguma, o mesmo acontecendo com o darwinismo, como veremos adiante. Pretender que o Deus criador auxiliou pessoalmente o Ichtyostega a sair do oceano no devoniano não nos ajuda a compreender o que se passou; ora, é isso que a ciência deseja antes de mais: compreender o mecanismo interno e fisiológico que susci­tou esse fenómeno.

Na realidade, os criacionistas actuais procedem com base numa teo­logia absolutamente ing
énua, à qual a religião há muito renunciou. Na teologia moderna, a matéria depende do Deus criador, mas Deus não depende da matéria. O próprio acto criador está rodeado de um mistério profundo e, se Deus viesse explicar-no-lo, seria trabalho perdido, porque não o compreenderíamos! Deus esteve na origem dos mecanismos subli­mes que nós procuramos desvendar; e o pouco que deles compreendemos faz-nos mergulhar na admiração... Mas a sua origem continua rodeada de bruma, e eu quase diria, parafraseando Pascal, que «o mistério eterno destes mecanismos infinitos assusta-me».

O que
é preciso fazer é estudar, procurar compreender. E abandonar o orgulho. Ainda sabemos muito poucas coisas; não sabemos o suficiente para vaticinarmos e pretendermos, como os darwinistas, que já compreen­demos tudo, ou que possuímos a teoria definitiva, que é a mesma coisa” (p. 14, 15).

Fonte:
Rémy Chauvin. O Darwinismo ou o Fim de um Mito”. Instituto Piaget. Lisboa, 1997.

É isso!

Darwinismo: idéias perigosas


CHARLES DARWIN
"Nos selvagens, as fraquezas do corpo e da mente são imediatamente eliminadas; aqueles que sobrevivem, apresentam normalmente um vigoroso estado de saúde. Nós, homens civilizados, por outro lado, envidamos todos os esforços para deter o processo de eliminação; construímos asilos para loucos, aleijados e doentes; instituímos leis para os pobres e os nossos médicos exercitam ao máximo a sua habilidade para salvar a vida de quem quer que seja no último momento. Há motivo para se crer que a vacinação tenha salvo um grande número daqueles que, por sua débil constituição física, não teriam cm tempo resistido à varíola. Desta maneira, os membros fracos das sociedades civilizadas propagam o seu gênero. Nenhum daqueles que se têm dedicado à criação dos animais domés ticos duvidará que isto pode ser altamente perigoso para a raça humana. É surpreendente ver com que rapidez a falta de cuidados, ou cuidados inapropriados, leva a degeneração de uma raça doméstica; mas, com exceção do homem, é raro que alguém seja tão ignorante a ponto de permitir que os próprios animais piores se reproduzam" - ( Em "A Origem do Homem", p. 16).


ERNEST HAECKEL
“Um exame crítico imparcial confirma, igualmente, aqui a lei de Huxley: as diferenças psicológicas entre o homem e os antropóides são menores do que as que existem entre estes e os símios inferiores. Este fator psicológico corresponde exatamente às investigações anatómicas, que nos permitiram conhecer as diferenças de estrutura do córtex cerebral — esse "órgão da alma" —, cuja importância não se pode negar. A elevada significação desta circunstância torna-se mais clara quando se consideram as extraordinárias diferenças da vida psíquica dentro da mesma espécie humana. Vemos no cume um Goethe ou um Shakespeare, um Darwin e um Lamarck, Spinoza e Aristóteles, e, no mais baixo da escala, encontramos os weddas e os akkas, os australianos e os drávidas, os bosquímanos e os patagões. A vida psíquica apresenta diferenças infinitamente maiores, quando se compara , aqueles espíritos geniais e esses representantes degradados da humanidade, do que entre estes e os antropóides” - ( Em "A Origem do Homem").

