Eu li isso...

MANDEVILLE:
"A evolução é essencialmente um processo caprichoso, que generosamente permite a sobrevivência de criacionistas, astrólogos e até meteorologistas."

HAUGHTON, 1860:
"Nenhum progresso nas ci
ências naturais será pos­sível enquanto os homens tomarem as suas grosseiras conjecturas da verdade como fatos." (Revista de História Naturat)

MACBETH, 1971:
"Darwin era um amador. Não ensinou numa uni­versidade nem trabalhou num laboratório." (Recuperando Dar­win)

SEDGWICK, 1859:
"Muitas das suas conclusões são baseadas em supo­sições que não podem nem ser provadas nem desaprovadas." (Carta a C. Darwin)

HOPKINS, 1860:
"O grande defeito desta teoria é a falta de todas as provas positivas." (Fraser's Magazine)

MIVART, 1871:
"As conclus
ões do Sr. Darwin podem estar corretas, mas sentimos que agora temos, na verdade, o direito de exigir que sejam provadas antes de concordar com elas." (Quarterly Review)

MILL, 1875:
"O Sr. Darwin nunca pretendeu que a sua teoria fosse provada." (Sistema de lógica; oitava edição)

SEDGWICK, 1860:
"Há uma luz pela qual o homem pode ver e com­preender fatos e verdades como estes. Mas Darwin propositada­mente oculta-a dos nossos sentidos." (Spectator)

BRONN, 1860:
"Não precisamos mais duvidar, como antes, da possi­bilidade de descobertas posteriores que gradualmente irão preen­cher as imensas lacunas que agora nos confrontam... No entanto, enquanto isso não é possível, a teoria de Darwin é tão impossível como antes." (Neues Jahrbuch für Mineralogie)

FAWCETT, 1860:
"Pode parecer, de acordo com o registro geológico, que grupos inteiros de espécies aparentadas surgiram, de repente, sobre a face da Terra." (Macmillan's Magazine)

GOULD, 1977:
"A reconciliação de nossas ideias gradualistas com a aparência de descontinuidade é um problema clássico da história intelectual." (Ontogenia efïlogenia)

OLDROYD, 1980:
"Dificilmente poderemos supor que a teoria de Darwin nos dirá, com precisão semelhante, quais espécies irão sobreviver no futuro e quais se extinguirão." (Impactos darwinianos)

MAE-WAN HO E PETER SAUNDERS:
"Passou-se aproximadamente meio século desde a formulação da síntese neodarwiniana. Grande volume de pesquisa foi realizado dentro do paradig­ma que ela define. Ainda assim, os sucessos da teoria se limitam às minúcias da evolução, tal como a mudança adaptativa da coloração de mariposas, ao mesmo tempo que pouquíssimo tem a dizer sobre as questões que mais nos interessam, como, para começar, de que maneira surgiram as mariposas."

JPHN MCDONALD:
"Os resultados dos últimos vinte anos de pesquisa sobre a base genética da adaptação levaram-nos a um grande paradoxo darwimano. Aqueles [genes] que são obviamente variáveis em populações naturais não parecem cons­tituir a base de muitas das grandes mudanças adaptativas, enquanto que aqueles [genes] que parecem constituir, de fato, o fundamento de muitas, se­não da maioria, das grandes mudanças adaptativas, aparentemente não são variáveis em populações naturais.''

GEORGE MIKLOS:
"O que, então, essa teoria geral e abrangente de evolução prevê? Dado um punhado de postulados, tal como mudanças aleatórias e coeficientes de seleção, ela prognosticará frequências [em genes] ao longo do tempo. E assim que deve ser uma teoria geral da evolução?"

JERRY COYNE:
"Concluímos — inesperadamente — que há poucas provas que sustentem a teoria neodarwiniana: seus alicerces teóricos são fracos, assim como as evidências experimentais que a apóiam."

JOHN ENDLER:
"Embora se saiba muita coisa sobre mutação, ela ainda é, na maior parte, uma "caixa preta" no que diz respeito à evolução. Funções bioquímicas novas parecem ser raras na evolução, e a base de sua origem é virtualmente desco­nhecida."

SCHÜTZENBERGER:
"Há uma grande lacuna na teoria neodarwiniana da evolução, e acreditamos que ela deva ser de tal natureza que não possa ser conciliada com a concepção corrente da biologia."

STUART KAUFFMAN:
"Darwin e a evolução nos dominam, quaisquer que sejam as queixas dos cientistas criacionistas. Mas será correia essa tese? Melhor ainda, será adequada? Acredito que não. Não é que Darwin tenha errado, mas sim, compreendido apenas parte da verdade."

MIVART:
"O que caberia alegar (contra o darwinismo), poderia ser resumido da seguinte maneira: que a "seleção natural" é incapaz de explicar os estágios incipientes de estruturas úteis. Que não se harmoniza com a coexistência de estruturas muito semelhantes, de origem diferente. Que há fundamentos para pensar-se que diferenças específicas podem ser desenvolvidas súbita, e não gradualmente. Que ainda é sustentável a opinião de que as espécies têm limites definidos, embora muito diferentes, para sua variabilidade. Que certas formas transicionais fósseis estão ausentes, quando se poderia esperar que estivessem presentes... Que há numerosos fenómenos notáveis em formas orgânicas sobre os quais a "seleção natural" pouco tem a dizer."

Extraído de:
1 - Wilma George: "As Idéias de Darwin". Editora Culturix. São Paulo, 1982.
2 - Michael Behe: "A Caixa Preta de Darwin". Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 1996.

É isso!

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