Conhecendo um ULTRAdarwinista

Sabe aquele darwinista deslumbrado, intolerante, radical, obstinado, teimoso e metido a cientista de Harvard, Sorbonne e Oxford?

Aquele darwinista multifário, do tipo o último gênio da lâmpada mágica e o ilustríssimo baluarte da lídima ciência e do saber?

Pois é muito fácil distinguir esta beldade de Darwin. Geralmente apresenta uma ou mais das seguintes características:

1. Está sempre com um diploma “pendurado no pescoço”, normalmente o de biólogo; faz disso uma arma inflamada contra os “leigos” em evolução, como se esta fosse uma espécie de doutrina secreta acessível apenas a iniciados, assim como na Cabala.

2. Sentem-se profundamente ofendidos e magoados quando se “fala mal de Darwin”. Para estes darwinistas, muito mais do que um dos idealizadores da Teoria da Evolução, o naturalista inglês foi o homem “que matou Deus”, representando a luz que dissipou as trevas da ignorância religiosa, erguendo ao mundo o verdadeiro estandarte do conhecimento e da razão.

3. Acreditam que todos os fenômenos relacionados ao ser humano, dos simples aos mais bizarros, podem ser explicados à luz da Teoria da Evolução, tais como: o suicídio, a depressão, a virgindade, a homossexualidade, o alcoolismo, o celibato, o estupro, entre tantos outros.

4. Embora insistam que a Teoria da Evolução não versa acerca da origem da vida, são veementes em atacar aqueles que excluem Darwin na explicação desse extraordinário fenômeno.

5. Normalmente são adeptos das “fórmulas prontas”. Ao discorrerem, por exemplo, sobre os intermediários evolutivos, apontam sempre para os mesmos e massacrados exemplos; e, ao se tratar das dificuldades epistêmicas do darwinismo, não escusam uma resposta mediante um dos muitos mecanismos evolutivos ad infinitum, o principal, é claro, a Seleção Natural.

6. São hiper-sensíveis aos seus delicados dogmas.

7. Não toleram críticas e argumentos contra a Teoria da Evolução.

8. Vivem paranoicamente a rotular todos os críticos de Darwin de criacionistas e fundamentalistas, como se o mundo fosse um imenso “Yin e Yang”, onde a ciência, obviamente a Teoria da Evolução, precisa derrotar a todo custo os “fanáticos religiosos” que se levantam contra a razão.

9. Embora não admitam publicamente, de algum modo estão sempre ligando as idéias de Darwin ao ateísmo, como se uma cousa fosse conseqüência de outra.

10. São geralmente cheios de mimos, esbanjando uma jibóica delicadeza quando são contestados. São, nos dizeres de Enézio: “os chiques e perfumados a la Dawkins”.

É isso!

A evolução pelo mundo

É a Seleção Natural atuando em prol das peculiaridades entre os povos! ((rs))
É isso!

"Morte e Vida Severina"

Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte Severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte Severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
alguns roçado da cinza.

“Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto

Há algum tempo, numa dessas movimentadas ruas de uma grande cidade de São Paulo, encontrei um velho colega de faculdade, um ateu convicto e militante esquerdista. "Marxista até no DNA". ((rs))

Conversa vai e conversa vem e, repentinamente, em forma de desabafo, confessou-me ele que havia passado por duas cirurgias para retirada de tumores malignos no fígado. Para quem havia enfrentado tão árdua batalha e ainda aguardava na fila por um transplante, ele me pareceu um tanto disposto, embora com visível pessimismo. E não era para menos! A morte para ele, segundo suas próprias palavras, era apenas uma questão de tempo! A partir daí, travamos um diálogo cordial sobre esta intricada questão.

- Não tenho nem um pouco medo de morrer, dizia ele um tanto hesitante. Ao que retruquei que o medo da “indesejada das gentes”, como dizia Manuel Bandeira, é algo muito natural, e ninguém está imune a ele.

