Ateus sabem mais de religião que os próprios religiosos

Uma recente notícia fez acender ainda mais os brios anti-religiosos da nova vertente neo-ateísta.

Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo
Pew Forum sobre Religião e Vida Pública, os ateus sabem mais sobre religião do que os próprios religiosos.

A pesquisa feita com 3.400 pessoas (ateus, agnósticos, judeus, cristõas, protestantes, católicos, mórmons etc.) pautou-se em 32 questões de múltipla escolha acerca da Bíblia, doutrinas e personagens religiosas. Do resultado final,
alguns dados mereceram destaques. Por exemplo:

- 53% dos protestantes não conseguiram identificar Martinho Lutero como o homem que começou a reforma de sua religião;
- 45% dos católicos não sabem que a Igreja ensina que o pão e o vinho consagrados na comunhão não são apenas símbolos, mas realmente o corpo e o sangue de Cristo;
- 43% dos judeus não sabiam que Maimônides, um dos maiores filósofos do judaísmo e autoridade rabínica, era judeu;
- 51% dos entrevistados sabiam que Joseph Smith era mórmom;
- 82% das pessoas questionadas sabiam que Madre Teresa era católica.

Sinceramente essa pesquisa não me causou a menor surpresa, afinal já é mais que notória a obsessão desses novos ateus por questões envolvendo a religião. Daí não ser nenhuma novidade eles saberem mais sobre religião do que os próprios religiosos. Há ateus especializados, por exemplo, em encontrar contradições na Bíblia. Alguns são capazes de perder horas debruçados sobre o livro dos cristãos, a fim de proclamarem aos quatro ventos que Deus não existe etc. e tal. São tão religiosos quantos aqueles religiosos que lêem Darwin para provar que a evolução é cousa do diabo. Entenda-se esses ateus!

É isso!

Um comentário:

  1. Informação não é necessariamente Conhecimento. A maioria de todos os religiosos já passaram pela fase cética e pelas respostas cotidianas do relacionamento com Deus crescem (ou decrescem)na sua fé pelo aquilo que sentem. Já os céticos de carteirinha não podem dizer que têm essa mesma experiência. E comparar pessoas de cultura superior com cultura e intelecto de pessoas simples é uma tremenda covardia. Para cada cético de renome que se cite perante um assunto, não se deve contrapô-lo com a plebe rude, mas citar os oponentes a altura dos que estão sendo citados.

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