THOMAS HUXLEY
“Nenhum homem racional, conhecendo os fatos, acredita que o Negro médio é igual, e menos ainda superior, ao homem branco. E, se isto é verdade, é simplesmente inacreditável que, quando todas as suas dificuldades forem removidas e o nosso parente prognata tiver uma oportunidade justa e nenhum favor, assim como nenhum opressor, ele venha a ser apto a competir vantajosamente com seu rival dotado de maior cérebro e menor mandíbula, numa disputa que seja entre pensamentos e não entre mordidas” - (Em “Lay Sermons").

FRANCIS GALTON (primo de Darwin)
“As forças cegas da seleção natural, como agente propulsordo progresso, devem ser substituídas por uma seleção consciente e os homens devem usar todos os conhecimentos adquiridos pelo estudo e o processo da evolução nos tempos passados, a fim de promover o progresso físico e moral nofuturo” - (Em "Heriditary Talent and Genius").

HERBERT SPENCER
"Todo o esforço da natureza é para se livrar desses e criar espaço para os melhores... Se eles não são suficientemente completos para viver , morrem, e é melhor que morram... Toda imperfeição deve desaparecer" - ( Em "Social Statics").

PAUL BROCA
"Em geral, o cérebro é maior nos adultos que nos anciões, no homem que na mulher, nos homens eminentes que nos homens medíocres, nas raças superiores que nas inferiores [...] Em igualdade de condições, existe uma notável relação entre o desenvolvimento da inteligência e o volume do cérebro." [...]"O rosto prognático [projetado para a frente], a cor de pele mais ou menos negra, o cabelo crespo e a inferioridade intelectual e social estão frequentemente associados, enquanto a pele mais ou menos branca, o cabelo liso e o rosto ortognático [reto] constituem os atributos normais dos grupos mais elevados na escala humana [...] Um grupo de pele negra, cabelo crespo e rosto prognático jamais foi capaz de ascender à civilização" - (Citado por Gould em "A Falsa Medida do Homem").

JAMES WATSON
"Não há razão firme para crer que as capacidades intelectuais de pessoas geograficamente separadas evoluam de maneira idêntica. Nosso desejo de considerar poderes iguais de raciocínio como uma herança universal da humanidade não vai se prestar a isso” - (Em "Avoid Boring People" – “Evite Pessoas Chatas)”.

RICHARD DAWKINS
"Penso que é possível argumentar que a fé é um dos maiores males do mundo, comparável ao vírus da varíola, porém mais difícil de erradicar" - (Em entrevista à revista Veja, Brasil).


R. M. YERKES
"Parece razoável supor que na indústria funciona um mecanismo de seleção através do qual os mentalmente mais hábeis ascendem do estágio de aprendizes ao de oficiais, assim como este último para o de mestres. Os que são mentalmente inferiores permaneceriam nos níveis de qualificação mais baixos ou seriam eliminados da profissão. Esta hipótese indica a conveniência de se questionar a validade do procedimento empregado nas entrevistas pessoais" - (Citado Por Gould em "A Falsa Medida do Homem", p. 227).
CARL VOGT
"Devido ao ápice arredondado e ao lóbulo posterior menos desenvolvido, o cérebro do negro assemelha-se ao de nossas crianças, e, pela protuberância da lóbulo parietal, ao de nossas mulheres... Quanto às suas faculdades intelectuais, o negro adulto partilha da natureza da criança, da mulher e do homem branco senil... Algumas tribos fundaram Estados providos de um tipo característico de organização; mas, quanto ao resto, podemos atrever-nos a afirmar que o conjunto da raça negra, tanto no passado quanto no presente, nada fez para o progresso da humanidade, ou qualquer coisa que seja digna de preservação" - (Citado por Gould em "A Falsa Medida do Homem", p. 98).