Após despejar toda sua revolta contra a idéia de um “deus injusto, que nada faz para aliviar a dor humana”, declarou-me que tinha absoluta certeza de que nada havia após a morte, e que a fé na imortalidade da alma era algo profundamente irracional e ilógico.
Argumentei que não havia nada a perder caso pensasse o contrário. Bom, despedimo-nos e seguir para casa a fim de saber notícias de uma conhecida senhora que acabara de falecer...

Que vantagem nossos supostos ancestrais realmente podiam extrair, na
aurora da humanidade, ao saber que tinham que inevitavelmente morrer?

Por que temos medo da morte?

Por que, como dizia Kant, o coração humano recusa-se a acreditar num universo sem uma finalidade?

Por que, como dizia Pascal, é mais fácil suportar a morte sem pensar nela do que suportar o pensamento da morte sem morrer?

Por que, como dizia Bacon, os homens temem a morte como as crianças temem ir ao escuro?

E, para finalizar, Thomas Hobbes, quando em seu leito de morte:
Estou prestes a iniciar minha última viagem, um salto terrível no escuro”.

É isso!

Porque os macacos não contam ópera...

Há não muito tempo, estando, ou melhor, tentando ouvir a belíssima apresentação do tenor italiano Andrea Bocelli, aqui em São Paulo, veio à mente um questão deveras intrigante, que certamente dá margem a muitas perguntas. Por exemplo:

• Como se originou a música?


• Qual a explicação darwinista, se é quem haja uma, para este
fenômeno literalmente espetacular?

• Enfiando aí a velha muleta do adaptacionismo, qual teria sido a função da melodia no processo que teria culminado na transformação do “macaco” (ou ancestral humano) num Pavarotti, num Mozart ou num Beethoven?


• Como diria Penna: qual é a probabilidade matemática, em 10 ou 20 milhões de anos, de um chimpanzé ou um gorila genial (ou talvez um golfinho, que é um animal ainda mais inteligente) comporem uma cantata de Bach?


• Seria possível medir por meio de uma escala de utilidade adaptativa a existência de gênios como Maria Callas, Plácido Domingo e o próprio Andrea Bocelli?


• Levando em conta um simples cá
lculo aritmético de probabilidades na seleção natural, quantas gerações foram selecionadas do “gorila genial” a Sarah Brightman?

• Como processos cegos e não guiados, como a seleção natural, construíram cérebros capazes de compor e cantar “La Traviata”, “Por Ti Volare” e “La Vie En Rose?”


• Após 3 longos bilhões de anos, numa linhagem genética que se reproduziu bilhões ou trilhões de vezes, como foi possível surgir gênios musicais como Charles Aznavour, Jacques Brel e Mireille Mathieu?

• Pode um chimpanzé produzir o “Ne Me Quite Pas?” Pode um gorila tocar o “"Tico-Tico no fubá?” Pode um orangotango compor a Nona Sinfonia? Pode um babuíno conceber “As Quatro Estações?” Enfim, pode um macaco cantar
ópera?

É isso!

"Pegadinha" para darwinistas

E, aqui, uma perguntinha super capciosa para a moçada de Darwin tirar de letra! ((rs))

"Supondo que sua mente seja o resultado de processos cegos e aleatórios mediante a Seleção Natural, como você sabe que a Seleção Natural produziu a sua mente?"


É isso!

A RE-evolução dos bichos


Como seria a vida dos humanos sem a presença dos bichos?
Seja como alimento, meio de transporte, proteção ou simplesmente pura camaradagem, os animais sempre acompanham os povos desde os primórdios das civilizações.

A participação dos bichos pode ser notado nos âmbitos mais diversos da cultura universal e em todos tempos. Na antiguidade, por exemplo, era comum atribuir-se aos animais poderes místicos e até divinos. Muitas das antigas divindades eram representadas por alguma espécie de animal, como é o caso dos deuses do antigo Egito. Na mitologia grega e romana isso não era diferente. São deles a criação dos seres místicos e híbridos homem-animal, como as sereias e o minotauro. Na Bíblia os bichos até se tornaram instrumentos divinos para alertar e socorrer os homens, como no exemplo da famosa jumenta de Balaão. Aqui no Brasil eles proliferam a superstição popular. O lobisomem é um caso bem típico.

No campo específico das línguas, os orelhudos e peludos fazem a festa. Por exemplo, muitas doenças por nós conhecidas têm seus nomes ligados a alguns animais. Por exemplo: elefantíase (de elefante), que é uma doença cujo aspecto é uma intumescência mais ou menos volumosa e dura da pele e do tecido celular adiposo; câncer (de um gênero de caranguejos comestíveis, da Europa) que é o nome genérico que se dá aos tumores malignos; sapinho (de sapo) que é uma estomatite micótica das crianças de leite e pessoas debilitadas, causada por fungo e caracterizada pela formação de aftas ou placas brancas. Quando alguém leva uma pancada cria-se na pessoa um “galo”. A angina (síndrome caracterizada por dor constritiva atrás do esterno, por vezes com irradiação à espádua e braço) entre os antigos gregos referia-se ao “sufoco do cão”, quando este estirava a língua para respirar.

Outra aspecto a ser realçado neste mesmo âmbito, diz respeito ao uso dos bichos para qualificar comportamentos humanos específicos. Por exemplo:

Fiel como um cão” (pessoa que guarda absoluta fidelidade”: “O José é fiel como um cão ao seu patrão”.
Amigo da onça” (pessoa em quem não se pode confiar): “Amigo? Só se for amigo da onça!
Porco” (alguém falto de higiene e sujo): “Nossa, que porco!
Burro” (uma pessoa sem inteligência ou que não faz as cousas do modo como era esperado): “Assim não seu burro!
Jumento” (ignorante, rude, grosso): “Pelo tamanho do jumento pensei que o coice fosse menor!
Rato” (ladrão): “Que rato. Puxou a carteira dele e ninguém percebeu!
Gata” ou “gato” (diz-se de uma mulher ou rapaz de beleza indiscutível): “Nossa, que gatinha!”.
Vaca” (termo pejorativo para designar uma mulher que “dá pra todo mundo”): “Viu só? Aquela vaca saiu desta vez com o Paulo!
Galinha” (mulher promíscua ou que sai com qualquer um): “Aquela galinha não respeita nem os próprios filhos!
Camelo” (diz-se de alguém que trabalha exaustivamente): “Caramba. Hoje trabalhei como um camelo!
Cachorro” (um homem sem pudores): “Aquele cachorro sem-vergonha não me engana!
Cobra” (designa uma pessoa de má índole): “A Carmelita é uma cobra venenosa!
Anta” (o mesmo que “burro”): “Assim não, sua anta!
Dragão” (mulher feia): “Deus me livre de beijar aquele dragão!

A malícia e a obscenidade também se apropriaram muito bem dos bichos. “Pinto, rola, perereca e periquito” tipificam um pouco disso.

Os bichos também proliferam nos ditados populares. Por exemplo:
“Periquito come milho, papagaio leva a fama”.
“Cada macaco no seu galho”
“Fazer de gato e sapato”
“Quem nem cachorro magro, comemos e saímos”.
“Quem não tem cão, caça com gato”
“Latir no quintal para economizar cachorro”.
“É um pé de boi”.
“Matar dois coelhos com uma bordoada só”.
“Quem cai na rede é peixe”.
"Bezerro que abandona o bando cai no papo da onça"
"Camarão que dorme, o mar leva."
"Cavalo bom corre no final"
"Cobra que anda com Tatu acaba entrando no buraco errado"
"Feliz é o Pato que não pode usar aliança."
"Galinha que come pedra sabe o cu que tem"
"Papagaio que fala muito é o primeiro a ser vendido."
"Peixe é peixe, boi é boi, peixe-boi é outra coisa."
"Periquito que acompanha morcego acorda de ponta-cabeça"
"Quando o lobo chega a cachorrada vai embora."
"Quem anda com os porcos acaba comendo farelo."
"Quem fala muito dá bom-dia a cavalo"
"Quem nasceu para Peru nunca vai ser Águia."
"Sabiá que voa com joão-de-barro vira servente de pedreiro"
"Se bater na madeira mandasse o azar embora, pica-pau não estaria em extinção."
"Uma raposa não é uma raposa até ela ser pega no galinheiro"
"Vagalume malandro não tem apagão."
“Quando o gato sai de casa, o rato de espalha”.
“Ninguém chuta cachorro morto”.