LOMBROSO
"À vista do crânio, pareceu-me que, de repente, iluminado como uma vasta planície sob o céu resplandescente, podia ver todo o problema da natureza do criminoso: um ser atávico cuja pessoa reproduz os instintos ferozes da humanidade primitiva e dos animais inferiores. Assim se explicavam anatomicamente as enormes mandíbulas, os pronunciados ossos do rosto, os arcos superciliares proeminentes, as linhas separadas das palmas das mãos, o inusitado tamanho das órbitas, as orelhas em forma de asa que se observam nos criminosos, nos selvagens e nos macacos, a insensibilidade à dor, a extrema agudeza da visão, o gosto pelas tatuagens, pela ociosidade excessiva e pelas orgias, a ânsia irresponsável pela maldade por si mesma, o desejo de não apenas extinguir a vida da vítima mas também de mutilar o cadáver, de rasgar sua carne e beber seu sangue" - (Citado por Gould em "A Falsa Medida do Homem", onde se lê: "A teoria de Lombroso não foi apenas uma vaga afirmação do caráter hereditário do crime ... mas também uma teoria evolucionista específica").

RENATO KEHL
"A saúde assentar-se-á, então, sobre duas bases a Higiene que afastará as causas dos males e a Eugenia, que selecionará os indivíduos, tornando-as mais sólidas unidades de raça" - (Em "A Cura da Fealdade").

JOSÉ INGENIEROS
"Por acaso, os homens do futuro, educando seus sentimentos dentro de uma moral que reflita os verdadeiros interesses da espécie, possam tender até uma medicina superior, seletiva; o cálculo sereno desvanecería uma falsa educação sentimental, que contribui para a conservação dos degenerados, com sérios prejuízos para a espécie" - (Em "La simulación en la lucha por la vida").

G. STANLEY HALL
"Isto expressa a existência de uma profunda diferença psíquica entre os sexos. O corpo e a alma da mulher são, em termos filogenéticos, mais antigos e mais primitivos; por outro lado, o homem é mais moderno, mais variável e menos conservador. As mulheres sempre tendem a conservar os velhos costumes e as velhas maneiras de pensar. As mulheres preferem os métodos passivos; [preferem] entregar-se ao poder das forças elementares, como a gravidade, quando se lançam das alturas ou ingerem veneno, métodos de suicídio em que superam o homem. Havelock Ellis acha que o afogamento está se tornando mais frequente, o que indica que as mulheres estão se tornando mais femininas." - (Citado por Gould em "A Falsa Media do Homem", p. 116).

H. H. GODDARD
"Se ambos os pais são débeis mentais, todos os filhos serão débeis mentais. É evidente que se deve impedir esse tipo de acasalamento É perfeitamente claro que se deve impedir que uma pessoa débil mental se case ou de tenha filhos. Sem dúvida, para que esta regra seja cumprida. ela deve ser imposta pela parte inteligente da sociedade" - (Citado Por Stephen Jay Gould em "A Falsa Medida do Homem", p. 168).

ENRICO FERRI
"Parece-me que a pena de morte é prescrita pela natureza, e se aplica continuamente ria vida do universo. A lei universal da evolução mostra-nos também que o progresso vital de toda espécie é decorrência da seleção contínua, da morte dos que menos se adaptam à luta pela vida. Ora, tal seleção, tanto nos seres humanos quanto nos aninur. inferiores, pode ser natural ou artificial. Portanto, estaria de acordo com as leis naturais a humanidade realizar uma seleção artificial atravcs da eliminação dos indivíduos anti-sociais e inadequados" - (Citado por Gould em "A Falsa Medida do Homem", onde se lê: "O próprio Ferri invocava a teoria darwiniana como justificação cósmica para a pena de morte", p. 139).

SIR CYRIL BURT
"...Cada vez acredita-se que as características inatas da família influem mais na evolução que as características adquiridas pelo indivíduo, assim como a compreensão de que o humanitarismo e a filantropia podem impedir a eliminação natural das estirpes inadequadas; dadas estas duns características da sociologia contemporânea, a questão da hereditariedade da aptidão reveste-se de fundamental importância" - (Citado por Gould em "A Falsa Medida do Homem", p. 290).