Embora muitos não saibam, a palavra “capricho” (vontade súbita e mutável) deriva da teimosia da cabra. Uma pessoa fica “amuada” (mal-humorada, enfadada) porque se “emburra” (de burro) ou se “embezerra” (de bezerro). O nome “mulato” (mistura de branco com negro) vem de “mulo” (animal mamífero resultante do cruzamento de jumento com égua, o burro). O famigerado “avacalhar” (realizar algo desleixadamente), usado às vezes como gíria, deriva de “vaca”. Alguém que “avacalha” “age como vaca”. Um ladrão ou larápio sempre foi chamado de “gatuno”, isto porque age sorrateiramente como um gato às escondidas. Recentemente surgiu o verbo “camelar” (de camelo) que é fazer como faz o camelo ou trabalhar sem descanso.

No âmbito darwinista os bichos então fazem a festa! Talvez esteja aí o “Sangri-la” da bicharada. Basta saber que um dia o orgulhoso homem fora uma ameba e depois um certo tipo de macaco. A Teoria da Evolução tem o mérito de ter concedido dignidade aos bichos. Antes o homem reinava absoluto como criação especial divina: o coroamento da obra de Deus. Com Darwin o ser humano tornou-se parte de um processo que envolve a natureza como um todo. O homem é apenas um animal a mais no imenso processo evolucionário universal. Sua inteligência e capacidade de criar, nada mais são do que meras conseqüências de processos cegos e aleatórios, sem qualquer conotação com o metafísico ou o divino.


É isso!

O Haiti, o ateu e o religioso

Haiti, na língua indígena significa "terra montanhosa". Lamentavelmente o bonito nome contrasta com a pobreza e a miséria reinante ali. O Haiti é considerado o país mais pobre de todo o Ocidente.

Geograficamente localiza-se numa região de intensa atividade sísmica, na parte esquerda da ilha caribenha Hispaniola. De acordo com especialistas, o devastador terremoto aconteceu na falha sul conhecida por
Enriquillo-Plaintain Garden, onde surpreendentemente a atividade sísmica é ainda menor do que aquela registrada na falha setentrional, ao norte do país.

No que se refere à religião, segundo estatísticas, 80% dos haitianos professam o catolicismo, embora a metade faça uso da tradicional prática "Vodu", de origem africana.

E, como sempre acontece em meio às tragédias, a religião serviu de pretexto para que religiosos e ateus fanáticos destilassem seus venenos torpes e cheios de peçonha. Do "lado de cá",
alguns religiosos referindo-se ao desastroso terremoto como um castigo divino contra as práticas vodus dos haitianos: "foi decorrência do pacto com o diabo", declarou um pastor, um típico burguês dono de um canal de TV nos Estados unidos; do "lado de lá", alguns ateus culpando a religião pela pobreza e miséria, ao mesmo tempo em que ironizam a ausência de ação divina:
"para que fazer tanta oração, se o criador está dando uma banana para todos?", indagou um desses neo-ateístas militantes. E, em meio a tudo isso, os haitianos lutando pelo sagrado direito de comer, andar, sorrir e, quem sabe, dizer: "eu te amo"...

Como diria o poeta: "Quem nunca foi ferido, zomba das cicatrizes".

É isso!

Sintomas de fanatismo



DO RELIGIOSO

1. Evitam amizades com aqueles que não professam as mesmas crenças que às suas.

2. Acreditam que eventos naturais tais como os terremotos, os tsunamis e as erupções vulcânicas são castigos divinos contra os pecados dos homens.

3. Atribuem às mazelas sociais (desemprego, fome, guerras etc.) a ação do diabo, em vez da falta de ação política e ausência de investimentos por parte dos governantes.

4. Jamais leriam um livro escrito por um ateu, pois o considera cousa do demônio.

5. Para eles o mundo está dividido em dois distintos grupos: os filhos de Deus e os filhos do diabo. Os "filhos de Deus" não consumem "música do mundo", não contam piadas, não dançam, não torcem para o Corinthinas nem tomam vinho "Sangue de Boi". Os "filhos do diabo" são desobedientes, mundanos e cheios de toda espécie de malícia e engano.

6. Costumam atribuir a Deus ou ao diabo tudo o que de ruim acontece em suas vidas. Ficou doente? Deus está me provando. Perdeu o emprego? O diabo encontrou brecha em minhas atitudes. E assim martirizam-se em fortes sentimentos de culpa.

7. Têm receio de falar sobre assuntos que podem ferir sua consciência religiosa, e desta forma restringem suas conversas ao superficialmente trivial e comum, especialmente assuntos relacionados à religião.

8. Não casariam com uma descrente, pois isso seria "julgo desigual" e, portanto, cousa que não agrada a Deus.

9. Vêem a Bíblia como uma espécie de "Manual de Ciências", interpretando ao pé da letra cada um de seus versículos.

10. Costumam apelar para a "teologia do medo", com a qual tentam conduzir o pecador perdido à salvação.

DO ATEU

1. Não comemoram o Natal por se tratar de uma festa religiosa; em vez disso, dizem: "Feliz Newtal", em referência ao suposto dia do nascimento do cientista Isaac Newton. Mal sabem eles que este físico inglês era um grande místico e religioso!

2. São especialistas em procurar "contradições na Bíblia", ao mesmo tempo em que são incapazes de encontrar neste livro alguma cousa de útil e interessante.

3. Comumente evitam escrever o nome "Jesus", substituindo-o por algo como G-zuis ou outras grafias do "idioma miguxês".

4. Acreditam que, pelo fato de serem ateus, são mais inteligentes que os religiosos. O ateísmo para tais pessoas é indício de "mente aberta para o conhecimento e à razão".

5. Afirmam que todos os males do mundo são consequências da ação da religião ao longo da sua história.

6. Nutrem de um ódio descomunal contra os crentes, acreditando que desta forma estão exercendo uma rebeldia com causa.

7. São incapazes de viver em hormonia com quem professa algum tipo de crença; são intolerantes com as crenças alheias e jamais apontam algum benefício advindo da fé.

8. Não casariam com religiosa, pois não suportariam o primeiro "aleluia" nem um iminente "glória a Deus".

9. Sentem-se aflitos e angustiados por viverem num mundo onde a influência da religião está presente em todos os lugares, inclusive no calendário.

10. São leitores assíduos de Richard Dawkins, especialmente do livro "Deus, um delírio", que tomam como estímulo para combaterem ao que denominam de "ateufobia" de que são "vítimas".

É isso!

MICROevolução vs MACROevolução


EXEMPLOS PRÁTICOS:



É isso!

Poupe o Popper!

O filósofo da ciência Karl Raimund Popper, muito conhecido pela sua defesa da falseabilidade como um critério da demarcação entre a ciência e a não-ciência, tratando especificamente do darwinismo, o denominou de “programa metafísico de pesquisa: É metafísico por não ser suscetível de prova, escreve em sua “Autobiografia Intelectual” (p. 180). Popper chega a igualar as conseqüências do darwinismo na mentalidade do século XIX ao que o freudismo e o marxismo originaram no século XX, ou seja, teorias que pretendem explicar tudo mas que nada explicam.