E. D. COPE
"Não há dúvidas de que, nas raças indo-européias, a maturidade de certos aspectos é mais precoce nas regiões tropicais que nas nórdicas; e, embora sujeito a muitas exceções, esse fenómeno é suficientemente genérico para ser considerado como regra. Assim, nessa raça — pelo menos nas regiões mais quentes da Europa e da América — encontramos uma incidência maior de certas qualidades que são mais frequentes entre as mulheres, como, por exemplo, a maior atividade da natureza emotiva em comparação com a atividade racional... É provável que os indivíduos do tipo mais nórdico tenham superado tudo isso já em sua juventude” - (Citado por Gould em “A Falsa Medida do Homem”, p. 113).

D. G. BRINTON
“O adulto que conserva traços fetais, infantis ou simiescos mais numerosos é inquestionavelmente inferior ao indivíduo que conseguiu desenvolver esses traços... De acordo com esses critérios, a raça branca, ou europeia, situa-se no topo da lista, enquanto que a negra, ou africana, ocupa sua posição mais inferior... Todas as partes do corpo foram minuciosamente examinadas, medidas e pesadas de forma a se estabelecer uma ciência da anatomia comparada das diferentes raças” - (Citado por Gould em “A Falsa Medida do Homem”, p. 114).

GUSTAVE LE BON
"Nas raças mais inteligentes, como é o caso dos parisienses, existe um grande número de mulheres cujo cérebro se aproxima mais em tamanho ao do gorila que ao do homem, mais desenvolvido. Essa inferioridade é tão óbvia que ninguém pode jamais contestá-la; apenas seu grau é digno de discussão. .. Elas se destacam por sua inconstância, veleidade, ausência de ideias e de lógica, bem como por sua incapacidade de raciocínio. Sem dúvida, existem algumas mulheres que se destacam, muito superiores ao homem mediano, mas são tão excepcionais quanto o aparecimento de qualquer monstruosidade, como um gorila com duas cabeças; portanto, podemos deixá-las completamente de lado” - (Citado por Gould em “A Falsa Medida do Homem”, p. 99).

LUIS BOLK
"Todas as outras raças podem alcançar o zénite de desenvolvimento que hoje ocupa a raça branca. A única coisa necessária para isso é que nessas raças continue a atuar o princípio biológico da antropogênese [ou seja, a neotenia]. Em seu desenvolvimento fetal, o negro passa por um estágio que no homem branco já se converteu em estágio final. Pois bem, se o retardamento persistir no negro, esse estágio de transição poderá converter-se no estágio final de sua raça." Citado por Gould, que diz:"Bolk, que se considerava "liberal", não quis relegar os negros a um estado de incapacidade permanente: confiava que a evolução s eria benevolente para com e les no futuro" - (Citado por Gould em "A Falsa Medida do Homem", p. 119).

ROBERT BENNETT BEAN
"O negro é basicamente afetuoso, imensamente emocional; portanto, sensual e, quando recebe estímulos suficientes, apaixonado em suas respostas. Ama a ostentação, e sua maneira de falar pode ser melodiosa; sua capacidade e seu gosto artístico ainda estão por se desenvolver — os negros são bons artesãos e habilidosos trabalhadores manuais —, e seu caráter apresenta uma tendência à instabilidade ligada a uma falta de domínio de si mesmo, principalmente no que se refere às relações sexuais; também carece de capacidade de orientação ou de aptidão para reconhecer a posição tanto de si mesmo quanto do que o cerca, como se pode observar na peculiar presunção que exibem. Este tipo de caráter é perfeitamente previsível no caso do negro, uma vez que a parte posterior de seu cérebro é grande enquanto a porção anterior é pequena" - (Citado por Gould em "A Falsa Medida do Homem", onde se lê: "... proclamou ele: os negros ocupam uma posição entre 'o homem' e o orangotango" (p. 71).

É isso!