Nessa sua mesma “Autobiografia Intelectual” ele aborda o assunto largamente. Em
O darwinismo como programa metafísico de pesquisa pondera:

“Com efeito, admitamos que em Marte haja uma vida que consista em exatamente três espécies de bactérias com equipamento genético semelhante ao de três espécies terrestres. Estaria refutado o darwinismo? De modo algum. Diremos que essas três espécies, dentre as muitas formas de mutação, eram as únicas suficientemente bem ajustadas para sobreviver.
E asseveraríamos o mesmo, se houvesse apenas uma espécie (ou nenhuma). Desse modo, ocorre que o darwinismo realmente não prevê a evolução da variedade. E, portanto, não pode explicá-la. Quando muito, pode prever a evolução da variedade “sob condições favoráveis. Entretanto, dificilmente se poderá descrever, em termos gerais, o que sejam condições favoráveis — só se poderá dizer que, estando elas presentes, surgirão formas várias. Entendo, todavia, que focalizei a teoria por seu melhor aspecto — quase pelo aspecto em que ela e mais suscetível de prova. Poder-se-ia dizer que ela “quase prevê” uma grande variedade de formas de vida. Em outros campos seu poder preditivo ou explicativo é ainda mais desapontador.

Concentremo-nos na “adaptação”. À primeira vista, a seleção natural parece explicá-la e, em certo sentido isso realmente ocorre; mas não de maneira que se possa considerar científica. Dizer que uma espécie hoje viva está adaptada a seu meio é, em verdade, quase tautológico.
Com efeito, empregamos os termos “adaptação” e “seleção” de modo tal que se torna cabível afirmar que, se a espécie não se houvesse adaptado, ela teria sido eliminada por seleção natural. De outra parte, se uma espécie foi eliminada, isso deverá ter ocorrido pelo fato de ela se adaptar mal às condições. A adaptação (ou aptidão) é definida pelos modernos evolucionistas como um valor de sobrevivência, e pode ser medida em ter de êxito efetivo quanto à sobrevivência: dificilmente haveria possibilidade de submeter a prova uma teoria tão frágil quanto essa” (p. 181).

Fonte:
Karl Popper. “Autobiografia Intelectual”. Tradução: Leônidas Hegenberg e Octanny Silveira da Motta. Editora da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1977.


As dificuldades do darwinismo em relação aos critérios estabelecidos por Popper são várias. Por exemplo:

Darwin ao determinar a seleção natural fez uso da definição
"a preservação das variedades favoráveis e a destruição das desfavoráveis". No entanto, quem de fato são os “favoráveis” e os “desfavoráveis?Alguém poderia simploriamente afirmar que os “favoráveis” são os que sobrevivem, e os “desfavoráveis” são os que não deixa sobreviver! Ou seja, em última análise, a seleção natural não significa a sobrevivência do “mais apto”, e sim a sobrevivência daquele que sobrevive. Ou seja, um raciocínio circular que não nos leva a lugar algum.

Outra questão diz respeito às explicações sobre a “seleção sexual”. Segundo Darwin o macho seleciona a fêmea em conseqüência de seus aspectos mais atraentes, e a fêmea, por sua vez, seleciona o macho por causa de sua força física e mental. A par disto, pode-se perguntar por que, afinal, os encantos das fêmeas e a força do macho são as características mais seletivas? Que critério pode ser realmente satisfatório para se definir, por exemplo, qual seja a fêmea mais bela? Não seria a beleza um conceito meramente subjetivo? E, como fêmea sabe verdadeiramente que um determinado macho é o mais saudável e o mais forte entre todos os demais? Não seria isso também um conceito subjetivo?

Outra fragilidade da teoria darwiniana consiste em querer explicar os sistemas complexos através de causas não-inteligentes. Mecanismos tais como o flagelo, os cílios, a coagulação do sangue, o sistema imunológico, entre outros, por sua irredutibilidade, jamais poderiam ter seguido por uma rota gradualista.

Pode-se ainda questionar a extrema incapacidade do darwinismo em fazer qualquer tipo de previsão acerca de como evoluirão as espécies. Também se questiona o fator "tempo", afinal como é possível submeter à prova os processos de alterações das espécies ao longo dos milhões de anos que se passaram? E outra dificuldade no âmbito da falseabilidade relaciona-se com a quantificação da diversidade: quantas espécies é possível encontrar em determinadas épocas e ambientes?

E, por fim, e aqui talvez o mais dramático, refere-se ao poder explicativo da teoria darwinista ante os fenômenos biológicos em geral. Ou seja, ela é de tal forma formada por um conjunto de enunciados tão vasto e tão abrangente que é praticamente impossível fazer uma confrontação verdadeiramente definitiva com os diversos “dados” em questão (dados decorrentes da classificação, da paleontologia, da anatomia comparada, da genética, da embriologia, da biogeografia etc.).

A famigerada “cartinha”
Em 1980, sob intensa pressão e sob o risco de ser isolado pela academia, Popper escreveu uma carta na qual – timidamente – atenuou suas críticas ao darwinismo. No entanto, fora apenas uma correção tímida e mal explicada. Afinal, como Popper poderia ter mudado de idéia se nada de novo fora apresentado pelos darwinistas até então?

Sobre isto, é pertinente esta afirmação de Pierre Thuillier, em “De Arquimedes a Einstein”:
Mais tarde, Popper atenuou sua posição. Mas o tipo de desconfiança que formulara não deixou, com isso, de ter um sentido preciso: não é raro que o fornecimento de “provas” experimentais se revele extremamente delicado. O próprio Darwin sabia do que estava tratando: ele não afirmava que sua teoria estivesse “comprovada”, contentando-se em dizer que ela tornava inteligível grande número de ‘fatos” (o que é muito diferente...).” (p. 12).

E mais esta, de José Meira Penna:
“A euforia darwinista, que reinou até a Primeira Guerra Mundial, passou a declinar a partir de julgamentos mais críticos e é nesse ponto que entra em cena Popper. Num capítulo de seu livro “Inquérito inacabado”, sir Karl Popper (+ 1994) põe em dúvida o darwinismo na base do condicionamento científico daquilo que é testável, daquilo que pode ser provado empiricamente, daquilo que é suscetível de comprovação pela observação e pela experiência.

Segundo esse critério, o darwinismo não é uma teoria científica. Popper qualifica-o de “programa de pesquisa metafísica”. Confessando que, durante muito tempo, sentia relutância em admitir sua legitimidade científica, escreve sir Karl em sua Autobiografia: “Cheguei à conclusão que o darwinismo não é uma teoria científica testável, mas um programa metafísico de pesquisa — uma estrutura possível para teorias científicas suscetíveis de serem submetidas a teste”.
Em suma: não é a teoria da evolução em si, a qual possui um tamanho poder de explicação e oferece tantas soluções para problemas de paleontologia, embriologia, anatomia, zoologia, geologia, botânica, etc., que dificilmente pode hoje ser contraditada. É o mecanismo darwiniano da “seleção natural” que se torna passível de julgamento porque arredio a toda prova empírica.

[...]

“Acentua Popper, corretamente, que o determinismo é muito pobre como explicação quando verificamos a enorme riqueza do repertório possível de reações de um organismo perante os problemas e desafios que enfrenta. “Creio que o darwinismo” — escreve Popper — “deve amplamente ceder lugar à idéia de que, em quase todos os estágios da vida, existe um repertório inteiro de reações concebíveis perante uma determinada situação. Popper compara o efeito do darwinismo nas mentes do século XIX ao que o marxismo e o freudismo causaram no século XX, “o efeito de uma conversão ou revelação intelectual, abrindo os olhos a uma nova verdade, escondida dos ainda não iniciados."

[...]

“As teorias científicas são científicas na medida exata em que suas conseqüências podem ser falsificadas pela observação ou pela experimentação. Um cientista digno do nome é aquele que está pronto a abandonar sua mais querida teoria quando fica vulnerável à falsificação ou à refutação. Os mitos e as teorias pseudocientíficas não são susceptíveis de refutação desse tipo.


Certo: em sua autobiografia, Darwin sustentou haver sempre se empenhado em manter sua mente livre, de maneira a abandonar qualquer hipótese, por mais afeiçoado que dela fosse (e não podia resistir em formar uma hipótese sobre qualquer assunto), tão pronto os fatos demonstrarem a ela estarem opostos. Darwin era um homem honesto. Era um cientista sob muitos aspectos admirável em sua humildade, em sua capacidade de aceitar a concorrência de outras idéias e em sua modéstia no reconhecimento do mérito de rivais, como no caso de Wallace. Não obstante, temos que reconhecer que sempre se recusou a aceitar qualquer hipótese que contrariasse a teoria da seleção natural — a própria pedra angular de todo o edifício da evolução por ele magnificamente construído. A visão errônea da ciência, afirma Popper, atraiçoa-se no ímpeto de estar sempre certo, sempre com razão e com prova indiscutível.

[...]

“Disso concluímos que o darwinismo encontra dificuldade precisamente nesse terreno de sua “intestabilidade” e “irrefutabilidade”.

Fonte:
José Osvaldo de Meira Penna. “Polemos: uma análise crítica do darwinismo. Editora UnB (da Universidade de Brasília). Brasília, 2006.


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"A involução protestante"

Fonte imagem:
VERTICONTES

  • Reforma Protestante - 1517
  • Movimento Metodista - 1738
  • Movimento Neopentecostal - 1970
  • Teologia da Prosperidade - 1980
  • Movimento Apostólico - 2000
  • Nova Geração Evangélica

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"As várias faces do paraíso"

Poucos livros influenciaram tanto a arte e a cultura de um modo geral quanto a Bíblia. Mesmo seus críticos mais ferrenhos em algum momento tem se utilizado de suas narrativas para fazer fluir suas obras. O escritor português José Saramago, que até chegou a denominá-la de "manual de maus costumes", recentemente, como parte de sua vã militância contra Deus, se apropriou da personagem bíblica Caim para torná-lo o título de seu novo romance. Dentre os inúmeros exemplos de histórias bíblicas que tem servido como fonte de inspiração aos artistas, um deles refere-se à narrativa de Adão e Eva, do livro de Gênesis.
Como o assunto é pertinente a este Blog, selecionei a seguir uma série de pinturas, todas embasadas nesta cena do paraíso. Note-se como o artista, a partir de sua subjetividade, deixa fluir toda sua fantasia e imaginação. Uma maravilha, sem dúvida!

Claude Marie Dubufe - 1827
Titian - 1500

Van der Kralinger-Ambach - 1659-1722

Hendrick Goltzius - 1616
Domenico Zampieri - 1623-25
Peter Paul Rubens - 1616
Hieronymus Bosch - 1500
Michelangelo - 1509-10
Friedrich Maler-Müller Müller - 1749-1825
Tommaso Cassai -1426-27
Rosário Andrade - 2005
Antonia Ferrer Campos - arte contemporânea
Elin Bogomolnik - 2009
Tamara-de-Lempicka -1932
Victor Brauner - 1923
João Werner - 2002
Marc Chagall- 1887-1985
Jan Gossaert -1525
Gilberto Cabral - 2007
Jacopo Pontormo - 1535
Gemälde von Anil Kohli - arte contemporanea
Aldehy -2007
Fernando Botero - 1973

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